terça-feira, 29 de julho de 2014

Aula de História 3º Ano Ensino Médio- Curiosidades da 1ª Guerra Mundial
 Foi a Alemanha da 1º guerra mundial que, mais direta ou mais indiretamente, moldou a geopolítica do século XX.  Primeiro os alemães financiaram Lenin, que estava exilado na Suíça, com um "caminhão" de dinheiro para dar início a sua revolução comunista e derrubar o Czar, e assim tornar a Rússia sua aliada. Depois os Alemães chamaram os americanos para a guerra ao propor apoio aos mexicanos para eles anexarem alguns estados americanos como a Califórnia e o Texas entre outros. Nesta época o contingente alemão era de 4 milhões e o dos americanos apenas de 100 mil homens. No fim, a grande capacidade americana de mobilização acabou prevalecendo.
 


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A Primeira Guerra Mundial foi um dos conflitos mais sangrentos que o mundo já viu. 
Tanques e metralhadoras foram usados pela primeira vez em combate

CURIOSIDADES

Invenções da Primeira Guerra Mundial que mudaram o mundo


A guerra mudou o mundo com invenções que facilitaram o dia a dia e se popularizaram no século XX

28 de julho, 2014
Em 28 de julho de 1914, começava a 1ª Guerra Mundial. A guerra, porém, mudou o mundo com invenções que facilitaram o dia a dia e se popularizaram no século XX, como zíper, absorvente feminino, lenços de papel e raio-x portátil.
Além disso, o fim do conflito estabeleceu uma nova ordem mundial, que impulsionou os EUA como potência militar e econômica, tendo lucrado nos anos de 1920 com a reconstrução dos países europeus.
A participação da Rússia na guerra também acabou por levá-la à Revolução de 1917, que resultou na criação da União Soviética. Algumas das invenções que a partir do conflito passaram a fazer parte do dia a dia foram:
1) Absorvente feminino
Em 1917, as tropas norte-americanas entraram na batalha e trouxeram o cellucotton, material para absorver sangue usado em curativos. Logo, as enfermeiras perceberam que ele poderia servir para conter o fluxo menstrual, sendo mais confortável que algodão ou pano. Quando soube da nova utilidade para o produto, a fabricante do material passou a produzir absorventes femininos, assim como lenços de papel na década de 1920.
2) Zíper
O invento, criado no século XIX, se popularizou com a 1ª Guerra, já que as tropas norte-americanas usavam os fechos em suas roupas e equipamentos. Em 1920, o zíper passou a ser usado em roupas, calçados e bolsas.
3) Raio-x portátil e quimioterapia
O aparelho portátil foi desenvolvido pela cientista polonesa Marie Curie para facilitar a realização de exames pelas tropas francesas no campo de batalha. A quimioterapia começou com o conflito, a partir do uso de gases tóxicos para atingir o inimigo nas trincheiras, como o gás mostarda, que depois teve seus efeitos investigados por pesquisas médicas e a comprovação do uso contra o câncer. Era o primeiro passo para desenvolver a quimioterapia.
4) Relógio de pulso
Durante as batalhas, era equipamento militar obrigatório, pois permitia que os soldados vissem facilmente a hora, mesmo pilotando tanques ou aviões. A Primeira Guerra popularizou o uso dos relógios de pulso, que antes eram considerados afeminados para serem usados por homens.
5) Rádio sem fio
Foi desenvolvido durante a guerra para facilitar a comunicação entre grupos no campo de batalha, o que era anteriormente feito por mensageiros ou pombos-correio.
6) Aviação e armas químicas
Os avanços na estrutura dos aviões, deixando os mais velozes e resistentes, fizeram com que passassem a ser usados em batalhas, assim como tais melhorias contribuíram para o desenvolvimento da aviação civil. O conflito também foi marcado pelo uso de armas químicas, que foram usadas pela primeira vez por alemães.
7) Tanques e metralhadoras
Os tanques de guerra foram testados pelos britânicos em 1914, sendo utilizados em combate pela primeira vez na Batalha de Somme, 1916. As metralhadoras também foram usadas pela primeira vez na Primeira Grande Guerra.

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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Modelo de Projeto de Pesquisa para SI, Ens. Médio Politécnico

Projeto de TCC em Pós-Graduação em Metodologia de Ensino de Filosofia e Sociologia
Título: A Identidade uma questão de escolha.
Aluno: Edson de Souza Couto[1]
Tema de Interesse: Filosofia, Educação.
Delimitação do tema e relevância: Identidade como elemento de inserção na Escola Pós-Moderna e como base para uma boa formação.
Pergunta da Pesquisa: Do ponto de vista filosófico até que ponto a identificação do aluno com a identidade da escola interfere na boa formação deste aluno? A escola pós-moderna tem identidade? Que identidade é esta?
Justificativa: O Ensino de Filosofia nas Escolas tem sido um desafio, embora recente a sua inserção como conteúdo programático letivo. Porém fazer desta disciplina algo relevante para formação moral, intelectual e social do jovem, perpassa pela necessidade de se entender filosoficamente onde se encaixa este jovem como “ser” que apreende e vivencia, e qual o papel da Escola como protagonista deste espaço de aprendizagem e experiência. A problematização que acima desponta deseja analisar logicamente as relações de identidade pessoal e social que podem ou não interferir na boa formação do aluno e se a Escola possibilita esta identificação.
Objetivo Geral: Analisar o conceito de identidade à luz da filosofia e da educação.
Objetivos Específicos: Identificar o perfil do aluno diante da Escola, Analisar a Instituição “Escola” como ideal a ser seguido, Comparar os diversos conceitos de identidade do ponto de vista filosófico com o fim de encontrar argumentos que justifiquem a existência de uma “identidade do aluno” em relação a esta escola ou não.
Metodologia da Pesquisa: Releitura dos diversos filósofos e educadores que se empenharam em definir a questão da identidade, comparar as diversas literaturas e analisar filosoficamente o conteúdo a fim de obter uma ideia clara e objetiva sobre o assunto. A base é a pesquisa bibliográfica e a releitura e análise dos textos a partir dos questionamentos.
Instrumento de coleta de dados: Para pesquisa foram utilizadas as ferramentas de busca na Internet para localizar Trabalhos e Artigos Científicos em sites confiáveis. Também foram selecionados diversos autores renomados em Filosofia e Educação, bem como Sociólogos e Psicanalistas. Os Autores foram escolhidos a partir do tema principal que é a questão da Identidade. Foram coletados textos e artigos de Filósofos clássicos com várias leituras e releituras, mas basicamente em fontes primárias e secundárias. Também foram pesquisados os temas educação, filosofia em educação, identidade da escola, identidade na educação.

Referências:
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
ARAÚJO, I. L. Do signo ao discurso. Introdução à Filosofia da Linguagem. São Paulo:Parábola Editorial, 2004.
ARISTÓTELES. Organon. 5 Volumes. Tradução e notas de Pinharanda Gomes. Lisboa:Guimarães Editora, LDA, 1987.
______. Aristóteles: Metafísica: Livros IV e VI. Campinas: Unicamp, col. Textos didáticos, nº. 45, 2001.
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguaguem. São Paulo: Hucitec, 2004.
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 1999.
BARROS, Diana Luz Pessoa de e FIORIN José Luiz (orgs.) Dialogismo, Polifonia,
Intertextualidade. São Paulo: Edusp, 1999.
BERTI, E. Aristóteles no Século XX. São Paulo: Edições Loyola, 1998.
______. As Razões de Aristóteles. São Paulo: Edições Loyola, 1998.
BOEHNER, Ph. e GILSON, É. História da Filosofia Cristã. Petrópolis: Ed. Vozes, 1970.
BORNHEIM, G. (org.). Os Filósofos pré-socráticos. São Paulo: Cultrix, 1993.
BRAIT, Beth (org.) Bakhtin, Dialogismo e Construção de Sentido. Campinas: Ed. Unicamp, 1997.
BRANDÃO, Helena H. Nagamine. Introdução à Análise do Discurso. Campinas: Ed.
Unicamp, 2000.
BRUGGER, W. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.
BUARQUE de HOLANDA F., A. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
COSERIU, Eugenio. O homem e a sua linguagem. RJ/SP: Presença/ Edusp, (s/d) p. 17-30.
DIAS MAIA, R. O Conceito de Identidade na Filosofia e nos Atos de Linguagem. São Carlos/SP: UFSCar, 2008.
ECO, U. Tratado geral de Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1980.
FERACINE, L. Os primeiros princípios do saber. Campo Grande/MS: Solivros/Uniderp, 1999.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1986.
FRANCA S.J., Pe. L. Noções de História da Filosofia. Rio de Janeiro: Agir, 1957.
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HESÍODO, A Origem dos Deuses. Teogonia. Estudo e tradução de Jaa Torrano. São Paulo: Roswitha Kempf Editores, 1986.
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LIPOVETSKY, Gilles (entrevista) e PERES, Marcos Flamínio (editor do Mais!). O Nascimento do Hipermoderno. O Caos Organizador. Folha de São Paulo, Caderno Mais!, São Paulo, p. 4 -7, 2004.
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______ . Sete lições sobre o Ser. São Paulo: Edições Loyola, 1996.
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MORAES, J. M. Artigo publicado na Revista Veiga Mais, Edição: Otimismo, Ano 3, Número 5, 2004.
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PLATÃO, Crátilo. Tradução de Carlos Alberto Nunes, Belém: UFPA, 1988.
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______. Mênon. Tradução de Maura Iglesias, Rio de Janeiro: PUC, Loyola, 2001.
______. Teeteto. Tradução de Carlos Alberto Nunes, Belém: UFPA, 1988.
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PORFÍRIO. Isagoge. Introdução às Categorias de Aristóteles. Lisboa: Guimarães Editores, 1994.
RICOEUR, P. A Metáfora viva. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
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REALE, G. O Saber dos Antigos. São Paulo: Loyola, 2002.
ROSS, Sir D. Aristóteles. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1987.
SANTOS, Jair Ferreira. O que é Pós-Moderno. São Paulo: Brasiliense, 1986.
SANTOS, Boaventura de Sousa. “Modernidade, identidade e a cultura de fronteira”. Pela mão de Alice. O social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 2001. p.135-157.
VIRGÍLIO, Eneida. Tradução de David Jardim Júnior. Rio de Janeiro: Ediouro, 11ª. ed.
WARBURTON, N. Uma Breve História da Filosofia. Tradução de Rogério Bettoni. Porto Alegre: L&PM Editora, 2012.
WITTGENSTEIN, L. Investigações Filosóficas. Tradução de José Carlos Bruni. São Paulo: Abril Cultural, 1975 (Coleção « Os Pensadores »)





[1] Graduado em Licenciatura Plena em História pela ULBRA/TORRES (2009-2012), Formando em Direito pela ULBRA/TORRES (2014), Especializado em Tecnologias de Redes, UNISUL/ARARANGUÁ/SC (2002-2004). Cursou Ciências Jurídicas e Sociais entre 1983 -1990, na PUC/RS (abandonando o curso no último semestre). Professor de Informática entre 1996-2012, na Empresa Stargate Informática-ME, Professor das Disciplinas de História e Filosofia do Ensino Médio, no Instituto Estadual de Educação Marcílio Dias/ Torres-RS, desde 2012.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

AULA DE FILOSOFIA 3º ANO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO

O que é Livre Arbítrio:

Livre arbítrio é o poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações, que caminho que seguir, mas nem sempre esse caminho pode ser benéfico. A expressão é utilizada por diversas religiões, como o catolicismo, espíritas, budistas e etc., e cada uma explica seu ponto de vista em relação ao livre arbítrio, e se ele realmente existe.

O real significado de livre arbítrio tem sentidos religiosos, psicológicos, morais e científicos. Algumas pessoas dizem que livre arbítrio significa ter liberdade, e muitas vezes confundem com desrespeito, e falta de educação. Cada um realmente tem direito de fazer o que quiser com sua vida, e escolher qual caminho quer seguir, desde que não prejudique ninguém.

Livre Arbítrio para os Católicos e na Bíblia
Para os Católicos, livre arbítrio é o poder que Deus dá aos seus fiéis de serem livres e fazerem o que bem entenderem, arcando sempre com suas escolhas, independentes se são “boas”, ou “más”. Segundo a Igreja, Deus acredita que seus fiéis vão fazer sempre a escolha certa, e por isso não interfere nas decisões de cada um. O livre arbítrio está na Bíblia, em diversas passagens, mas onde Deus diz que as pessoas devem se comportar como querem, mas sem fazer mal a ninguém. A Bíblia também fala em predestinação, onde algumas pessoas são escolhidas mesmo antes de nascerem, e são predestinadas a seguirem o caminho de Deus.

Livre Arbítrio - Santo Agostinho
Livre Arbítrio (De Libero Arbítrio) foi uma obra da autoria de Santo Agostinho. Este livro, que tem data de 395, foi escrito na forma de diálogo do autor com o seu amigo Evódio. Nesta obra, Santo Agostinho elabora algumas teses a respeito da liberdade humana e aborda a origem do mau moral.

Muitas vezes a expressão livre arbítrio, tem o mesmo significado que a expressão liberdade. No entanto, Santo Agostinho diferenciou claramente esses dois conceitos. O livre arbítrio é a possibilidade de escolher entre o bem e o mal; enquanto que a liberdade é o bom uso do livre arbítrio. Isso significa que nem sempre o homem é livre quando põe em uso o livre arbítrio, depende sempre de como usa essa característica. Assim, o livre arbítrio está mais relacionado com a vontade. Porém, uma distinção entre os dois é que a vontade é um ato ou ação, enquanto que o livre arbítrio é uma faculdade.

Livre Arbítrio para os Espíritas
Os espíritas acreditam que toda ação tem uma reação, para eles, o livre arbítrio vai depender do quanto o espírito da pessoa é evoluído moralmente e intelectualmente. Para o espiritismo, o livre arbítrio é válido quando ele proporcionar um aprendizado, uma evolução.

Livre Arbítrio na Filosofia

Para a filosofia, o livre arbítrio tem origem no Determinismo, que defende que todos os acontecimentos são causados por fatos anteriores. Para a a ciência da filosofia, o indivíduo faz exatamente aquilo que tinha de fazer, seus atos são inerentes a sua vontade, e ocorrem com a força de outras causas, internas ou externas.
AULA DE FILOSOFIA 3º ANO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO

Determinismo

De acordo com o Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, determinismo  é o “princípio segundo o qual tudo no universo, até mesmo a vontade humana, está submetido a leis necessárias e imutáveis, de tal forma que o comportamento humano está totalmente predeterminado pela natureza, e o sentimento de liberdade não passa de uma ilusão subjetiva”. Segundo o Vocabulário de Filosofia, determinismo é “a teoria segundo a qual tudo está determinado, isto é, submetido a condições necessárias e suficientes, elas próprias também determinadas”.
Existem três tipos de determinismo: pré-determinismo, pós-determinismo e co-determinismo. No primeiro caso, deve-se supor que todo efeito está presente por completo na causa, o que configura um determinismo de caráter mecanicista, ou seja, a determinação é colocada no passado, em uma sucessão de causas que tem sua explicação nas condições do início do universo. Já o pós-determinismo indica que as causalidades são determinadas por algum motivo. Nesse caso, a determinação é vista no futuro e atrelada a algo exterior, que pode ser um Deus.

O co-determinismo ocorre da mesma forma que a teoria do caos, ou seja, é suposto que todo efeito está contido na causa, ou seja, de forma simultânea, o efeito pode interagir com outros, acarretando, até mesmo, um nível diferente de realidade das causas anteriores. Exemplos deste tipo de determinismo são: interação casual entre indivíduos a formar uma nova realidade ou interação entre moléculas formando outro patamar de realidade. Assim, percebe-se que a determinação é vista na simultaneidade ou no presente das relações.

Por ser um tema com diversas interpretações, o determinismo é alvo de muitas críticas. Alguns estudiosos afirmam a não-causalidade para justificar a livre escolha e o livre-arbítrio. Geralmente, os críticos atribuem as características como o fatalismo ou mecanicismo aos deterministas. Ainda segundo os contrários à filosofia determinista, o desejo e a vontade dos animais existem em um universo separado do causal.

Entretanto, alguns estudos indicam que os críticos não consideram o 3º tipo de determinismo (co-determinismo), que leva em consideração diversos modos de causalidade que geram os níveis de realidade como o planetário, o social, o psíquico, entre outros. Outros tipos de determinismo são: ambiental, econômico, comportamental, mecânico, social, psicológico, linguístico e histórico.

Fontes:
http://ocanto.esenviseu.net/lexicon/dtermins.htm
http://houaiss.uol.com.br/busca?palavra=determinismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Determinismo

Nicola, Ubaldo. Antologia Ilustrada de Filosofia: Das origens à idade moderna. São Paulo: Editora Globo, 2005.
AULA DE FILOSOFIA 3º ANO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO
DESTINO

O que é o Destino:

Destino é o substantivo masculino que indica um fim ou resultado de uma determinada ação. Destino é sinônimo de sina, fado, sorte, futuro, fatalidade, fortuna.
Como também significa direção ou rumo, é uma palavra que está relacionada com a área do turismo e das viagens. Ex: Bora Bora é um destino de sonho para a lua de mel de um casal apaixonado.
Como em muitos casos descreve um evento que está predestinado, muitas pessoas não acreditam que o destino existe. Diferentes pessoas, correntes filosóficas e religiões têm concepções distintas do que é o destino.
Alguns acreditam que o destino é uma força misteriosa que determina os acontecimentos na vida das pessoas, incluindo vidas passadas. De acordo com o Cristianismo, por exemplo, o destino não existe, e sim a vontade de Deus, que controla e determina os acontecimentos.
A expressão "sem destino" descreve algo ou alguém com manifestação aleatória, que vive ao acaso. Ex: Ele nunca teve um lar, sempre foi visto como uma pessoa sem destino.
Um indivíduo descrito como "senhor ou dono do seu próprio destino" é uma pessoa que controla o seu próprio futuro.
Como está relacionada com o futuro, a palavra destino é frequentemente associada a práticas esotéricas como tarot, horóscopo, numerologia, etc.
Segundo a mitologia grega, o destino era determinado pelas três irmãs conhecidas como Moiras, divindades que tinham influência nos homens e nos deuses. Na Mesopotâmia, o destino do ser humano era determinado pelas estrelas. Já os Romanos, veneravam a fortuna (que poderia ser favorável ou desfavorável) e o fatum, que indicava uma decisão irresistível.
O estudo do destino também culminou em alguns pensamentos filosóficos acerca do fatalismo, graças a Spengler, Max Scheller e Heidegger.
Destino manifesto
Destino manifesto é a expressão que descreve a mentalidade ou filosofia que motivou a expansão dos Estados Unidos da América no século XIX. De acordo com essa ideologia, o destino dos Estados Unidos era aumentar o seu território (Texas, por exemplo), conquistando mais poder. Foi usado para legitimar a supremacia dos Estados Unidos e resultou no domínio político e financeiro exercido durante muitos anos.

Em alguns casos, territórios foram comprados e em outros, houve um conflito armado para disputa do território.
AULA DE FILOSOFIA 3º ANO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO
A questão da Liberdade

Parte 1:Liberdade-Conceito Geral
De uma forma geral, a palavra "liberdade" significa a condição de um indivíduo não ser submetido ao domínio de outro e, por isso, ter pleno poder sobre si mesmo e sobre seus atos.
Parte 2:Liberdade no conceito Filosófico
Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano.
Parte 3:Três concepções da Filosofia (TEM QUE RESUMIR)
A primeira grande teoria filosófica da liberdade é exposta por Aristóteles em sua obra Ética a Nicômaco, Nessa concepção, a liberdade se opõe ao que é condicionado externamente (necessidade) e ao que acontece sem escolha deliberada (contingência).Diz Aristóteles que é livre aquele que tem em si mesmo o princípio para agir ou não agir, isto é, aquele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir.
A segunda concepção da liberdade foi, inicialmente, desenvolvida por uma escola de Filosofia, Eles conservam a ideia aristotélica de que a liberdade é a autodeterminação ou ser causa de si. Conservam também a ideia de que é livre aquele que age sem ser forçado nem constrangido por nada ou por ninguém
A terceira concepção da liberdade introduz a noção de possibilidade objetiva, O possível não é apenas alguma coisa sentida ou percebida subjetivamente por nós, mas é também, sobretudo alguma coisa inscrita no coração da necessidade.
4-Liberdade e sua origem: Mitologia Grega(Achar uma imagem de democracia em Atenas, por ex)
Foram os gregos os pioneiros a lançar as sementes da ideia democrática, que, conservadas pelos filósofos da idade média, frutificaram na modernidade.
5-Liberdade na antiguidade e nos tempos atuais:
Nas décadas de 60-70, o simples fato de se pensar na palavra "liberdade", já era sinal de alerta para os "Donos do Poder". As pessoas tentavam, através de suas canções e poesias, extravasar o seu "subjugado" pensamento, já que a ação da censura impedia que a população tivesse conhecimento daquilo que realmente acontecia, passando, sempre, a ideia de uma "paz tranquila". Hoje, com a advento da globalização, a circulação de notícias imediatas através da Internet e o fim da Ditadura, temos direito a ter direito a "essa tal liberdade".
Mas, mesmo com a liberdade de pensamentos, nem sempre podemos colocar em prática esses pensamentos. Seria um atentado contra as regras do Direito. Podemos até falar, mas, não podemos, nunca, fazer o que falamos.
Alguns Exemplos:
1 Chico Buarque de Holanda, em 1966, compôs a música intitulada "A Banda". Em plena Ditadura Militar, esta canção chegou até nós como uma forma simples, alegre e descontraída de demonstrar o amor, compensando-nos da confiança perdida nos homens e suas promessas, da perda dos sonhos que o desamor puiu e fixou.
2 Geraldo Vandré, advogado, compositor e músico, em 1968, no III FIC, em São Paulo, causou impacto com a apresentação da música "Pra Não Dizer que não Falei das Flores" ou "Caminhando". A música teve grande êxito, tornando-se uma espécie de hino estudantil, mas teve seu curso interrompido pela censura por mais de dez anos.
6-Liberdade no Brasil:
No Brasil, desde a Constituição do Império havia a garantia da liberdade de expressão, o que foi preservado até a Constituição de 1937. Já no período conhecido como Estado Novo durante o governo do presidente Vargas, o princípio constitucional da liberdade de pensamento desapareceu. Foi adotada a censura como meio de impedir a publicação ou a reprodução de determinadas informações.
Na atual Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, várias inovações foram conferidas em relação a liberdade de manifestação do pensamento, dando maior amplitude no rol de direitos e garantias individuais. Em todas as suas formas, a liberdade de expressão e um direito fundamental e intransferível, inerente a todas as pessoas, e um requisito para a existência de uma sociedade democrática.
7-Liberdade e a Religião:
A Liberdade Religiosa é um Direito que custou a ser conquistado, sendo que o mesmo só surgiu no mundo na transição histórica entre Era Moderna e Contemporânea e que no Brasil só foi conquistado com o advento da República.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada pelos 58 estados membros conjunto das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, no Palais de Chaillot em Paris, (França), definia a liberdade de religião e de opinião no seu artigo 18:
Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observâcia, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.(Imagens)
8-Liberdade de Expressão:
É o direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos.
A liberdade de expressão serve como instrumento decisivo de controle de atividade governamental e do próprio exercício do poder.
9-Liberdade condição existencial do Homem(Resumir + Imagens)
O desejo de liberdade é um sentimento profundamente arraigado no ser humano. Situações como: a escolha da profissão, o casamento e o compromisso político ou religioso, fazem o homem enfrentar a si mesmo e exigem dele uma decisão responsável quanto a seu próprio futuro.
A liberdade se manifesta à consciência como uma certeza primária que perpassa toda a existência, especialmente nos momentos em que se deve tomar decisões importantes e nos quais o indivíduo sente que pode comprometer sua vida.
Ao falar da liberdade humana podemos distinguir três tipos básicos da mesma:
1.   Liberdade sociológica: é o sentido originário de liberdade; se refere, na antiguidade grega e romana, a que o indivíduo não se acha na condição de escravo, enquanto que, na atualidade, alude á autonomia de que goza o indivíduo frente á sociedade, e se refere á liberdade política ou civil, garantida pelos direitos e liberdades que amparam ao cidadão nas sociedades democráticas.
2.   Liberdade psicológica: é a capacidade que possui o indivíduo, "dono de si mesmo", de não sentir-se obrigado a atuar a instâncias de uma motivação mais forte.
3.   Liberdade moral: é a capacidade do homem de decidir-se a atuar de acordo com a razão sem deixar-se dominar pelos impulsos e as inclinações espontâneas da sensibilidade.
10-Filosófos e seus conceitos sobre Liberdade:
*Para Kant, ser livre é ser autônomo, isto, é dar a si mesmo as regras a serem seguidas racionalmente. Todos entendem, mas nenhum homem sabe explicar.
Uma das obras realizadas por Kant é a Crítica da Razão Pura.
* Para Spinoza, ser livre é fazer o que segue necessariamente da natureza do agente.
*Para Leibniz, o agir humano é livre a despeito do princípio de causalidade que rege os objetos do mundo material.
* Para Schopenhauer, a ação humana não é, absolutamente, livre.
* Para Jean-Paul Sartre, a liberdade é a condição ontológica do ser humano.
* Para Carlos Bernardo González Pecotche, a liberdade é prerrogativa natural do ser humano, já que nasce livre, embora não se dê conta até o momento em que sua consciência o faz experimentar a necessidade de exercê-la como único meio de realizar suas funções primordiais da vida e o objetivo que cada um deve atingir como ser racional e espiritual.
*Karl Marx entende a liberdade humana como a constante criação prática pelos indivíduos de circunstâncias objetivas nas quais despontam suas faculdades, sentidos e aptidões (artísticas, sensórias, teóricas...). Ele, assim, critica as concepções metafísicas da liberdade.
Conclusão:
A liberdade não é alguma coisa que é dada, mas resulta de um projeto de ação. É uma árdua tarefa cujos desafios nem sempre são suportados pelo homem, daí resultando os riscos de perda de liberdade pelo homem que se acomoda não lutando para obtê-la. (EXEMPLO,PODE ACHAR OUTRO)
"Liberdade, essa palavra
Que o sonho humano alimenta
Que não há ninguém que explique

E ninguém que não entenda" Cecília Meireles (Achar mais poemas desse tipo ou mensagens)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

AULA DE HISTÓRIA 3º ANO ENSINO MÉDIO
O Mundo Pós-Guerra Fria

1. INTRODUÇÃO

Na época da Guerra Fria, o poder das armas valia mais que o poder do dinheiro. O cenário mundial estruturava-se em torno das grandes potências termonucleares. O ocidente - essa expressão geopolítica que abarca os Estados de economia de mercado  tanto ocidentais como orientais organizava-se em torno da hegemonia dos Estados Unidos, cuja liderança militar formava par com o seu incontrastável poderio econômico.

O fim da Guerra Fria embaralhou as cartas do jogo planetário. A dissolução do bloco soviético, uma aparente vitória da superpotência da América do Norte, descortinou realidades novas, que prefiguram o próximo século. O poder mundial tende a se concentrar em macroáreas do hemisfério norte que aglutinam a riqueza e a capacidade de inovação tecnológica. A economia mundial globalizava-se e, simultaneamente, fragmentava-se em blocos regionais. A partilha do mercado mundial envolve as estratégias das grandes corporações econômicas e as políticas externas dos Estados.

A geometria de poder mundial em rearranjo faz emergirem megablocos econômicos regionais, como a União Europeia, o Nafta e a Bacia do Pacífico. Esse movimento de integração e abertura de mercados repercute sobre áreas do mundo subdesenvolvido, assumindo formas e expressões variadas. O México integra-se ao bloco comercial liderado pelos EUA; os novos países industrializados do leste asiático estreitam seus laços com o Japão; os antigos satélites da ex-União Soviética no leste europeu reestruturam as suas economias à sombra da Alemanha unificada.

2. ORDEM MUNDIAL DA GUERRA FRIA
2.1 - Quadro Resumo
Marco Inicial (1947) – Doutrina Truman
Marco Final (1989) – Queda do Muro de Berlim

Geopolítica – Bipolar

Poder Político – Militar

Potências – EUA x URSS

Oposição – Capitalismo (países ocidentais ou do leste) x Socialismo (países orientais ou do oeste)

Corrida Armamentista
Cenário Principal – Europa

País síntese – Alemanha

Cidade síntese – Berlim

Construção do Muro de Berlim – evitar a passagem de mão-de-obra de Berlim oriental socialista para Berlim ocidental capitalista

Criação de Planos Econômicos pelos EUA: Plano Marshall (Europa Ocidental) e Colombo (Ásia – principalmente para o Japão) – recuperação econ6omica para conter o avanço do socialismo

Bipartição do espaço europeu: Europa ocidental capitalista x Europa oriental socialista

"Cortina de Ferro" – Fronteira entre capitalismo x socialismo na Europa

Descolonização afro-asiática – a Europa perde as suas colônias

Nacionalismo Emancipador – as colônias passa a ser nações

Aumento da situação de subdesenvolvimento
Conferência de Bandung – reunião das ex-colônias africanas e asiáticas. Movimento dos países não alinhados – 3º mundo – equidistância das grandes potências (EUA e URSS)

Neocolonialismo: dominação econômica, financeira e tecnológica

Criação de organizações econômicas: MCE (Mercado Comum Europeu) ou CEE (Comunidade Econômica Européia) x COMECON

Criação de organizações político – militares: OTAN x PACTO DE VARSÓVIA

2.2 – A Crise Soviética
A URSS era um país socialista localizado na Europa e na Ásia, que era constituído por 15 repúblicas, onde a maior e mais importante era a Rússia (onde fica a capital do país – a cidade de Moscou)

A crise da URSS assinalou a crise no socialismo, a queda do Muro de Berlim, o fim da Guerra e consequentemente a passagem de um mundo bipolar para multipolar (pós – Guerra Fria).

Em 1985, Mikhail Gorbatchev assume o governo soviético e estabelece mudanças, como a Glasnost (abertura política) e a Perestroika (reestruturação econômica), porém não teve sucesso devido a diversidade étnica e a oposição dos burocratas.

A crise soviética provocou grande crise no socialismo do leste europeu, o que acabou causando a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria

2.2.1 – Fragmentação da URSS
Esta começa em Setembro de 1991 com a independência das Repúblicas Bálticas (Lituânia, Letônia e Estônia). Após este acontecimento a URSS passou a ser formada por 12 repúblicas. Em 08 de Dezembro de 1991, foi assinado o Acordo de Minsk por Rússia, Ucrânia e Bielorússia (Bielorus) formado a CEI (Comunidade dos Estados Independentes). Em 14 de Dezembro de 1991 teve a adesão de 8 países.

A CEI não funciona como país, pois é formada por países - membros, que têm leis e nacionalidade próprias.

2.3 – Queda do Muro de Berlim e Reunificação Alemã
No pós – 2º guerra, o território da Alemanha foi dividido em 2 partes: Alemanha ocidental – ocupada por EUA, França e Grã Bretanha (Capitalista) e Alemanha oriental – ocupada por URSS (Socialista).

A queda do Muro de Berlim (Novembro/89) foi o marco inicial da reunificação alemã, em Outubro de 1990. Agora, temos um país capitalista, cuja capital é Berlim.

A queda do Muro de Berlim estabelece o fim da Guerra (fim do mundo bipolar), abrindo espaço para o início do mundo multipolar, com a formação de blocos econômicos.


3. ORDEM MUNDIAL PÓS-GUERRA FRIA

3.1 – Quadro Resumo: Geopolítica da Multipolaridade
Forma de Poder: Econômico – Tecnológico – Comercial

Oposição: Países do Norte Ricos x Países do Sul Pobres

Potências: EUA, Japão e Alemanha

Formação dos Megablocos econômicos: União Europeia, Nafta e Bloco Oriental

Revigoramento: Neoliberalismo e do Neocolonialismo (separatista)

Tendências no Mercado: Regionalização e Globalização (mundialização)

Problemas: Xenofobia e racismo, fundamentalismo, questão ecológica, monopólio tecnológico com instrumento de dominação dos países do norte, narcotráfico e fome.

3.2 – Multipolaridade
A nova ordem mundial é marcada não mais pelo poder das armas, mas pelo poder do dinheiro, as relações econômicas estão mais intensas e não estão mias apoiadas em dois polos, mas sobre os megablocos econômicos e geopolíticos.

Serão citadas algumas mudanças com o aparecimento dessa ordem multipolar:

Neoliberalismo

Surgiu como doutrina econômica sistematizada no final da década de 1930.

Os princípios defendidos por seus teóricos são basicamente os mesmos do liberalismo, diferindo apenas naquilo que a nova realidade do capitalismo impõe. A supressão de livre – concorrência, determinada pela formação dos monopólios, oligopólios, trustes, etc. trouxe à baila a necessidade de intervenção do Estado na economia. Para os neoliberais, portanto, os mecanismos de mercado são capazes de organizar a vida econômica, política e social, desde que sob a ação disciplinadora do Estado.

Na prática do Estado neoliberal há uma redução dos gastos públicos em educação, saúde e habitação, enfim, seguridade social.

Globalização

É a mundialização do capitalismo, onde a competição e a competitividade entre as empresas tornaram-se questões de sobrevivência.

A globalização pode ser resumida em duas características: internacionalização da produção e das finanças e, o Estado passa de protetor de economias nacionais é provedor do bem-estar social, a adaptar-se à economia mundial ou às transformações do mundo que ela própria e a exaltação do livre mercado provocam.

Regionalização

Na época da Guerra Fria tudo girava entre dois polos, ou duas potências, EUA e URSS, com a nova ordem internacional o eixo econômico passou a ser outros países que se estruturaram em megablocos, a economia ficou em regiões, em blocos.

UNIÃO EUROPÉIA – Europa
NAFTA – (Acordo de livre comércio da América do Norte) – América do Norte + México
BLOCO ORIENTAL
MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) – América do Sul
ALCA (Área de livre comércio das Américas) – América (Todas)
APEC (Ásia – Pacífico)

Tigres Asiáticos

Os Tigres Asiáticos são formados por 3 países (Coréia do Sul, Formosa ou Taiwan e Singapura) e uma ex-possessão britânica (Hong – Kong: devolvida em 1997 para China Popular)

China Popular

Teve abertura econômica (capitalismo), mas não política. Assim poderá ser a potência das próximas décadas.

Xenofobia

Quando a economia dos países desenvolvidos estava em expansão, a presença da mão-de-obra do imigrante era bem vinda. Porém, diante da recente recessão, os trabalhadores imigrantes passaram a concorrer pelo mercado de trabalho com os trabalhadores locais, o que provocou uma aversão ao estrangeiro (xenofobia).

Neo-Nacionalismo: Separatista

Com todo esse avanço há povos que querem se separa de seus países dentre alguns temos:

Quebec – Canadá
País Basco – Espanha / França
Caxemira – Índia / Paquistão
Tchetchênia – Rússia
Kosovo – Iugoslávia
Tibete – China Popular
Curdos – Turquia, Iraque, Irã, Síria e outros
Daguestão – Rússia

Países Emergentes:

Grupo de país subdesenvolvidos favoráveis aos investimentos estrangeiros. Ex.: Brasil, México, Argentina, China e África do Sul.

Fundamentalismo:

Ato de seguir fielmente as diretrizes impostas pelas potências; utilizando aqui no sentido de fazer política usando a religião como instrumento. Ex.: grupos islâmicos extremistas, principalmente no Oriente Médio e na Argélia (GIA – Grupo Islâmico Armado).

A Terceira Revolução Industrial ou Revolução Técnico-Científica

A ciência, no estágio atual da terceira revolução industrial, está estreitamente ligada à atividade industrial e às outras atividades econômicas: agricultura, pecuária, serviços. É um componente fundamental, pois, para as empresas, o desenvolvimento científico e tecnológico é revertido em novos produtos e em redução de custos. Permitindo a elas maior capacidade de competição num mercado cada vez mais disputado.

A microeletrônica, o microcomputador, o software, a telemática, a robótica, a engenharia genética e os semicondutores são alguns símbolos dessa nova etapa.


A Revolução técnico-científica, movida pela produtividade, ao mesmo, tempo em que pode gerar mais riquezas e ampliar as taxas de lucros, é também responsável pelo emprego de centenas de milhares de pessoas em todo o mundo.