domingo, 31 de março de 2013

Continuação  4ª Aula de Filosofia dos 1º Anos Ens. Médio M,T e Noite


IDEOLOGIA NA ESCOLA
          Há uma corrente de filósofos da educação denominada reprodutivista, da qual são representantes Bourdieu e Passeron. Esses pensadores franceses denunciam a escola como uma agência de "inculcação ideológica". Para eles, a escola contribui para a preservação do poder das classes dominantes promovendo a reprodução dos conhecimentos e dos valores necessários à transmissão social das desigualdades e das injustiças.
           Vejamos, a seguir, alguns valores ideológicos frequentemente promovidos  pela escola tradicional, de acordo com a interpretação reprodutivista: "Cada um pra si"; a escola frequentemente ensina os alunos a competirem uns com os outros, desenvolvendo, assim, o individualismo burguês. Cada aluno é estimulado a zelar exclusivamente pelo material didático de sua propriedade, a terminar primeiro as tarefas, a tirar a maior nota, a ser o primeiro da turma. Os valores ligados à solidariedade, ao crescimento compartilhado, ao espírito de cooperação ficam geralmente em segundo plano.
         Os sentimentos de Inferioridade e de submissão: os  alunos que fracassam na escola  ou não consegue o mesmo sucesso que alguns poucos são em geral ridicularizados e desprezados como ignorantes, burros etc. O processo educacional é conduzido de maneira que o aluno "fracassado" assuma, sozinho, a culpa de seu fracasso. Pretende-se convencê-lo de que ele é o único culpado do insucesso: "é burro", "não tem criatividade", "é preguiçoso", "é bagunceiro". "é vagabundo", "tem mau-caráter". Os que fracassam devem submeter-se aos vitoriosos, seguir suas ordens, imitar seus exemplos, obedecer aos membros da elite inteligente.
         O respeito pela ordem social vigente: o aluno é levado a reverenciar a ordem social existente, a respeitar as instituições do Estado, a seguir as regras do modo de produção econômico dominante, a admirar os homens ilustres da história oficial. Não há preocupação em desenvolver no aluno o senso crítico, a imaginação de alternativas possíveis para a realidade social instalada e outros tantos elementos necessários à transformação social.
         As teorias educacionais reprodutivistas tiveram o mérito de elaborar a crítica da escola tradicional, mas não apresentaram nenhuma proposta concreta para que o sistema de ensino deixasse de ser esse "instrumento de inculcação ideológica". Não apontaram, enfim, uma saída possível para a formulação de uma pedagogia comprometida com a emancipação popular e com a luta contra a injustiça e a opressão. Caíram no negativismo imobilista. Não se percebeu que a escola é um espaço aberto aos conflitos sociais. Um espaço dinâmico que pode ser utilizado tanto por aqueles que servem ao sistema dominante como por aqueles que desejam sua transformação.
          A partir das análises e denúncias dos reprodutivistas surgiram, no entanto, novas correntes de educadores progressistas que buscaram tornar a escola mais democrática, possibilitando o acesso das camadas populares a uma educação emancipadora e de boa qualidade.

Ideologia X filosofia
A força da teoria contra as ilusões ideológicas
Sapere ande! Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento (...) KANT
    
            Em sua origem grega, a palavra teoria significa uma visão explicativa de conjunto de ideias lançadas sobre a realidade. A teoria nasce e se desenvolve através de um trabalho árduo, que une ação e reflexão. Implica a elaboração de hipóteses sobre um determinado fenômeno e a contínua verificação  dessas  hipóteses,   para confirmá-las ou corrigi-las, em permanente contato com a realidade que pretende explicar
          A consciência fanática, própria do homem massificado, caracteriza-se pelo culto irracional de uma doutrina.
         A teoria filosófica constitui uma, construção aberta e dinâmica e criadora. Ao contrário, as ideologias são doutrinas fechadas, rígidas, pretensamente completas,  mas  na verdade lacunares, como já vimos. O  verdadeiro teórico se caracteriza pelo rigor de suas concepções. O ideólogo, pela rigidez de suas pregações. O primeiro tem consciência dos diferentes meios de abordar, conhecer e sentir a realidade. O segundo é marcado pelo dogmatismo estéril, cristalizado numa visão unilateral do mundo.
        Enfim, as teorias filosóficas são reflexões imbuídas do desejo de atingir a verdade. A ideologia é a racionalização que estabelece verdades para sustentar desejos.
       Assim, como atividade dinâmica, contínua e não petrificada na arrogância de uma perfeição definitiva, a filosofia nos ajuda a desmascarar o discurso ideológico, interessado em preservar e justificar o determinado “status quo” [1]
Conceitos-chave
Ideologia: sistema de ideias que elabora uma "compreensão da realidade para ocultar ou dissimular o domínio de um grupo social sobre outro”. Traços gerais: anterioridade, generalização e lacuna. A ideologia atua como uma forma de consciência parcial, ilusória e enganadora que se baseia na criação de conceitos e preconceitos como instrumentos de dominação,
Doutrina ideológica: concepção fechada, rígida, unilateral, lacunar. Estabelece "verdades" para sustentar desejos ocultos.
Racionalização: além do significado básico de "tornar racional", significa também a tendência para procurar argumentos e justificativas para Crenças ancoradas em preconceitos, emoções, interesses pessoais ou hábitos arraigados.


[1] Status quo: estado atual das coisas; situação sem mudança.








5ª Aula de História do 1º Ano Ens. Médio. M, T e N.


PERÍODOS DA HISTÓRIA EGÍPCIA

A história do Egito divide-se em três fases: o Antigo Império; Médio Império e o Novo Império. Ao longo desses três períodos, o Egito atingiu o apogeu. Porém, a partir do século VII a.C. o Egito foi invadido por vários povos e perdeu o seu antigo esplendor. A seguir, uma rápida explanação sobre cada período.
ANTIGO IMPÉRIO (3200 a.C. – 2100 a. C.)
Durante o Antigo Império foram construídas obras de drenagem e irrigação, que permitiram a expansão da agricultura; são desse período ainda as grandes pirâmides dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas nas proximidades de Mênfis, a capital do Egito na época.
As pirâmides eram túmulos dos faraós. Para o seu interior era levada grande quantidade de objetos que pertenciam ao soberano, como móveis, jóias e outros objetos preciosos.
Durante o Antigo Império, o faraó conquistou amplos poderes. Isso acabou gerando alguns conflitos: os grandes proprietários de terra e os chefes dos diversos nomos não aceitaram a situação e procuraram diminuir o poder do faraó. Essas disputas acabaram por enfraquecer o poder político do Estado.
MÉDIO IMPÉRIO (2100 a.C. – 1580 a.C.)
Durante o Médio Império, os faraós reconquistaram o poder político no Egito. A capital passou a ser Tebas.
Nesse período, conquistas territoriais trouxeram prosperidade econômica. Mas algumas agitações internas voltariam a enfraquecer o império, o que possibilitou, por volta de 1750 a.C., a invasão dos hicsos, povo nômade de origem asiática. Os hicsos permaneceram no Egito cerca de 170 anos.
NOVO IMPÉRIO (1580 a.C. – 715 a.C.)
O período iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por numerosas conquistas territoriais. Em seu final ocorreram agitações internas e outra onda de invasões. Devido ao enfraquecimento do Estado, o Egito foi conquistado sucessivamente pelos assírios (670 a.C.), persas (525 a.C.), gregos (332 a.C.) e romanos (30 a.C.)

POLÍTICA E SOCIEDADE DO EGITO ANTIGO

Inicialmente, os egípcios se organizaram por meio de um conjunto de comunidades patriarcais chamadas denomos. Os nomos eram controlados por um chefe chamado nomarca. Os nomos se agrupavam em duas regiões distintas, que formavam dois reinos rivais: o reino do Alto Egito e o reino do Baixo Egito.
Por volta de 3.200 a.C. o reino do Norte dominou o reino do Sul, unificando assim, o Egito. O responsável por essa união foi Menés, que passou, então, a ser chamado de faraó, cujo significado é “casa grande”, “rei das duas terras”. O poder dos reis passava de pai para filho, isto é, era hereditário. Como os egípcios acreditavam que os faraós eram deuses ou, pelo menos, representantes diretos dos deuses na Terra, a forma de governo que se instalou foi chamada de monarquia teocrática.
           
A ilustração abaixo representa como era dividida a sociedade no Antigo Egito:
Como podemos perceber, a sociedade egípcia era organizada em torno do faraó, senhor de todas as terras e de todas as pessoas. Ele era responsável pela justiça, pelas funções religiosas, pela fiscalização das obras públicas e pelo comando do exército. O faraó era considerado um deus vivo, filho de deuses e intermediário entre eles e a população. Em sua honra, realizavam-se inúmeros cultos.
Abaixo do faraó, e em ordem de importância, estavam o Vizir do Alto Egito, o do Baixo Egito e o Sumo-Sacerdote de Amon-Rá, um dos principais deuses do Egito Antigo. Os vizires contavam com a ajuda dos supervisores e dos nomarcas, isto é, os governadores dos nomos, os distritos do Egito. Os nomarcas por sua vez, eram auxiliados pelos funcionários do governo, os escribas, que sabiam ler e escrever.
A centralização política do Egito não foi de fato uma constante em sua história. Vários episódios de dissolução do Estado podem ser observados durante sua trajetória. Por volta de 2.300 a.C., uma série de contendas internas e invasões deram fim à supremacia do faraó. Nos três séculos subseqüentes os nomos voltaram a ser a principal unidade de organização sócio-política. Esse primeiro período que vai da unificação ao restabelecimento dos nomos corresponde ao Antigo Império.
Ao fim do século XXI a.C., o Estado centralizado foi restabelecido graças aos esforços do faraó Mentuhotep II. A servidão coletiva foi mais uma vez adotada, permitindo a construção de vários canais de irrigação e a transferência da capital para a cidade de Tebas. Mesmo sendo um período de diversas conquistas e desenvolvimento da cultura egípcia, o Médio Império chegou ao seu fim em 1580, com a dominação exercida pelos hicsos.
A presença estrangeira serviu para que os egípcios se unissem contra a presença dos hicsos. Com a expulsão definitiva dos invasores, temos o início do Novo Império.
Nessa época, presenciamos a dominação egípcia sob outros povos. Entre as civilizações dominadas pelos egípcios, destacamos os hebreus, fenícios e assírios. Tal expansão das fronteiras possibilitou a ampliação das atividades comercias durante o Novo Império.
O Novo Império, considerado o mais estável período da civilização egípcia, teve seu fim com a deflagração de uma série de invasões. Os assírios, persas, macedônios e romanos invadiram e controlaram o Egito ao longo da Antigüidade. Ao longo de mais de 2500 anos, os egípcios ainda foram alvo do controle árabe, turco e britânico.


ECONOMIA

A agricultura era a atividade econômica principal dos egípcios. Inicialmente, para melhor aproveitar as águas do rio Nilo, os camponeses uniam-se, empenhando-se na construção de diques e no armazenamento de cereais para a época de escassez.
Com o tempo, a produção agrícola tornou-se variada, sendo cultivados algodão, linho (utilizados na fabricação de roupas), trigo, cevada, gergelim, legumes, frutas e, principalmente, oliveiras.
Às margens do rio os camponeses faziam pomares e hortas, produzindo favas, lentilhas, grão–de–bico e pepinos. Cultivavam ainda uva, utilizada na fabricação do vinho.
Perto de suas casas, eles criavam porcos e carneiros. O trabalho no campo era realizado com o auxílio de um arado de madeira puxado por bois.
Os camponeses que moravam nos pântanos e nos lagos costeiros, organizados em equipes, criavam em tanques numerosas variedades de peixes. O peixe, seco e conservado, era consumido muitas vezes com pão e cerveja, e constituía parte importante da alimentação dos egípcios.
Contando com um intenso artesanato, o comércio também foi outra importante atividade econômica no Egito Antigo.

RELIGIÃO

A religião desempenhava papel importante na sociedade egípcia: todos os aspectos da vida de um egípcio eram regulados por normas religiosas.
Havia cerimônias religiosas para os acontecimentos individuais: nascimento, casamento, morte, etc., e também para os acontecimentos que envolviam toda a sociedade, como as festas na época da colheita.
Abertura da Boca: um dos rituais funerários do Antigo Egito

As crenças egípcias giravam em torno da adoração de vários deuses, o politeísmo, e a crença em deuses com forma humana e animal, o antropozoomorfismo. Muitos deles eram associados a determinadas forças da natureza. O politeísmo egípcio era acompanhado pela forte crença em uma vida após a morte. É a partir desse princípio religioso que podemos compreender a complexidade dos rituais funerários e a preparação dos cadáveres através do processo de mumificação.
Os antigos egípcios acreditavam numa vida após a morte e no retorno do espírito ao corpo. Muito do que conhecemos hoje sobre os costumes e o modo de vida do Egito Antigo está associado a essa crença. A maior parte do nosso conhecimento vem da análise das pinturas e dos objetos deixados pelos egípcios nos túmulos.
RITUAIS DE VIDA E MORTE
Os egípcios acreditavam na vida após a morte, mas se quisessem gozar o outro mundo, seus corpos teriam de sobreviver. Por essa razão, mumificavam seus mortos. A técnica de preservar corpos é chamada de embalsamamento e os egípcios foram verdadeiros mestres nessa atividade.
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Deus Anúbis realizando uma mumificação

Após a morte, o corpo era esvaziado e desidratado com a ajuda de um sal especial. Em seguida, embalsamado e envolvido com faixas de tecido de linho. As vísceras do morto eram colocadas separadamente em quatro recipientes.
Somente o coração era substituído por algum objeto. Por ser impossível conservá-lo, uma peça em forma de escaravelho (inseto de quatro asas, também chamado de bicho-bolo) era colocada em seu lugar. Em geral, um texto sagrado envolvia o novo "coração". Assim, o anterior era substituído simbolicamente.
Enquanto os embalsamadores se ocupavam da proteção do corpo, uma sepultura era preparada e decorada.
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Capela funerária de Tutmés III

Nem todos os egípcios eram enterrados em pirâmides, como acontecia com os faraós. O sepultamento variava conforme a posição social do indivíduo e sua riqueza. Havia outros tipos de túmulos: os hipogeus e as mastabas.
Os hipogeus eram túmulos subterrâneos cavados nas rochas, principalmente nos barrancos de rios ou nas encostas de montanhas. Podiam possuir vários compartimentos e ser ricamente decorados. As mastabas eram tumbas, de base retangular, que tinham no interior uma sala para oferendas, uma capela e uma câmara mortuária subterrânea, onde ficavam os mortos. As pessoas mais humildes eram enterradas em covas simples no meio do deserto.
Para o interior do túmulo, os egípcios levavam objetos de uso diário e as riquezas que possuíam e pintavam cenas cotidianas. Acreditavam que, agindo assim, garantiriam o conforto na vida após a morte.
Um ponto curioso nos rituais do Egito era a zoolatria, ou seja, a adoração de animais. Os animais tidos como sagrados eram também cuidadosamente mumificados, após a morte, e depositados em cemitérios especiais.


OS DEUSES

Os egípcios cultuavam inúmeros deuses, com funções e aspectos variados. Existiam deuses cultuados em todo Egito e outros adorados apenas em determinados lugares. Entre os primeiros estavam os deuses ligados à morte e ao enterro, como Osíris.
O culto ao Isis e Osíris era o mais popular no Egito Antigo. Acreditava-se que Osíris e sua irmã-esposa, Isis, tinham povoado o Egito e ensinado aos camponeses as técnicas da agricultura. Conta a lenda que o deus Set apaixonou-se por Isis e por isso assassinou Osíris. Esse ressuscitou e dirigiu-se para o Além, tornando-se o deus dos mortos.
Os antigos egípcios acreditavam que as lágrimas de Isis, que chorava a morte do esposo, eram responsáveis pelas cheias periódicas do Nilo. Também era adorado o deus Hórus, filho de Isis e Osíris.

O CONHECIMENTO E AS ARTES
Os egípcios desenvolveram importantes conhecimentos em diversas áreas: na aritmética, na astronomia, ma química e na área da saúde.
A medicina egípcia apresentava grandes avanços, como a criação de tratamentos médicos, delicadas intervenções cirúrgicas e tratamento de doenças, destaca-se ainda, a mumificação de cadáveres.
A fim de resolver problemas práticos desenvolveram técnicas como o controle das inundações, a construção de sistemas hidráulicos, a preparação da terra para a semeadura de acordo com o ciclo das estações.
As manifestações artísticas tinham evidente conotação religiosa sempre voltadas para a glorificação dos deuses e a vida de alguns faraós. Na arquitetura e na engenharia a construção de pirâmides e templos representaram um grande avanço em tais áreas.

A ESCRITA EGIPCIA

A escrita egípcia era feita com sinais ou caracteres pictóricos que representavam imagens de pássaros, insetos, objetos, etc., conhecidos como hieróglifos.
Segundo a maioria dos historiadores, os egípcios começaram a utilizar os hieróglifos por volta de 3200 a.C. Essa, com certeza é uma das escritas mais antigas do mundo.
Nesta escrita, cada sinal representava um objeto: havia partes do corpo humano, plantas, animais, edifícios, barcos, utensílios de trabalho, profissões, armas. Com o tempo, esses desenhos foram substituídos por figuras mais simplificadas ou por símbolos gráficos.
Para representar sentimentos, como ódio ou amor, ou ações como amar e sofrer, os egípcios desenhavam objetos cujas palavras que os designavam tinham sons semelhantes aos das palavras que os hieróglifos se referiam a algo concreto, havia um sinal vertical ao lado de cada figura. Se fossem referentes a algo abstrato, havia o desenho de um rolo de papiro. Se correspondesse à determinada pessoa, os hieróglifos traziam sempre a imagem de uma figura feminina ou masculina, mostravam um pequeno sol. Para completar, os hieróglifos podiam ser escritos da direita para a esquerda ou vice-versa a ordem certa, em cada caso, dependia da direção dos olhos das figuras humanas ou dos pássaros representados.

            A partir dos hieróglifos, os egípcios desenvolveram outros sistemas. Veremos agora, em síntese, como eram empregados esses sistemas:
  • Hieroglífico: considerado sagrado, era utilizado pelos sacerdotes;
  • Hierático: era mais simples, utilizado pelos escribas nos papiros;
  • Demótico: o mais simplificado era de uso popular.
Para escrever era utilizado o papiro, espécie de papel fabricado com o talo de uma planta de mesmo nome, acompanhado de pincéis, paletas, tinteiros e um pilão. Quando eles iam escrever esmagavam os pigmentos no pilão e depois transferiam a tinta para o tinteiro, que tinha duas cavidades: Uma para tinta vermelha e outra para a tinta preta. Os pincéis eram umedecidos com água que ficava numa bolsa de couro. Algumas paletas tinham caráter espiritual para os escribas, sendo guardadas em seus túmulos.
A escrita hieroglífica foi decifrada pelo francês Jean-François Champollion, que, após anos de estudo, concluiu seu trabalho em 1822, decifrando a Pedra de Roseta, um pedaço de basalto negro onde estava gravado um texto em grego, hieróglifos e demótico.
Quem realizava este trabalho de registro eram os escribas. Os escribas eram altos funcionários a serviço do faraó. Tinham como dever, anotar o que acontecia nos campos, contar os grãos, registrar as cheias do Nilo, calcular os impostos que os camponeses deveriam pagar, escrever contratos, atas judiciais, cartas, além de registrar os outros produtos que entravam no armazém.
Além da escrita, os escribas tinham que conhecer as leis, saber calcular impostos e ter noções de aritmética. Os escribas possuíam um pictograma próprio, representado pela paleta. Lê-se sech (escrever), e faz parte das palavras relacionadas com arquivos, impostos e tributos.

A VIDA COTIDIANA DOS EGÍPCIOS

A maior parte da população egípcia morava em pequenas cabanas feitas de junco, madeira e barro. As casas eram construídas nos locais mais elevados, para não serem atingidas pelas inundações. Essas casas, além de fornecer abrigo nas noites frias, protegiam das tempestades de areia. Nas épocas de muito calor, as famílias procuravam locais mais elevados para tomar ar fresco e fugir do mormaço do interior das casas.
A casa dos camponeses era simples, geralmente com uma única divisão e quase sem móveis. Os camponeses possuíam apenas algumas esteiras, alguns utensílios de cozinha e alguns vasos. Como não havia talhares, as pessoas comiam com as mãos.
As casas dos egípcios mais ricos eram confortáveis. Feitas com tijolos de barro secos ao sol, elas eram bem decoradas e mobiliadas. Possuíam camas, mesas, cadeiras, e os bancos tinham assentos de couro ou de palha. Mesmo as casas de alguns artesãos, que não eram ricos, eram bem melhores que as casas dos camponeses.
A alimentação dos egípcios consistia de pão, cebola, alho, favas, lentilhas, rabanetes, pepinos e, às vezes, peixe. Essa alimentação era regada por cerveja não fermentada. Os pobres só comiam carne e frutas nos dias de festas. O vinho só aparecia na mesa dos ricos, que, além dos alimentos citados, consumiam frutas, queijos e carnes de animais domésticos e selvagens.
Em suas atividades de caça e pesca no Nilo, os egípcios navegavam em pequenas e frágeis embarcações feitas de feixes de papiro atados. Os pescadores trabalhavam em grupos e utilizavam enormes redes. Os nobres, porém, pescavam só por diversão, com auxílio de lanças.
Os camponeses e artesãos vestiam-se apenas com um pedaço de tecido, colocado em forma de tanga em volta da cintura. As mulheres usavam uma longa túnica e os meninos geralmente andavam nus. Os ricos usavam trajes mais requintados. Os nobres, por exemplo, usavam um saiote pregueado e suas mulheres, vestidos bordados com contas.
Nas cerimônias, tanto os homens como as mulheres usavam pesadas perucas. Além disso, independentemente de idade ou sexo, os egípcios gostavam de usar imensas jóias – tiaras, brincos, colares, anéis, braceletes e pulseiras. Essas jóias podiam ser de ouro, prata, pedras semipreciosas, contas de vidro, conchas ou pequenas pedras polidas de cores bonitas.
Os egípcios tinham ainda seus jogos e divertimentos. Os jovens nobres, por exemplo, costumavam sair em carros puxados por cavalos para ir ao rio pescar, apanhar aves ou caçar hipopótamos e crocodilos.
A luta e a natação eram os esportes mais populares. Os barqueiros costumavam formar equipes e fazer competições no rio. Nessas ocasiões iam armados com paus a fim de derrubar seus adversários na água.
Os egípcios apreciavam muito os jogos de tabuleiro. Esses jogos assemelhavam-se aos jogos de xadrez e de damas que conhecemos hoje.
As crianças egípcias também tinham seus jogos e brinquedos. Gostavam muito de dançar, disputar jogos de equipe, e brincar com bonecas e bolas.
           
AS MULHERES NA SOCIEDADE EGÍPCIA
Os relevos e pinturas dos túmulos fornecem imenso e importante material para se estudar a vida cotidiana dos amigos egípcios. Apesar de os grandes túmulos terem pertencido apenas aos membros dos grupos sociais mais ricos, algumas cenas de seu interior permitem-nos lançar um olhar sobre o cotidiano de grande parte da população.
As informações transmitidas por estas cenas podem ser complementadas por objetos de uso diário, que eram muitas vezes sepultados com seus proprietários. Os textos literários e administrativos são também importantes.
Assim, é possível conhecer um pouco o papel das mulheres no Egito Antigo analisando a decoração dos túmulos. Nessas cenas, a esposa ou a mãe do proprietário do túmulo têm maior destaque. Em geral, as duas aparecem vestidas de forma simples, mas elegante, sentadas comodamente com o homem à mesa de oferendas. Por vezes, elas acompanham o homem quando ele observa cenas de trabalho.
No outro extremo, encontramos as mulheres ocupadas em trabalhos servis, fazendo pão e cerveja, fiando ou tecendo. São atividades feitas, provavelmente, em aposentos domésticos de uma casa mais rica.
A cor amarelada da pele das mulheres indica, entre outras coisas, uma menor exposição ao sol do que a dos homens, representados com aparência mais avermelhada. Isso sugere uma reclusão maior da mulher.
É possível que não fosse seguro para elas se aventurarem pelos espaços externos. Um texto de Ramsés III afirma: "Tornei possível à mulher egípcia seguir seu caminho, podendo as suas viagens prolongar-se até onde ela quiser, sem que qualquer outra pessoa a assalte na estrada", o que implica não ter sido sempre este o caso.
Nos túmulos mais antigos as mulheres estão ausentes dos trabalhos de maior destaque e das diversões mais agradáveis. Para além das cenas de tocadoras de instrumentos e de dançarinas acrobáticas, o papel das mulheres neste período parece ter sido muito restrito.
As mulheres não tinham quaisquer títulos importantes e, à exceção de alguns membros da família real e das rainhas, dispunham de pouco poder político.
O titulo que detinham em geral era o de senhora da casa. Quase todas eram analfabetas.

terça-feira, 26 de março de 2013


5ª Aula de Filosofia 2º Ano Ens. Médio - M,T, e N.
Amor
Amor é o nível ou grau de responsabilidade, utilidade e prazer com que lidamos com as coisas e pessoas que conhecemos. 
A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação. É tido por muitos como a maior de todas as conquistas do ser.
Características do amor
Fala-se do amor das mais diversas formas: amor físico, amor platônico, amor materno, amor à vida. É o tipo de amor que tem relação com o caráter da própria pessoa e a motiva a amar (no sentido de querer bem e agir em prol).
As muitas dificuldades que essa diversidade de termos nos oferece, em conjunto à suposta unidade de significado, ocorrem não só nos idiomas modernos, mas também no grego e no latim.
O grego possui várias palavras para amor, cada qual denotando um sentido diferente e específico.
No latim encontramos amordilectiocharitas, bem como Eros, quando se refere ao amor personificado numa deidade.
Amar também tem o sentido de gostar muito, sendo assim possível amar qualquer ser vivo ou objeto.
Amor platônico
Amor platônico é uma expressão usada para designar um amor ideal, alheio a interesses ou gozos. Um sentido popular pode ser o de um amor impossível de se realizar, um amor perfeito, ideal, puro, casto.
Trata-se, contudo, de uma má interpretação da filosofia de Platão, quando vincula o atributo "platônico" ao sentido de algo existente apenas no plano das ideias. Porque Ideia em Platão não é uma cogitação da razão ou da fantasia humana. É a realidade essencial. O mundo da matéria seria apenas uma sombra que lembraria a luz da verdade essencial. (Mito da Caverna)
A expressão amor platônico é uma interpretação equivocada do conceito de Amor na filosofia de Platão. O amor em Platão é falta. Ou seja, o amante busca no amado a Ideia - verdade essencial - que não possui. Nisto supre a falta e se torna pleno, de modo dialético, recíproco.
Em contraposição ao conceito de Amor na filosofia de Platão está o conceito de paixão. A paixão seria o desejo voltado exclusivamente para o mundo das sombras, abandonando-se a busca da realidade essencial. O amor em Platão não condena o sexo, ou as coisas da vida material.
Na obra Simpósio (de Platão), há uma passagem sobre o significado do amor. Sócrates é o mais importante dentre os homens presentes. Ele diz que na juventude foi iniciado na filosofia do amor por Diotima de Mantinea, que era uma sacerdotisa. Diotima lhe ensinou a genealogia do amor e por isso as ideias de Diotima estão na origem do conceito socrático-platônico do amor. Segundo Joseph Campbell, "não é por acaso que Sócrates nomeia Diotima como aquela que lhe deu as instruções e os métodos mais significativos para amar/falar. A palavra falada por amor é uma palavra que vem das origens."
Perspectiva filosófica

Diferentemente do conceito de amor platônico, quando se fala do amor em Platão estamos nos referindo ao pensamento deste filósofo sobre o amor. A noção de amor é central no pensamento platônico. Em seus diálogos, Sócrates dizia que o amor era a única coisa que ele podia entender e falar com conhecimento de causa. Platão compara-o a uma caçada (comparação aplicada também ao ato de conhecer) e distinguia três tipos de amor: o amor terreno, do corpo; o amor da alma, celestial (que leva ao conhecimento e o produz); e outro que é a mistura dos dois. Em todo caso o amor, em Platão, é o desejo por algo que não se possui.
A temática do amor é comum a quase todos os filósofos gregos, entendido como um princípio que governa a união dos elementos naturais e como princípio de relação entre os seres humanos.
Depois de Platão, entretanto, só os platônicos e os neoplatônicos consideraram o amor um conceito fundamental. Em Plutarco o amor é a aspiração daquilo que carece de forma (ou só a tem minimamente) às formas puras e, em última instância, à Forma Pura do Bem. Em "As Enéadas", Plotino trata do amor da alma à inteligência; e na sua Epistola ad Marcelam, Porfírio menciona os quatro princípios de Deus: a fé, a verdade, o amor e a esperança. No pensamento neoplatônico, o conceito de amor tem um significado fundamentalmente metafísico ou metafísico-religioso.
O amor original
O amor, para ocorrer, não importando os níveis: se social, afetivo, paternal ou maternal, fraternal - que é o amor entre irmãos e companheiros - deve obrigatoriamente ser permitido. O que significa ser amor permitido? Bem, de fato quase nunca pensa-se sobre isso porque passa tão despercebido que atribui-se a um comportamento natural do ser humano ou de outros seres vivos. Mas não, a permissão aqui referida toma-se por base um sentimento de reciprocidade capaz de dar início e alargar as relações de afetividade entre duas ou mais pessoas ou seres que estão em contato e que por ventura vêm a nutrir um sentimento de afeição ou amor entre si.
A permissão ocorre em um nível de aceitação natural, mental ou físico, no qual o ser dá abertura ao outro sem que sejam necessárias quaisquer obrigações ou atitudes demeritórias ou confusas de nenhuma das partes. A liberdade de amar, quando o sentimento preenche de alguma forma a alma e o corpo e não somente por alguns minutos, dias ou meses, mas por muitos anos, quiçá eternamente enquanto dure e mais nas lembranças e memórias.
Por que você me ama? Porque você permitiu. Essa frase remete ao mais simples mecanismo de reciprocidade e lealdade, se um pergunta ao outro a razão de seu sentimento de amor em direção a ele, a resposta só poderia ser essa. A razão do sentimento de amor em direção à outra pessoa recai na própria pessoa amada, que em seus gestos, palavras, pensamentos e ações conferiram permissão a que a outra pessoa ou ser - podendo até ser um animal de estimação - o dedicasse aquele sentimento de amor.
O amor pode ser entendido de diferentes formas, e tomado por certo conquanto é um sentimento, dessa forma é abstrato, sem forma, sem cor, sem tamanho ou textura. Mas é por si só: O sentimento em excelência; o que quer dizer que é o sentimento primário e inicial de todo e cada ser humano, animal ou qualquer outro ser dotado de sentimentos e capacidade de raciocínio natural.
Todos carecem de amor e querem reconhecer esse sentimento em si e nos outros, não importando idade ou sexo. O amor é vital para nossas vidas como o ar, e é notoriamente reconhecido que sem amor a criatura não sobrevive conquanto o amor equilibra e traz a paz de espírito quando é necessário.
Eros
Eros representa a parte consciente do amor que uma pessoa sente por outra. É o amor que se liga de forma mais clara à atração física, e frequentemente compele as pessoas a manterem um relacionamento amoroso continuado. Nesse sentido também é sinônimo sensualidade que leva a atração física e depois às relações sexuais.
Ao contrário vem a Psique, que representa o sentimento mais espiritual e profundo.
Pragma
Pragma (do grego, "prática", "negócio") seria uma forma de amor que prioriza o lado prático das coisas. O indivíduo avalia todas as possíveis implicações antes de embarcar num romance. Se o namoro aparente tiver futuro, ele investe. Se não, desiste. Cultiva uma lista de pré-requisitos para o parceiro ou a parceira ideal e pondera muito antes de se comprometer. Procura um bom pai ou uma boa mãe para os filhos e leva em conta o conforto material. Está sempre cheio de perguntas. O que será que a minha família vai achar? Se eu me casar, como estarei daqui a cinco anos? Como minha vida vai mudar se eu me casar?
Amor interessado em fazer bem a si mesmo, Amor que espera algo em troca.
Philia
Em grego, Philia significa altruísmo, generosidade. A dedicação ao outro vem sempre antes do próprio interesse. Quem pratica esse estilo de amor entrega-se totalmente à relação e não se importa em abrir mão de certas vontades para a satisfação do ser amado. Investe constantemente no relacionamento, mesmo sem ser correspondido. Sente-se bem quando o outro demonstra alegria. No limite, é capaz até mesmo de renunciar ao parceiro se acreditar que ele pode ser mais feliz com outra pessoa. É visto por muitos, como uma forma incondicional de amar.
A interpretação cristã sobre a origem de Jesus, engloba este tipo de amor para descrever o ato de Deus, que, ao ver a humanidade perdida, entrega seu filho unigênito, para ser morto em favor do homem.
Storge
O nome da divindade grega da amizade é Storge. Por isso, quem tende a ter esse estilo de amor valoriza a confiança mútua, o entrosamento e os projetos compartilhados. O romance começa de maneira tão gradual que os parceiros nem sabem dizer quando exatamente. A atração física não é o principal. Os namorados-amigos não tendem a ter relacionamentos calorosos, mas sim tranquilos e afetuosos. Preferem cativar a seduzir. E, em geral, mantêm ligações bastante duradouras e estáveis. O que conta é a confiança mútua e os valores compartilhados. Os amantes do tipo storge revelam satisfação com a vida afetiva. Acontece geralmente entre grandes amigos. Normalmente os casais com este tipo de amor conhecem muito bem um ao outro.
Sexo
A palavra amor pode ser entendida também como sexo, quando usada em expressões como "fazer amor", "make love" (em inglês), "hacer el amor" (em castelhano), "faire l'amour" (em francês). Os hispanófonos, por exemplo, encontramos a palavra "amor" sendo, em geral, substituída por variações de "querer", como em "yo te quiero", em detrimento do possível "te amo" em espanhol.
Estilos de Amor
Susan Hendrick e Clyde Hendrick desenvolveram uma Escala de Atitudes Amorosas baseados na teoria de Alan John Lee, teoria chamada Estilos de amor. Lee identificou seis tipos básicos em sua teoria. Nestes tipos as pessoas usam em suas relações interpessoais:
  • Eros - um amor apaixonado fundamentado e baseado na aparência física
  • Psiquê - um amor "espiritual", baseado na mente e nos sentimentos eternos
  • Ludus - o amor que é jogado como um jogo; amor brincalhão
  • Storge - um amor afetuoso que se desenvolve lentamente, com base em similaridade
  • Pragma - amor pragmático, que visualiza apenas o momento e a necessidade temporária, do agora
  • Mania - amor altamente emocional, instável; o estereótipo de amor romântico ou apaixonado.
  • Ágape - amor altruísta; espiritual
De acordo com a pesquisa de Hendrick e Hendrick, os homens tendem a ser mais lúdicos e maníacos, enquanto as mulheres tendem a ser stórgicas e pragmáticas. Relacionamentos baseados em amor de estilos semelhantes tendem a durar mais tempo. Em 2007, pesquisadores da Universidade de Pavia liderados pelo Dr. Enzo Emanuele forneceram provas da existência de uma base genética para variações individuais em verificada na Teoria dos Estilos amorosos de Lee.
O Eros relaciona-se com a dopamina no sistema nervoso e a Mania à serotonina.
Atração física, paixão e amor
Atração física
Na atração física reside os nossos instintos atrelados ao nosso estado fisiológico como as necessidades sexuais, prazer e perpetuidade da espécie.
Paixão
A paixão é um forte sentimento que se pode tomar até mesmo como uma patologia provinda do amor. Manifestada a paixão em devida circunstância, o indivíduo tende a ser menos racional, priorizando o instinto de possuir o objeto que lhe causou o desejo. Sendo assim, o apaixonado pode transcender seus limites no que tange a razão e, em situações extremas, beira a obsessão.
Essa atração intensa e impetuosa está intimamente ligada à baixa de serotonina no cérebro: substância química (neurotransmissor) responsável por vários sentimentos e patologias, dentre eles a ansiedade e o estresse; a depressão e a psicose obsessiva-compulsiva.
Amor Interpessoal
O Amor Interpessoal se refere ao amor entre os seres humanos. É um sentimento mais potente do que um simples gostar entre duas ou mais pessoas. Sem amor refere-se aos sentimentos de amor que não são reciprocidade. O Amor interpessoal é mais associado com relações interpessoais. Tal amor pode existir entre familiares, amigos e casais. Há também uma série de distúrbios psicológicos relacionados ao amor, como erotomania.
  • Alguns sentimentos que são frequentemente associados com Amor Interpessoal:
    • Carinho: sentimentos de ternura e / ou querendo proximidade física
    • Atração: satisfazer necessidades básicas emocionais
    • Altruísmo: altruísta ou altruísta preocupação para outrem
    • Reciprocidade: se o amor é recíproco
    • Compromisso: um desejo de manter o amor
    • Intimidade emocional: a troca de emoções e sentimentos
    • Amizade: o espírito entre amigos
    • Parentesco: laços familiares
    • Paixão: desejo constante, sentido via modificação do ritmo cardíaco
    • Intimidade física: compartilhamento do espaço pessoal e íntimo
    • A auto-interesse: quando se visa recompensas
    • Serviço: desejo de ajudar
A sexualidade pode ser um elemento importante na determinação da forma de um relacionamento. Enquanto a atração sexual, muitas vezes, cria um novo vínculo sexual. Esta intenção, quando isolada, pode ser considerada indesejável ou inadequada em certos tipos de amor. Em muitas religiões e sistemas de ética é considerada errada, a maneira de agir sobre desejo sexual para com a família de forma imediata. Como por exemplo: para as crianças, ou fora de um relacionamento empenhado. No entanto, há muitas maneiras de expressar amor apaixonado sem sexo. Afeto, intimidade emocional, partilha de interesses e experiências são comuns nas amizades e amores de todos os seres humanos.

domingo, 24 de março de 2013


3ª  e 4ª Aula de História do 1º Ano Ens. Médio - Manhã, Tarde e Noite.


Hebreus


OBJETIVO:este módulo apresentará uma visão sobre o mundo dos hebreus ou também chamados , israelitas. Descendentes do patriarca Abraão, tiveram uma vida de muitas peregrinações. Como era seu modo de vida, política, religião e sociedade e que contribuições deixaram para as próximas civilizações.

Hebreus(israelitas)


Qual a origem e significado do termo “hebreu”?

Esse nome vem da raiz ‘a-vár’, que significa “passar, transitar, atravessar, cruzar”. Esse nome denota viadantes, aqueles que ‘passam adiante’. Isto porque os israelitas por um tempo realmente levaram uma vida nômade.

Os hebreus tiveram uma história de migração, lutas, fugas e cativeiros, mas procuravam e conseguiram preservar sua cultura.

A civilização hebraica, formada por pastores nômades viviam na cidade de Ur, na Mesopotâmia. Conduzidos por Abraão, partiram de Ur e se estabeleceram na Palestina. No meio do seu território havia o rio Jordão, que fazia da região a área mais fértil e favorável para a agricultura. Eles chegaram a Palestina por volta de 2.000 a. C., esse território era conhecido como terra de Canaã.

Você encontrará um registro completo sobre a vida dos hebreus na Bíblia. Lá estão registrados toda sua peregrinação, sua moral, costumes, leis e história religiosa. Eles deixaram como herança o monoteísmo,a crença em um único Deus verdadeiro, muito embora nos primórdios de sua história cultuarem vários Deuses, como Baal e Moloch.

Podemos dividir a história dos hebreus em 3 etapas: governo dos patriarcas, governo dos juízes e governo dos reis.

Então, vamos começar??!!

GOVERNO OU ERA DOS PATRIARCAS


Os hebreus eram dirigidos por patriarcas, estes eram líderes políticos, que eram encarados como o “pai” da comunidade.

O primeiro grande líder, ou patriarca hebreu foi Abraão, segundo o antigo testamento. Abraão era mesopotâmico, originário de Ur, da Caldéia.

Abraão conduziu os hebreus de Ur, rumo a Palestina( terra prometida). Chegaram por volta de 2000 a. C., viveram na Palestina por quase três séculos. Durante esse tempo, Abraão fundou uma cultura religiosa monoteísta. Eles saíram de Ur em direção a terra Prometida confiando na promessa de seu único Deus Jeová de levá-los a uma terra que mana ‘leite e mel’.

 Depois de Abraão, a liderança foi passando de pai para filho. De Abraão foi para Isaque e depois para Jacó. Este último, teve um destaque interessante, pois Jacó teve seu nome mudado para Israel e teve doze filhos, que deram origem as doze tribos de Israel.

Mas tiveram tempos complicados. Os hebreus tiveram conflitos com vizinhos e uma terrível seca que assolou a Palestina, obrigando-os a emigrar para o Egito, onde permaneceram por mais de 400 anos. Eram perseguidos e escravizados pelos faraós.

Somente a ideia de libertação consolou um povo abatido e escravizado. Essa ideia veio por meio de Moisés. Os hebreus liderados por ele , fugiram do Egito. Essa fuga é conhecida como “Êxodo”. Podemos ver no êxodo, do relato bíblico algumas particularidades, como a ocasião em que o Deus dos hebreus , Jeová, abriu o mar Vermelho. Eles fugiram do Egito, perambularam 40 anos no deserto e por fim retornaram à palestina.

Durante a perambulação , Moisés não chegou a entrar na Palestina, por isso quem os conduziu até lá foi Josué, sucessor de Moisés. Mas para reapossarem a Palestina, os hebreus tiveram que travar intensas lutas com os cananeus e posteriormente com os filisteus, povos que ocuparam a região. Foram quase 2 séculos de lutas e nesse período os hebreus foram governados pelos juízes.

E assim passamos para a segunda era hebraica.

GOVERNO OU ERA DOS JUÍZES


Antes quem julgava os hebreus era o patriarca. Agora havia líderes militares, indicados das doze tribos que julgavam tudo. Esse período se estendeu por uns 300 anos, entre a conquista da Palestina ( chamada  também de Canaã) até o início da monarquia.

Entre esses chefes estavam: Gideão, Jefté, Samuel e Sansão, conhecido por sua monstruosa força.

GOVERNO OU ERA DOS REIS( MONARQUIA)


Os filisteus ainda representavam muita ameaça aos hebreus, visto que lutavam pelo completo controle do território da Palestina. Isso fez com que os hebreus instituíssem a monarquia, para poder assim centralizar o poder e ter mais força para enfrentar os adversários.

O primeiro rei hebreu foi:Saul, da tribo de Benjamim. Ele , porém não teve sucesso em enfrentar os inimigos e , em batalha ao ver que não conseguiria derrotar seus adversários, ele e seu escudeiro se suicidam.

Já no século XI a. C.,Davi , sucessor de Saul, conseguiu mostrar eficiência  nos combates militares. Venceu os inimigos, tornou a nação hebraica forte e estabilizada. Tinham um exército brilhante e Jerusalém se tornou a capital. Davi conseguiu o grande feito de expandir os domínios do reino.

Seu filho , Salomão, o sucedeu em 966 a. C., este ficou conhecido na história pela imensa fortuna e sabedoria que adquiriu. Se tornou rei muito jovem, segundo a Bíblia, sua primeira esposa foi a filha de faraó, mas depois dela chegou a ter 700 esposas e 300 concubinas. Ampliou a participação no comércio, construiu várias obras públicas, como o famoso templo de Jerusalém, dedicado a Jeová. Os exageros iam da economia à cultura.

Mas haviam altos impostos e os camponeses trabalhavam muito nas construções. Isso gerou descontentamento geral que piorou com a morte de Salomão. O resultado foi que com o filho de Salomão, o reino acabou se dividindo. Criando o  reino de Israel e o reino de Judá. Com as capitais em Samaria e Jerusalém , respectivamente.

O reino , com isso o reino ficou vulnerável e logo foi levado ao cativeiro pelos babilônios. Estes saquearam o templo em Jerusalém e destruíram tudo. O cativeiro iniciou-se em 587 a. C. e durou até 538 a.C.. depois houve o retorno a Palestina e o início da reconstrução das muralhas da cidade , do templo e da própria cidade.

Mais tarde, foram conquistados novamente pelos greco-macedônios e pelos romanos.

Em 70 d.C. Tito, general romano, destruiu Jerusalém e os hebreus abandonaram a Palestina. Esse abandono é chamado de Diáspora.

Somente em 1948 foi fundado novamente o Estado de Israel, junto com conflitos com árabes e de outras nacionalidades. Mas somente nos anos 90 , foi que surgiram acordos, mas não com paz completa.

SOCIEDADE HEBRAICA


A maioria eram camponeses, pastores e escravos. Pagavam altos impostos ou então serviam em vários trabalhos como o serviço militar. Acima dessa classe tem os burocratas e comerciantes. No topo estavam os grandes fazendeiros, sacerdotes, funcionários públicos e a família real.

Como mostra a pirâmide abaixo:


ECONOMIA


Na maior parte do tempo a economia era baseada na agricultura e na criação de ovelhas e cabras. Somente a partir do reinado de Salomão é que os hebreus desenvolveram mais o comércio. Daí começaram a buscar o individualismo, o lucro. Infelizmente isso resultou na desigualdade social.

CULTURA


Os hititas, habitantes da Ásia, os ensinavam a usar o ferro. Os araneus da Síria, os influenciaram na língua e na escrita, usando o aramaico.

Mas a religião era a base da cultura. O monoteísmo – crença em um só deus- acabou, fundando o cristianismo e o islamismo. Os hebreus tinham Jeová ou Iavé, como único Deus. Acreditavam que Jeová enviaria o messias e que libertaria o povo. Comemoravam a Páscoa, que na verdade representava a saída dos hebreus do Egito( êxodo) além do pentecostes, que era o derramamento do Espírito Santo sobre os cristãos. Guardavam também o sábado, resguardando-se de qualquer atividade.

Na literatura, destaca-se a Bíblia que é dividida por eles em:
  • livros históricos: que descrevem a própria história deles, desde Josué até a conquista e dominação Persa. São estes os livros de: Josué,Juízes, Samuel.
  • Livros proféticos: são livros proféticos de acontecimentos futuros. Entre eles estão os livros de : Isaías, Daniel, Ezequiel e Amós.
  • Livros didáticos: são os que ensinam princípios religiosos, morais e sociais. Entre eles tem-se os livros de :Jó,  Salmos, Provérbios e o cântico de Salomão também chamado de Cântico dos cânticos.
Os hebreus nos influenciam muito em sentido religioso e literário, mas foram vagarosos no desenvolvimento científico, naquela época. Na arquitetura destaca-se o Templo em Jerusalém, dedicado a Jeová, construído por Salomão.


4ª Aula de Filosofia 2º Ano Ens. Médio. M, T, N.
Felicidade

felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior. Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade - pela filosofia, pelas religiões ou pela psicologia. O homem sempre procurou a felicidade. Filósofos e religiosos sempre se dedicaram a definir sua natureza e que tipo de comportamento ou estilo de vida levaria à felicidade plena.
A felicidade é o que os antigos gregos chamavam de eudaimonia, um termo ainda usado em ética. Para as emoções associadas à felicidade, os filósofos preferem utilizar a palavra prazer. É difícil definir, rigorosamente, a felicidade e sua medida. Investigadores em psicologia desenvolveram diferentes métodos e instrumentos, a exemplo do Questionário da Felicidade de Oxford,[1] para medir o nível de felicidade de um indivíduo. Esses métodos levam em conta fatores físicos e psicológicos, tais como envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade, idade, renda etc.
Evolução histórica das reflexões sobre a felicidade
Zoroastromístico que teria vivido por volta do século VII a.C. na região dos atuais Irã e Afeganistão, criou uma doutrina religiosa, o zoroastrismo, que se baseava numa luta permanente entre o bem e o mal. O bem incluiria tudo o que fosse agradável ao homem: beleza, justiça, saúde, felicidade etc.. No final dos tempos, haveria a vitória definitiva do bem. A missão dos homens seria a de procurar apressar essa vitória final, através de uma conduta individual correta.
Aproximadamente na mesma época, na China, dois filósofos apontaram dois caminhos para se atingir a felicidade: Lao Tsé defendeu que a felicidade podia ser atingida tendo, como modelo de nossas ações, a natureza. Já Confúcio enfatizou o disciplinamento das relações sociais como elemento fundamental para se atingir a felicidade.
dalai lama Tenzin Gyatso defende a autorreflexão como caminho para se atingir a felicidade.
A felicidade é um tema central do budismo, doutrina religiosa criada na Índia por Sidarta Gautama por volta do século VI a.C. Para o budismo, a felicidade é a liberação do sofrimento, liberação esta obtida através do Nobre Caminho Óctuplo. Segundo o ensinamento budista, a suprema felicidade só é obtida pela superação do desejo em todas as suas formas. Um dos grandes mestres contemporâneos do budismo, o dalai lama Tenzin Gyatso, diz que a felicidade é uma questão primordialmente mental, no sentido de ser necessário, primeiramente, se identificar os fatores que causam a nossa infelicidade e os fatores que causam a nossa felicidade. Uma vez identificados esses fatores, bastaria extinguir os primeiros e estimular os segundos, para se atingir a felicidade[2].
Mahavira, um filósofo indiano contemporâneo de Sidarta Gautama, enfatizou a importância da não violência como meio de se atingir a felicidade plena. Sua doutrina perdurou sob o nome de jainismo[3].
Para o filósofo grego Aristóteles, que viveu no século IV a.C., a felicidade é uma atividade de acordo com o que há de melhor no homem. O homem, diferente de todos os outros seres vivos, é dotado de linguagem (logos), e a atividade que há de melhor no homem deve ser realizada de acordo com a virtude, então, aquele que organizar os seus desejos de acordo com um princípio racional terá uma ação virtuosa e a vida de acordo com a virtude será considerada uma vida feliz. Assim, a felicidade, para o filósofo grego, é uma atividade da alma de acordo com um princípio racional, isto é, uma atividade de acordo com a virtude.Com isso, vemos que a concepção aristotélica de felicidade diverge em muito da concepção contemporânea, por exemplo, que considera a felicidade como a paz de espírito ou um estado durável de emoções positivas. Para Aristóteles um homem feliz é um homem virtuoso. Nesse sentido, muitas vezes se sugere que o termo eudaimonia não seja traduzido, destacando a diferença do que concebemos atualmente como felicidade. (Cf. Ética Nicomaquéia, Livro 1, capítulo 7).
Epicuro, filósofo grego que viveu nos séculos IV e III a.C., defendia que a melhor maneira de alcançar a felicidade é através da satisfação dos desejos de uma forma equilibrada, que não perturbe a tranquilidade do indivíduo[4].
Pirro de Élis, filósofo grego contemporâneo de Epicuro, também advogava que a felicidade residia na tranquilidade, porém divergia quanto à forma de se alcançar a tranquilidade. Segundo Pirro, a tranquilidade viria do reconhecimento da impossibilidade de se fazer um julgamento válido sobre a realidade do mundo. Tal reconhecimento livraria a mente das inquietações e geraria tranquilidade. Este tipo de pensamente é, historicamente, relacionado à escola filosófica do ceticismo[5].
Outra escola filosófica grega da época, o estoicismo, também defendia a tranquilidade (ataraxia) como o meio de se alcançar a felicidade. Segundo essa escola, a tranquilidade poderia ser atingida através do autocontrole e da aceitação do destino[6].

Para Aristóteles, a felicidade pode ser atingida pela prática do bem.
Jesus Cristo defendeu o amor como o elemento fundamental para se atingir a harmonia em todos os níveis, inclusive no nível da felicidade individual. Sua doutrina ficou conhecida como cristianismo.
Maomé, no século VII, na Península Arábica, enfatizou a caridade e a esperança numa vida após a morte como elementos fundamentais para uma felicidade duradoura, eterna[7].
O cristianismo, após a morte de Jesus, aprimorou-se institucionalmente e dividiu-se em vários ramos. Um deles, o catolicismo, produziu muitos filósofos famosos, como Tomás de Aquino, que, no século XIII, descreveu a felicidade como sendo a visão beatífica, a visão da essência de Deus.
O filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau defendeu que o ser humano era, originalmente, feliz, mas que o advento da civilizaçãohavia destruído esse estado original de harmonia. Para se recuperar a felicidade original, a educação do ser humano deveria objetivar o retorno deste à sua simplicidade original[8].
Na Inglaterra dos séculos XVIII e XIX, os filósofos Jeremy Bentham e John Stuart Mill criaram o utilitarismo, doutrina que dizia que a felicidade era o que movia os seres humanos. Segundo o utilitarismo, os governos nacionais têm, como função básica, maximizar a felicidade coletiva[9].
positivismo do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857) enfatizou a ciência e a razão como elementos que deveriam nortear o ser humano na busca da felicidade. Esta felicidade seria baseada no altruísmo e na solidariedade entre todo o gênero humano, formando a chamada "religião da humanidade".
O filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) defendeu o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes, como elemento fundamental para se atingir a felicidade humana.
O psiquiatra Sigmund Freud (1856-1939), o criador da psicanálise, defendia que todo ser humano é movido pela busca da felicidade, através do que ele denominou princípio do prazer. Porém essa busca seria fadada ao fracasso, devido à impossibilidade de o mundo real satisfazer a todos os nossos desejos. A isto, deu o nome de "princípio da realidade". Segundo Freud, o máximo a que poderíamos aspirar seria uma felicidade parcial[10].
psicologia positiva - que dá maior ênfase ao estudo da sanidade mental e não às patologias - relaciona a felicidade com emoções e atividades positivas[11].
economia do bem-estar defende que o nível público de felicidade deve ser usado como suplemento dos indicadores económicos mais tradicionais, como o produto interno bruto, a inflação etc.
Estudos científicos recentes têm procurado achar padrões de comportamento e pensamento nas pessoas que se consideram felizes. Alguns padrões encontrados são:
  • capacidade de adaptação a novas situações
  • buscar objetivos de acordo com suas características pessoais
  • riqueza em relacionamentos humanos
  • possuir uma forte identidade étnica
  • ausência de problemas
  • ser competente naquilo que se faz
  • enfrentar problemas com a ajuda de outras pessoas
  • receber apoio de pais, parentes e amigos
  • ser agradável e gentil no relacionamento com outras pessoas
  • não superdimensionar suas falhas e defeitos
  • gostar daquilo que se possui
  • ser autoconfiante
  • pertencer a um grupo[12]
  • independência pessoal
Referências
  1.  The Oxford Happiness Questionnaire
  2.  CUTLER, H. C. e LAMA, D. A Arte da Felicidade. São Paulo: Martins Fontes, 2000. p. 14,15
  3.  WILKINSON, P. O Livro Ilustrado das Religiões. São Paulo: Publifolha, 2001. pp. 45-46
  4.  MARCONDES, D. Iniciação à História da Filosofia - dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 13ª edição. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010. p. 93
  5.  MARCONDES, D. Iniciação à História da Filosofia - dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 13ª edição. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010. pp. 95,97,98
  6.  MARCONDES, D. Iniciação à História da Filosofia - dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 13ª edição. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010. p. 92
  7.  MAZLOUM, A. Reflexões sobre a felicidade. Disponível em http://hamzaabdullah357.blogspot.com/2010/03/reflexoes-sobre-felicidade.html. Acesso em 3 de agosto de 2012
  8.  NICOLA, U. Antologia ilustrada de filosofia: das origens à idade moderna. Tradução de Maria Margherita de Luca. São Paulo. Globo. 2005. p. 303.
  9.  http://educacao.uol.com.br/biografias/jeremy-bentham.jhtm
  10.  http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2007/07/30/000.htm
  11.  Freitas-Magalhães, A. (2006). A psicologia do sorriso humano. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa. ISBN 972-8830-59-9 - ISBN 978-989-643-035-1(2ª Ed., 2009).
  12.  NIVEN, D. 100 segredos das pessoas felizes. 14ª edição. Rio de Janeiro: Sextante, 2001. 189p
Ligações externas