domingo, 16 de junho de 2013

GRÉCIA ANTIGA – BERÇO DA CIVILIZAÇÃO.
PROF. Edson Couto
CONTEÚDO – Resumo da 1ª Aula
Berço da Civilização Ocidental
Grécia Antiga deixou ao Ocidente um legado sem precedentes na História. Além da filosofia, que teve lá seu início a partir do século VI a.C., os gregos da Antiguidade criaram a democracia, construíram monumentos inigualáveis e ajudaram a estabelecer os princípios que levaram o mundo ocidental ao seu desenvolvimento. Atenas, capital da Grécia, como não poderia deixar de ser, foi uma grande protagonista desses tempos de glória. Mais do que isso: foi o símbolo maior da civilização grega, de seus valores e parâmetros morais, políticos e artísticos.
Nas ruas de Atenas nasceram a filosofia e a democracia, foram encenadas obras dramáticas que marcaram a História e lá estão ainda hoje as marcas de uma era em que os gregos dominaram o mundo. Por conta de seu poderio, Atenas travou muitas guerras ao longo da Antiguidade. Uma das mais famosas foi contra Esparta, cidade grega que era sua antagonista.
Disciplinados e guerreiros, os cidadãos de Esparta tinham como norma a rigidez, a austeridade e a submissão total do indivíduo ao Estado. Ainda hoje, se procurarmos a palavra "espartano" no dicionário de língua portuguesa, encontraremos o significado: "aquele que é sóbrio, rigoroso, austero e virtuoso".
Além de Atenas e Esparta, a Grécia também nos oferece muitos tesouros arqueológicos e naturais em cidades como Tebas, Corinto e Delfos, além de suas ilhas paradisíacas (a mais famosa delas é a de Creta).
No campo da arte, os gregos conseguiram harmonizar as formas da natureza com as formas ditadas pelo espírito, conceito que percorreu toda a arte produzida na Grécia Antiga e constitui um princípio básico da estética ocidental, especialmente em seus momentos de recuperação dos valões clássicos. Como podemos ver, os mistérios e tesouros deixados pela Grécia Antiga continuam quase tão presentes quanto há milhares de anos. Por isso, vale a pena mergulhar neste mundo de descobertas.

As invasões Indo Européias (Formação do povo Grego)
Hélade, território dos antigos gregos, abrangia o sul dos Bálcãs (Grécia Continental), a Península do Peloponeso (Grécia Peninsular) e as ilhas do mar Egeu (Grécia Insular), além de colônias na costa da Ásia Menor e na Região conhecida como Magna Grécia – a Sicília e o sul da Península Itálica. Seu primeiro polo cultural foi a ilha de Creta, a maior do Egeu. A civilização cretense floresceu entre 2000 e 1400 a.C., antes da chegada das tribos helênicas à região. Nesse período, Creta dominou o comércio marítimo no Mediterrâneo e estendeu sua influência à Grécia Continental.
Dos Heróis de Homero ao “Período obscuro”
No século XII a.C., a sociedade cretense foi subjugada pelos aqueus, tribos de origem indo-européia que se estabelecera em Micenas e em outras cidades da Grécia Continental.
Sob a hegemonia de Micenas, os aqueus também conquistaram a cidade de Tróia, Na Ásia Menor, numa guerra que se estendeu por dez anos.
Diz a lenda que o conflito resultou no rapto de Helena, a linda esposa de Menelau, rei de Esparta, pelo príncipe Paris, filho do rei Príamo, de Tróia. Em meados do século VII a.C., os episódios da guerra inspirariam uma obra prima da literatura grega e mundial: o poema épico Ilíada (Tróia também era chamada de Ílion), atribuído a Homero. Ele também é considerado o autor de outra obra prima.

A Odisséia, que conta as aventuras do herói grego Odisseus (Ulisses) em seu retorno para casa, após a Guerra de Tróia. Outros grupos apresentados aos aqueus, como os eólios e os jônios, invadiram a Hélade até o século XII a.C., quando finalmente os dórios dominaram a região e provocaram o colapso da cultura micênica. A partir de então, o mundo grego atravessou um período difícil, designado por alguns historiadores como “Idade das Trevas” ou “Período Obscuro”.
2ª e 3ª AULA DE FILOSOFIA 2º ANO ENS. MÉDIO, M,T ,N

Concepções de Ética que Marcaram a História Ocidental
Ao longo da história da humanidade, a ética foi entendida como parte integrante da filosofia. Os filósofos procuraram estabelecer princípios e pressupostos que caracterizaram o campo de compreensão da ética e da moral. Em cada uma das épocas, o campo de compreensão se ampliava e adquiria novos sentidos, fazendo com que as ações e as condutas das pessoas fossem compreendidas de maneira diferente.
A ética e a moral nos remetem à ideia de costumes. Muitas foram as teorias e as concepções que se formaram entre os pensadores do assunto. Por isso, passo a apresentar de maneira resumida, algumas concepções de ética que marcaram a discussão ao longo de nossa história da humanidade. Estas concepções não devem ser entendidas como um conjunto fixo e irredutível de prescrições, mas dentro do seu contexto histórico.
a) A Ética na Concepção Socrática
Foi com os primeiros filósofos gregos, principalmente com Sócrates, que teve início a discussão sobre Ética. Para Sócrates, a moral parte do princípio de que a felicidade humana é resultado de uma vida virtuosa, ou seja, de que a felicidade é a própria perfeição ética. O bem consiste no proveito de todos. O homem, agindo pelo interesse comum, ganha também a própria felicidade, que reside precisamente na consciência do agir de acordo com a justiça, no domínio de si mesmo e dos próprios impulsos. Para Sócrates, é virtuoso quem é sábio e pratica o bem, do contrário, quem não conhece o bem e não o pratica é infeliz. Aqueles que praticam o mal fazem-no por ignorância. Portanto, a origem de todos os males está na ignorância. (SCIACCA, 1995),
b) A Ética na Concepção Aristotélica
Os gregos desenvolveram outras formas de compreender a ética. Para Aristóteles, a Ética está vinculada à vida prática. É nesse sentido que Aristóteles, na obra Ética a Nicômaco, trata dos conceitos de Ética com maior detalhe, cuja preocupação principal, acima de qualquer coisa, é com o bem comum. A vida boa, que todo ser humano deseja, é o que chamamos de felicidade, que se refere a certa forma de viver que, no entanto, como a natureza humana, é complexa e, muitas vezes, apresenta tendências adversas, sendo preciso submetê-la a certas regras ou critérios racionais que equilibrem a felicidade entre os demais. Conseguir esse equilíbrio (meio termo) é o que Aristóteles chama de virtude, apresentada como um componente essencial da felicidade.
O fim da medicina é a saúde, o da construção naval é um navio, o da estratégia militar é a vitória, e o da economia é a riqueza. Se existe então, para as coisas que fazemos, algum fim que desejamos por si mesmo e tudo o mais é desejado por causa dele [...] evidentemente tal fim deve ser o bem, ou melhor, o sumo bem (ARISTÓTELES, 2003, p. 17).
A virtude não é uma atividade adversa da felicidade, mas um hábito ou uma maneira habitual de ser. Como tal, não pode ser adquirida da noite para o dia porque depende de muito exercício, que não se caracteriza como uma ; atividade, mas como uma disposição para agir sempre da mesma forma nas ações futuras. É nesse sentido que, na Ética a Nicômaco, Aristóteles afirma que "a virtude moral é adquirida em resultado do hábito"; em que se configura a ética como uma ciência prática, pois como diz ele, "[...] não investigamos para saber o que é a virtude, mas a fim de nos tornarmos bons, do contrário o nosso estudo seria inútil [...]." (ARISTÓTELES, 2003, p. 27).
c) A Ética na Concepção Cristã
    Na Idade Média, o cristianismo exerceu um domínio muito forte sobre a da das pessoas, consequentemente, influenciou na maneira de organizar- se e de relacionar-se. O relacionamento, nesta época, não estava ligado retamente à questão político-social, mas ao comportamento individual com Deus.
A concepção de ética na Idade Média se diferenciava da concepção grega. A principal diferença estava na ideia de que a virtude se define na relação com Deus e não com a sociedade e nem com os outros. Portanto, a nossa relação com os outros depende da qualidade de nossa relação com Deus. Por esse motivo, a fé e a caridade eram as duas virtudes cristãs indispensáveis para um bom relacionamento com Deus.
d) A Ética na Concepção Antropocêntrica
Com o início do desenvolvimento do capitalismo e da ciência, a sociedade passa a ser entendida a partir do indivíduo e não mais a partir dos interesses da coletividade. Ou seja, para os gregos, a comunidade era vista como algo constitutivo do ser humano e que tinha sua realização na "polis". Na idade Média, a comunidade era compreendida como algo imutável e pré-estabelecido por Deus, cabendo ao homem apenas aceitar as determinações impostas pela Igreja e segui-las. A ética era entendida a partir da ideia do dever. As pessoas deveriam ter: "deveres para com Deus, deveres para consigo mesmo e deveres para com o próximo." (VIDAL, 1981, p. 33).
Posteriormente, na Idade moderna, o homem se apega à ciência como construtora de sua vida. O dever passa a ser compreendido como um postulado racional universal que deve regular a vida dos cristãos e não cristãos na sociedade. Um dos filósofos que procurou dar uma resposta a essas dificuldades foi Rousseau, no século XVIII. Para ele, a consciência moral e o sentimento do dever são inatos e independem da nossa vontade. Chauí (1997, p. 344) faz a seguinte reflexão sobre as ideias de Rousseau no que se refere à ética do dever e a consciência moral:
[...] nascemos puros e bons, dotados de generosidade e benevolência para com os outros. Se o dever parece ser uma imposição e urna obrigação externa, imposta por Deus aos humanos, é porque nossa bondade natural foi pervertida pela sociedade, quando esta criou a propriedade privada e os interesses privados, tornando-os egoístas, mentirosos e destrutivos.
Rousseau (1983) defende uma ética do coração, onde o dever simplesmente nos faz recordar da nossa natureza originária, que é seguir as predeterminações impostas a nós antes de nascermos. Nesse sentido, devemos obedecer não a nossa razão, que é perversa e egoísta, mas aos nossos sentimentos e emoções que constituem o nosso ser, que é dotado de bondade e ternura.
Mas é com Kant, filósofo alemão (1724-1804), que a ética dos tempos modernos adquire uma característica mais individualista influenciada pela ciência, onde os aspectos racionais e antropológicos passam a ser referências diretas para toda e qualquer conduta humana e para o sistema capitalista. Immanuel Kant, contrariando as ideias defendidas por Rousseau, afirmava que somos, por natureza, dotados de bondade e de maldade e que nossos atos não dependem de nossa vontade própria, a qual temos que seguir pelos impulsos do coração. Santos (1997, p. 87) faz a seguinte reflexão sobre a ética em Kant: "o homem é um ser determinado e sabe que não pode ser totalmente livre, mas pela sua força de vontade é capaz de fazer o bem e rejeitar o mal".
Em síntese, a ética kantiana se baseia nos seguintes princípios ou regras, a saber: qualquer conduta aceita como padrão ético deve valer para todos os que se encontrem na mesma situação, sem exceções; só se deve exigir dos outros o que exigimos de nós mesmos; devemos agir de alguma forma que a causa que nos levou a agir possa ser transformada em lei universal. (KANT, 1974).
e) A Ética na Concepção Marxista
Um dos maiores pensadores do mundo moderno, Karl Marx, afirmou que as transformações sociais são produzidas pela luta de classes e que seu objetivo era construir uma sociedade sem classes. Mas, segundo Marx, numa sociedade onde vivem exploradores e explorados é a moral da classe dominante que predomina. Os valores, como liberdade, amizade e felicidade, são hipócritas porque são irrealizáveis numa sociedade fundada em classes sociais. Portanto, falar em moral ou ética universal numa sociedade dividida em classes é completamente falso, é camuflar os interesses antagônicos das classes para manter a dominação de uma sobre a outra. Somente poderá existir uma ética verdadeira quando vivermos numa sociedade sem Estado, sem classes e sem propriedade privada.
f) A Ética na Concepção de Jürgen Habermas
Para Jürgen Habermas, que nasceu na Alemanha em 1929, a ética se baseia no uso da razão prática e busca o que é bom, tanto para o indivíduo como para a coletividade. De acordo com o pensamento de Habermas, o comportamento prático do cidadão deve orientar-se pelo ideal da vida boa. A vida boa é definida pelo grupo social ao qual o indivíduo pertence; trata-se de um ideal coletivo ancorado na tradição. O cidadão deve buscar uma forma de integrar-se ao projeto coletivo que respeite também as características de sua individualidade.
g) A Ética da Libertação de Enrique Dussel.
     Nascido em 1934, na cidade de Mendoza (Argentina), é considerado um importante representante da Filosofia da Libertação. Desenvolve seu pensamento tendo como base a realidade latino-americana de dominação e opressão. Defensor dos mais pobres, sua concepção de Ética tem como princípio primeiro defender a vida a partir de um continente oprimido e marginalizado.
    A ética ou a moral é sempre certo respeito ao outro. Como crítico do processo de colonização, adotado pelos povos europeus, Dussel (1977, p. 47) apresenta o princípio primeiro e supremo da ética latino-americana, que é:
   "Não mates o Outro, ame-o com amor-de-justiça". "Não o mates" porque então permanecerás "só"[...]. Não só deves deixá-lo viver ("deixar viver" é condição da afirmação da negação da negação: "não mates'); é ainda necessário amá-lo como outro, e pode depois dar-lhe o que é justo aquele que assim ama o Outro benevolentemente.
   Ao contrário, o mal é a "negação do Outro" no sentido de não poder fazer parte do processo histórico, consequentemente, vive excluído da sociedade. A maldade é o desprezo ao Outro, enquanto a bondade é acolher o outro. Portanto, a origem do bem está no Outro. Em síntese, a ética, para Enrique Dussel, é ouvir a voz do outro. Aquele que ouve a voz do outro ou a sua palavra está praticando a justiça.
h) A Ética para Paulo Freire
    Considerado um dos principais representantes da Educação brasileira, Paulo Freire não desenvolveu um conjunto de princípios ou teorias a serem seguidas, mas sua ética se apresenta mais como um olhar ou uma ótica que perpassa todas as dimensões da vida, desde as questões mais simples até as situações mais complexas da vida.
    A ética se manifesta na capacidade que as pessoas têm de relacionar as suas vivências. Quando somos capazes de comparar, intervir, romper, tornamo-nos seres éticos, estamos caminhando para a libertação da opressão e da marginalização sofrida na sociedade. Além disso, a ética se manifesta na capacidade de indignar-se contra as crueldades que acontecem. "Está errada a educação que não reconhece na justa raiva, na raiva que protesta contra as injustiças, contra a deslealdade, contra o desamor, contra a exploração e a violência um papel altamente formador." (FREIRE, 1996, p. 45).
    Em síntese, para Paulo Freire (apud BARRETO, 1998, p.58), "é exatamente a vida, que aguçando nossa curiosidade, nos leva ao conhecimento; é o direito de todos à vida que nos faz solidários; é a opção pela vida que nos torna éticos".
   Em linhas gerais, as ideias até aqui apresentadas sobre as diferentes concepções de éticas nos permitem concluir que ela não está pronta e acabada, mas em constante processo de construção. Além do mais, condição essencial para o exercício de qualquer profissão, tema este que será desenvolvido na próxima seção.
Atividade de Estudos:
1)         Apresente as principais características da ética e da moral.

2)         Na leitura do texto sobre as concepções de ética que marcaram a história ocidental, você pode perceber que há diferentes explicações e compreensões para a ética. Procure sintetizar, em uma ou duas frases, cada uma das concepções de ética apresentada.

a)         A Ética na concepção socrática.

b)         A Ética na concepção aristotélica.

c)         A Ética na concepção Cristã.

d)         A Ética na concepção antropocêntrica.

e)         A Ética na concepção marxista.

f)          A Ética na concepção de Jürgen Habermas.

g)         A Ética da Libertação de Enrique Dussel.

h)         A Ética para Paulo Freire.

3) Leia o texto que segue:
   Uma jovem descobre que está grávida. Sente que seu corpo e seu espírito ainda não estão preparados para a gravidez. Sabe que seu parceiro, mesmo que deseje apoiá-la, é tão jovem e despreparado quanto ela e que ambos não terão como se responsabilizar plenamente pela gestação, pelo parto e pela criação de um filho. Ambos estão desorientados. Não sabem se poderão contar com o auxílio de suas famílias (se as tiverem).
   Se ela for apenas estudante, terá que deixar a escola para trabalhar, a fim de pagar o parto e arcar com as despesas da criança. Sua vida e seu futuro mudarão para sempre. Se trabalha, sabe que perderá o emprego, porque vive numa sociedade onde os patrões discriminam as mulheres grávidas, sobretudo as solteiras. Receia não contar com os amigos. Ao mesmo tempo, porém, deseja a criança, sonha com ela, mas teme dar-lhe uma vida de miséria e ser injusta com quem não pediu para nascer. Pode fazer um aborto? Deve fazê-lo? (CHAUI, 1997, p. 334).
   A partir deste problema ético, procure dar uma resposta para o caso e fundamente em um dos princípios éticos apresentados na questão 2.
ÉTICA PROFISSIONAL
   Até aqui apresentamos as diferenças entre ética e moral e as principais teorias éticas que se formaram ao longo da história da humanidade. Todas essas idéias apresentadas até então irão servir de base para a compreensão das questões relativas à ética profissional. Primeiramente, discutiremos a questão da boa forma ética e, posteriormente, a ética profissional e a função do código de ética na sociedade.
a) A Boa Forma Ética
   Antes de abordamos o tema ética profissional, gostaria de destacar um ponto muito importante e que está relacionado a questão da formação ética. Será que já nascemos bons ou ruins? Será que já nascemos com os valores éticos e morais ou será que eles são construídos ao longo de nossa vida
   Alguns autores utilizam a expressão deontologia como sinônimo para se referir à ética profissional. Deontologia é de origem grega: déon que significa convincente, necessário, obrigatório; e logia que significa conhecimento ou estudo. Portanto, a deontologia é um conjunto de conhecimentos exigidos nas atividades profissionais. Em nossos estudos não vamos utilizar a expressão deontologia, mas ética profissional, pois entendemos que melhor caracteriza a relação da ética com a atividade profissional.
    Primeiramente, ética profissional significa a aplicação dos valores e das normas no exercício profissional. Para a sua aplicação são elaborados códigos de conduta que regulam o relacionamento entre os membros de uma profissão. Como exemplo, podemos citar o código de ética dos advogados, contabilistas, profissionais de educação física, engenheiros entre outros.
   Mas o que é ética profissional? A seguir apresentamos algumas das definições de ética profissional na opinião de alguns autores.
    Segundo Santos (1997, p. 15), ética profissional é:
    [...] a reflexão sobre a atividade produtiva, para dali extrair o conjunto excelente de ações, relativas ao modo de produção. Atividade produtiva tem hábitos e costume próprios, tem também acordos que asseguram a produção de justiça mínima no decorrer de seu exercício e constituem, ambos, o objeto da ética profissional.
    Já para Camargo (1999, p. 31), "a ética profissional é a aplicação da ética geral no campo das atividades profissionais; a pessoa tem que estar imbuída de certos princípios ou valores próprios do ser humano para vivê-los nas suas atividades de trabalho."

   Em suma, a ética profissional não se resume a um conjunto de leis ou regras que disciplina o exercício de uma profissão, mas vai muito além. Diz respeito ao agir de cada profissional perante o seu grupo de trabalho e no relacionamento com os demais profissionais.