quinta-feira, 28 de agosto de 2014

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO DE NOTAS EM HISTÓRIA DO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO - NOTURNO

Realizar pesquisa bibliográfica ou pela internet sobre o Brasil Império e Brasil República, especificando as fontes utilizadas na busca. Prazo de entrega: até dia 05/09/2014 impreterivelmente. Trabalho deve ser apresentado digitalizado e com capa nos moldes da Escola.

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO DE NOTAS EM HISTÓRIA DO 1º ANO ENSINO MÉDIO N- NOTURNO

Determinar ao origem do império Romano, bem como as três fases da sua configuração política, observando elementos essenciais a sua constituição e evidenciando o legado desta cultura para sociedade moderna. Apresentar as fontes bibliográficas. Prazo de entrega: ate´dia 05/09/2014, improrrogável. Trabalho deve ser realizado digitalizado e com capa, nos moldes da Escola.

Prof. Edson Couto

terça-feira, 26 de agosto de 2014








Uma entrevista com Sartre, apesar da presença frio do microfone em cima da mesa, apesar do som suave da fiação fita inexoravelmente, sempre se desenrola em um ambiente quente, rigor intelectual e entusiasmo lúcido, ele provoca e imposta. Como imposta, há mais de vinte anos no mundo do pensamento e da ação, a presença inicial, verdadeiramente insubstituível. 
Desde o primeiro minuto em que entrar plenamente as questões fundamentais de interesse intelectual, os três aspectos de sua personalidade se fundem: literatura, filosofia e política. 
A primeira pergunta que temos feito relaciona-se com a sua concepção de literatura, e da possível evolução deste conceito, desde que ele publicou seu famoso ensaio,
   O que é literatura?

J.-PS "Eu sempre pensei que, se a literatura não era tudo, não era nada. E quando digo tudo, eu entendo que a literatura não deve apenas dar-nos uma representação completa do mundo, como eu acho que Kafka deu-lhe o mundo, mas ele deve ser um estímulo para a ação, pelo menos para os seus aspectos críticos. Por isso, o noivado, que muito já foi dito, não é de qualquer forma, para mim, uma espécie de rejeição ou a redução de ambos os próprios poderes de literatura. Em contraste, maximizada. Ou seja, eu acho que a literatura deveria ser tudo. Isso é o que eu pensei no momento da   O que é literatura?   E eu ainda acho que o mesmo, ou seja, que parece impossível de escrever se ele não prestar contas ao seu mundo interior e a forma como o mundo objetivo aparece para ele. Digo mundo que uma expressão de Heidegger, porque, para mim, estamos no mundo, ou seja: tudo o que fazemos é para horizonte do mundo como um todo. Assim, a literatura pode ser completamente constantemente por horizonte mundo como um todo, ao mesmo tempo [79] a nossa situação particular dentro do mundo. Mas hoje, é claro, eu mudei um pouco em termos de poderes de literatura. Ou seja, eu acho que agora que estamos contentes com essa imagem para o mundo, para que possam ser reconhecidos em que as pessoas deste tempo e, em seguida, fazer com ele o que podem. Eles têm que ser reconhecidos naquela foto, entender que eles estão no mundo, devemos desvelar lhes horizonte. Mas a partir daí, se temos que, não podemos fazer mais. Penso, por exemplo, em um livro como   O Children of Sanchez,   um livro que disse que poderia substituir a literatura. O autor é um sociólogo que viveu com uma família pobre no México, e já entrevistou todos na família há anos, com uma fita, é claro, e depois simplesmente fazer uma seleção, sem acrescentar nada. E as diferentes histórias, diferentes discursos dessas pessoas interferem um no outro, estão concluídas. Lá você pode encontrar todos os dados sociológicos, o problema das classes sociais, o problema da pobreza e da psicologia, o tema do art. Finalmente, um livro sociológico rigoroso é. O autor não tenha participado, só para fazer a seleção, para evitar a repetição. Bem, o que está faltando neste livro, a ser literatura? Falta horizonte. Essas pessoas não são capazes, porque eles falam como nós quando não são escritores de todas as origens desenvolver em torno deles. Então eu acho que, apesar do enorme interesse intrínseco   O Children of Sanchez,   que esses livros nunca pode substituir literatura. Nesse levantamento, essas pessoas são como são, mas a literatura é mais ...

JS - Eu quero dizer, de certa forma, a literatura não pode apenas refletir a realidade, você tem que interpretá-lo no sentido de uma ampliação da visão de mundo. Bem, a este respeito, como as coisas surgem com o novo romance escola francesa, a escola do "nouveau roman"?

J.-PS - O "novo romance", que é variada, além disso, ao que parece, como uma experiência, algo interessante. Mas, na verdade, eu acho que está fora da literatura. Da mesma forma que as manifestações do grupo jornal   Tel quel  positivismo e toda a linguagem. É fazer com a literatura, experiências de linguagem, que está estudando os poderes da linguagem e da escrita para a escrita. Ou seja, o oposto do que precisa ser feito, na minha opinião. Tudo isso é baseado em algumas teorias linguísticas não fazer corretamente interpretados; tudo o que me parece ser uma maneira de remover a literatura, e, finalmente, para negar isso. De certa forma, é claro que Robbe-Grillet tinha razão para rejeitar o conceito de paisagem como estado de espírito, e dar-nos paisagens rigorosamente estudados em termos de objetividade física. Ele foi bem, porque isso nos alivia de [80] conjunto de dados que parecia definido: um céu está triste, por exemplo. Bem, isso poderia ter sido depuração. Depois que eu comecei isso, ele deve ter passado a verdadeira forma de compreender e descrever o homem no mundo. Caso contrário, nada é deixado. Mas eu acho que o que você precisa fazer é mostrar o homem na rede infinita de relações com um horizonte, e tomá-lo como um tema. Para mim, em suma, a literatura é uma função realista, amplificação, de fato. E, além disso, uma função crítica. Função, aliás, assume-se: o homem não precisa de ser conhecido por ser crítico. Bem, de qualquer maneira, qualquer que seja forma literária empregada, a literatura deve ser revisto. Estes três elementos parecem essenciais: levar o homem, mostra que ela está ligada ao mundo como um todo, fazê-lo sentir a sua própria situação, que você está nele, e encontrar desconfortável, e, ao mesmo tempo, dar os elementos de uma crítica que pode proporcionar uma consciência. Ou seja, mais ou menos, o que pode a literatura, parece-me, e é isso que eu não quero que o "novo romance".

JS - De certa forma, então, a literatura deve ser complementar à filosofia e política, como respostas a algumas das questões centrais da nossa existência.

J.-PS "Na verdade, eu acho que, hoje, a grande transformação não-filosofia é hoje, por outro lado, é de cem anos desde que Marx é que a filosofia não é simplesmente a compreensão do homem mas também deve ser prático; ou seja, devem trabalhar para a ação prática que visa alterar as suas condições. E, nesse sentido, a filosofia, ao deixar de ser contemplativa, para deixar de ser mero estudo dos métodos da lógica, precisa ser transformado, em alguns casos, na literatura. Eu não estou dizendo que isso é me, por vezes, tem jogado para cima, não sei se com razão ou não, mas eu nunca foram tão concebido coisas, a minha obra literária é a demonstração de uma tese filosófica. Eu não entendo bem. Em vez disso, quero dizer que, em um dado momento, a filosofia dá lugar, porque você tem que mostrar o indivíduo e outras palavras e perspectivas que de filosofia, e, desta vez, eu começar a fazer literatura. De fato, como um só homem, o que eu escrevo parecerá mais ou menos o que eu faço como um filósofo. Mas, para mim, a literatura real começa lá onde a filosofia pára. Como literatura, política e filosofia são três maneiras de agir sobre o homem, há alguma relação entre eles. Eu diria mesmo que um filósofo tem de ser um escritor, porque hoje a um sem o outro não, porque os grandes escritores da atualidade, como Kafka, são também filósofos. Esses escritores-filósofos, ao mesmo tempo, quer se juntar a uma ação, eu chamaria intelectual; Quero dizer que eles não são políticos, mas eles são companheiros dos políticos. [81]
Ele sempre me diz que má política faz como se eu fosse um homem que faz política. O que é, precisamente, em nome de uma visão geral, ele é colocado ao lado de lembrar política, mesmo desajeitado, os princípios e propósitos que norteiam a ação é proposta. Sabemos perfeitamente que os meios escolhidos influenciar a ação em si. Eu entendo que, em muitos casos, os meios para a revolução, para uma ação pode ser duro, apertado, mas a mídia não pode distorcer a finalidade pretendida. A partir do momento em que a ordem é distorcida pela mídia, devo dizer. O papel do intelectual, que é, aliás, um papel ingrato e contraditória, é ao mesmo tempo completamente integrado à ação, se for considerado justo e verdadeiro, e lembre-se sempre a verdadeira finalidade da ação se destacando para a reflexão crítica, se os meios são direcionados para a finalidade a que se destina ou ação tendem a desviar para outra coisa.

JS   Como surgem neste contexto, a relação entre a liberdade individual ea liberdade coletiva?

J.-PS -Um meu ponto de vista, hoje, não pode ser conciliada com o outro, mas não é impossível conceber uma ação histórica que a realização destes dois termos contraditórios não são propostas. Para mim, é uma reconciliação dialética, não de uma balança analítica. Ou seja, é uma coisa viva, com sua constante posta em questão de criação. O que acontece hoje é que, no primeiro período, só pode ser considerado como a liberdade individual é um fim. Então proclamar os norte-americanos, quando eles dizem que há liberdade em seu país, e então você percebe que que a liberdade individual é completamente alienado, porque não há liberdade coletiva. Em um segundo momento, se você quiser testar a liberdade coletiva, está enfrentando um dos sistemas sociais em que os homens tomam em uma fase que ainda não é o socialismo, mas é uma transição para o socialismo, todas as suas responsabilidades. Ou seja, os homens assumir a responsabilidade pelo mau tempo, inundações, quebras de safra, tudo que você quer, os homens carregados com tudo o que eo resultado é, e não pode ser outra coisa, uma supressão quase da liberdade individual. Isso não impede que e por isso só pode ser alcançado a partir do momento em que a abundância, riqueza alguma, permitir uma limitação menos grave de liberdade, o fim ainda é o homem para tomar, individual e coletivamente, a direção do mundo natural em que vivem, e até mesmo o mundo humano. Parece-me, essa é a direção que você deve ir, e que irá, por sinal. Ou seja, há momentos que dialeticamente se opõem à liberdade individual. Não há dúvida de que o problema do socialismo está ligada à riqueza, mas também é verdade que os homens têm de tomar seu destino em suas próprias mãos, mesmo quando não há abundância, contra tudo o que nós quer [82] dizer, porque eu nunca eliminado abundância, em si só, a desigualdade ea alienação. Na verdade, precisamos de uma nova descoberta científica e industrial encontrar sociedades estruturadas, para ser aceito. Então, eu diria que é absolutamente necessário passar por uma fase autoritária no elenco, mas o tempo para preparar as novas forças industriais, talvez a energia atômica, permitir uma distribuição eficaz. Naquele tempo ele vai, de fato, a fase caracterizada pelo lema: a cada um segundo suas necessidades. Mas você tem que passar por essa fase, que é a fase da pobreza autoritário, regido pelo princípio: a cada um segundo a sua obra.

JS - Desde que foram abandonando os problemas especificamente literários, o que você acha filosofia ocorre no mundo de hoje?

J.-PS -Também este respeito eu acho que a filosofia tem que ser tudo ou não ser nada. Ou seja, que a filosofia é o homem. Ele está levantando questões sobre o próprio homem. Porque é algo que deve ser entendido, o homem nunca vai começar a ter o próprio conhecimento científico completo, pela simples razão de que ele estará sempre dentro do conhecimento de si mesmo. Racionalismo científico é bom, ele vai nos dar uma sociologia muito mais avançado, nos dará uma psicanálise muito mais avançado, mas o problema do homem são idênticas. Que esfinge perguntou Édipo continua a ser uma questão, sempre, ea única maneira para a frente para obter algum tipo de intuição transmissíveis do que é, mas o homem comum não é totalmente científico e objetivo, é a filosofia. Ou seja: a luta perpétua do homem com o pressuposto de ter ser do sexo masculino. Se fôssemos, claro, um mundo finalmente lançado a partir de classes, ou em que, pelo menos, as classes tinham plena consciência de si, ele ainda seria o problema do homem. Ou seja, o problema que faz um homem ser juiz e parte de sua própria realidade, ignoram a própria medida é conhecida, e este é um tipo de verdade aproximada, ea verdade filosófica real. Ou seja, o esforço do homem para seguir o seu próprio caminho, eliminar demasiado humano nos conceitos de si mesmo. Acho que isso vai ser sempre assim, isto é, na minha opinião, a filosofia acabou nunca se tornando mundo "mundanisando-se" apesar do que ele acreditava Marx nunca ser totalmente feito pelas massas, na realidade, há sempre continuará a ser levantada problemas. Como crítica do homem em relação a si mesmo, se conservará sempre como a maravilha do homem a si mesmo, e. E a partir deste ponto de vista, a filosofia é necessariamente prático, sempre. Porque o nível em que surgem estes problemas implica que, se o homem começa a conhecer, vai ultrapassar o auto-conhecimento e de considerar [83] uma empresa. Eu acredito que a filosofia marca seu selo sobre um homem. Um homem tem uma filosofia que a caracteriza como pertencentes a uma classe de cada vez, & c., Mas, ao mesmo tempo em que condições, sempre ultrapassado, porque dá sempre que o esforço de ir além da sala de aula, além de deste mundo, para colocar o problema real.

JS - Eu quero dizer, afinal de contas, não se pode dizer que não há separação entre pensamento e ação ...

J.-PS "Eu não vou ser uma diferença que não é histórico na junção entre pensamento e ação. Para mim, a ação coloca o simples pensamento. Inicialmente, a ação revela o mundo, ao mesmo tempo que muda. Em outras palavras: para mim não há pensamento contemplativo. Há apenas ações, que pode ser o mais básico e, dentro dessas ações que irão mudar o mundo, uma espécie de descoberta do mundo, enquanto você está se transformando.

JS - Agora, com sua permissão, gostaria de voltar a um assunto pessoal. Um ano atrás, e este é um caso único, com Bernard Shaw, na história da literatura, que recusou o prêmio Nobel foi atribuído. Quais eram os seus motivos?

J.-PS Eles são dois tipos de razões. Alguns destes, subjetiva, e outro tipo de destino. A razão subjetiva vem da minha compreensão do intelectual, do escritor, que deve ser um realista crítico, e rejeitar qualquer institucionalização de sua função. Um ministro intelectual, por exemplo, eu acho que é engraçado. A ministra da cultura só pode ser um oficial. Eu acho que não há necessidade de ministros da cultura, mas, se fosse necessário, que são funcionários com uma cultura forte, nem romancistas, por exemplo. Acredito que o prêmio Nobel é uma espécie de ministério, o ministério espiritual, se você quiser. Se você é dado o prêmio Nobel, assinando manifesta como um Prêmio Nobel, as pessoas dizem que precisamos da assinatura assim, porque é prêmio Nobel. Tudo isso, para mim, é o contrário da literatura. Eu diria mesmo que, se literatura é institucionalizado, assim, inevitavelmente morre. É por isso que eu chamo subjetiva. A razão objetiva é outra. É que talvez eu possa aceitar um prêmio internacional, mas apenas se ela realmente é. Ou seja, se em uma situação de tensão Leste-Oeste, é atribuída ao Oriente e do Ocidente, com base unicamente no valor dos escritores. [84] O mesmo acontece com os prêmios científicos Nobel. Prêmios Nobel atribuído a cientistas russos, americanos, tchecos, os homens de qualquer país. É um prêmio que só leva em conta a contribuição científica de um indivíduo em particular. Mas, na literatura, não é assim. Houve apenas um prêmio soviético. Ele é um grande escritor, Pasternak, que merecia o prêmio por 20 anos. Mas quando é dado? No momento preciso em que queria criar problemas para o governo de seu país. É aqui, e assim todo mundo entende, uma manobra. Eu não acusam qualquer membro da Academia Sueca fizeram um movimento: são coisas que ocorrem quase objetivamente, não é? Mas eu acho que não é possível um prêmio que é verdadeiramente internacional, um prêmio do Ocidente aceitar. Quanto a mim, de fato, o verdadeiro problema reside no confronto cultural entre Oriente e Ocidente, a alguma medida unidade contraditória de duas ideologias, seus conflitos, sua discussão livre, eu acho que este prêmio foi dado de uma forma que não me permitem aceitá-la objetivamente.

JS   Por quê você acha que foi atribuído ao prêmio Nobel?

J.-PS 'I foi responsabilizado porque eu deixei, mas eu sou tanto um pequeno burguês Oeste. Portanto, a impressão de que o prêmio foi dado a um esquerdista foi criado, mas ao mesmo tempo era um filisteu. Por que não foi dado o prêmio durante a guerra da Argélia? Ele tinha idade o suficiente para recebê-la, enquanto eu lutava, com meus colegas intelectuais, pela independência argelina contra o colonialismo. Eu acho que, apesar de meus princípios, se ele tinha me dado na época, eu teria aceitado. Se você tiver dado qualquer dos intelectuais que lutaram pela independência da Argélia, acharam por bem aceitá-la, porque ela teria expressado o apoio da opinião pública para a luta pela independência da Argélia.

JS   Não acredito em você. Eles podem ser uma organização cultural verdadeiramente livre?

J.-PS Eu acho que pode haver uma organização cultural, em qualquer caso, ser um Oriente e do Ocidente, os intelectuais do Oriente e do Ocidente em contato mútuo, e cujos dirigentes pretendem apenas uma coisa: permitir uma discussão livre . Essa organização existe, por sinal, e é VEM, cujo centro está na Itália. [85]

JS - Falando de organização cultural, surge uma questão relacionada a este problema. Que influência pode ter a brochura na disseminação da cultura?

J.-PS "Em relação ao livro de bolso, eu acho que nós estamos fazendo uma experiência muito interessante na França. Os spins desses livros são enormes. Isso é certeza. Mas eu acho que os resultados não devem ser exagerados. Por um lado, é uma grande empresa, ou seja, a produção capitalista. O paperback realmente não atingir as massas. O que acontece, e já é bastante interessante em si mesmo, está desenvolvendo potencialidades leitura da pequena burguesia. Em resumo, pode-se dizer que representam uma extensão da leitura das classes médias. Mas não pense que com este sistema atinge a classe trabalhadora. Por isso, penso que é uma experiência muito interessante para obter o desempenho máximo de um público virtual. Mas não é isso que os escritores querem, o que eu quero é a difusão de livros em todas as classes sociais, enquanto há classes sociais.

JS - Quando houver aulas ... Esta expressão nos remete ao problema fundamental do nosso tempo, a questão da abolição da sociedade de classes. Referimo-nos, portanto, a questão com a qual gostaria de terminar esta entrevista: O que é o socialismo para você?

J.-PS Para mim, o socialismo é principalmente o movimento dos homens para a libertação. Aqueles homens que, precisamente porque são metafisicamente, permita-me assim dizer isso, estamos em um mundo de exploração e alienação que mascara eles e lhes rouba a liberdade. A alegação de que a liberdade contra esta situação, a necessidade de homens para tomar seu destino em suas mãos, levando-o coletivamente, mas também individualmente, o fato de que justamente as condições de operação pode ser vinculada à situação de sala de aula, isso é o que eu chamo de movimento para o socialismo. Eu não acho que o socialismo hoje lá em algum lugar. Eu acho que há mais avançado do que outros países porque eles foram socializados meios de produção. O socialismo, como eu disse antes, só pode ser acompanhado por uma abundância. Mas eu acho que, a partir do momento em que a abundância está relacionada com a abolição das classes, isto é, a supressão de cada investimento, a propriedade privada dos meios de produção, a partir do momento em que a operação não faz mais sentido, então, pode ser levantada de seus homens [86] problemas reais, na igualdade. Ou seja, a igualdade e a liberdade são uma e a mesma coisa. Eu não acho que o socialismo é o fim da história, ou o surgimento de felicidade para o homem. Eu acho que é quando os verdadeiros problemas irão surgir, sem ser mascarado por outros problemas, tais como problemas de classe, problemas econômicos e exploração. Um russo disse-me um dia, e eu me sinto profundamente verdadeiro, que a partir do momento em que o socialismo é encontrado verdadeiramente estabelecida, a partir do momento em que o homem é livre, senhor de si mesmo, a partir do momento agindo na comunidade e agiu sobre ele, desde o tempo surgirão os verdadeiros problemas filosóficos e metafísicos. A partir desse momento, o homem conhecer a si mesmo. Eu não considero o socialismo como um Éden, mas sim como algo desenvolvimento indefinido, o que deve colocar o homem na posse, crescendo, seus problemas, suas tragédias e seus poderes.
TRABALHO DE FILOSOFIA DE RECUPERAÇÃO PARA 0 2º ANO DO ENSINO MÉDIO - TURMAS 213-A E 213-B.

Faça um resumo da vida do Filósofo Martin Heidegger, especificando suas principais ideias. (Alunos com conceito CPA)

Explique o que é a Escola de Frankfurt e quais são seus principais filósofos e pensamentos. (Alunos com conceito CRA devem fazer os dois trabalhos)

Prazo de Entrega: 03/09/2014 - improrrogável.
OBS.: O trabalho ser apresentando com capa, nos moldes da Escola.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

AULA DE FILOSOFIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO


Martin Heidegger     1889-1976
Martin Heidegger descrevia sua filosofia como sendo a busca pelo Ser. Heidegger é associado e tido como inseparável da corrente existencialista, e ele próprio não era incisivo em desaprovar tal conexão. Sustentava que seria o Ser, enquanto tal, mais do que a existência pessoal, o centro das suas preocupações. Seu trabalho busca algum tipo de significado para o fato espantoso de que "há coisas que existem". Essa postura é em grande parte devedora da filosofia de Kierkegaard e de Edmund Husserl, este último tendo sido professor de Heidegger. Por sua vez, Heidegger exerceu profunda influência sobre Jean Paul Sartre. Ele emprega o termo Dasein1 para descrever o modo de existência de um ser humano, argumentando que a vida humana é radicalmente diferente de outras formas de vida, visto ser capaz de possuir consciência de si mesma e de refletir sobre a sua existência. Os seres humanos, assegura o filósofo, podem escolher viver de um modo autêntico, tendo um senso completo quanto à sua situação no mundo, ou de modo inautêntico, quase como um autômato, conformado com as rotinas e os padrões estabelecidos. Seu principal trabalho filosófico é O ser e o tempo, publicado em 1927.
Martin Heidegger nasceu em Baden, na Alemanha. Estudou filosofia na Universidade de Freiburg, onde Husserl lecionou entre 1916 e 1929, lá se tornando professor antes de ingressar no corpo docente de Marburg, em 1923. Ele retornou a Freiburg como professor em 1928, tornando-se reitor da universidade em 1933. No discurso de posse, aclamou entusiasticamente o nacional-socialismo, alinhando-se de modo inequívoco ao movimento nazista e advogando uma fusão da linguagem política corrente com sua própria linguagem filosófica. Porém, dez meses mais tarde, demitiu-se da reitoria, reconhecendo que havia cometido um erro grave e retirou-se do engajamento ativo na política. 2
Em setembro de 1966, numa entrevista concedida para a revista alemã Der Spiegel, Martin Heidegger respondeu às reprovações que lhe foram dirigidas ao longo de quase trinta anos, mas ao mesmo tempo vetou a publicação desta matéria até sua morte. Ela foi finalmente divulgada em 31 de maio de 1976, cinco dias após seu falecimento. Na entrevista, Heidegger afirmou que tivera esperança de preservar a autonomia da universidade alemã, embora fosse claro para ele que "isto não poderia acontecer senão mediante alguns compromissos". Ao mesmo tempo, disse o filósofo, ele observava no nacional-socialismo uma possibilidade de que "aqui há algo de novo, aqui existe um novo alvorecer". Seguindo essa linha de raciocínio, em 1933 ele havia persuadido os alunos a: "não permitir que doutrinas e ideias fossem as regras de sua existência. O Fuhrer [Adolf Hitler], ele - mesmo e somente ele, é o presente e o futuro da realidade alemã e sua regra". Na entrevista, ele ponderou a seu entrevistador: "Eu não escreveria hoje a sentença que você cita. Mesmo em 1934 eu não dizia mais tais coisas".
Em O ser e o tempo, Martin Heidegger fornece uma análise da existência humana. Ele considera essa análise como um caminho para a compreensão do Ser-em-si. O método utilizado é a fenomenologia, aprendida com o mestre Edmund Husserl. 3 A questão central consistia em indicar e descrever os dados da experiência imediata exatamente como eles são, sem sobrepor a organização conceituai e sem abstrações. De um ponto de vista fenomenológico, o mundo é a condição com a qual nos comprometemos e habitamos; ele constitui nossas vidas. Nós não devemos entender o mundo simplesmente como um objeto físico, no qual nós estabelecemos sistemas de pensamento individuais. Mais ainda, nós somos "seres-no-mundo" e Dasein - nossa realidade humana ou modo de ser - é esta multiplicidade de modos pelos quais nós habitamos a vida: "ter que fazer algo, produzir algo, esperar algo e procurar por ele, fazer uso de algo, desistir de algo e deixa-lo ir, ultrapassando, realizando, evidenciando, interrogando, considerando, discutindo, determinando [...]"4
Heidegger escreve sobre o "enfrentamento" humano do mundo e sobre a "atmosfera" na qual este é encontrado como reportando a um valor no mundo.
Nós nos encontramos ocupando o mundo, enquanto ocupantes do mundo, no sentido de que temos nossas próprias perspectivas sobre a vida e utilizamos o que temos ao nosso redor, isto é, a nossa factualidade. O filósofo fala também a respeito da apreensão do mundo por parte de cada pessoa, sobre a compreensão da situação de alguém no mundo e a respeito do entendimento que alguém possa tentar alcançar e fazer suas previsões, mais do que ser carregado pela corrente de eventos. Mas este mesmo comprometimento com a vida do mundo gera uma tensão entre a auto realização de uma pessoa e as práticas comuns impensadas dos "outros" do mundo.
Eu posso tornar-me despersonalizado, um objeto para uso dos outros, ao sucumbir a hábitos mecânicos e convenções da existência cotidiana, de acordo com o que é medíocre, monótono e frequentemente banal. Martin Heidegger descreve tal pessoa como "o anônimo", um ser humano que se tornou alienado do seu verdadeiro eu; alguém carente de autenticidade. Caso não seja isto, se eu sou autêntico, eu irei comportar-me necessariamente de modo chocante ou bizarro, mas estas minhas ações, por mais bizarras ou mundanas que aparentem ser, originam-se de minha própria perspectiva, mais do que de fatores externos.
Martin Heidegger utiliza o termo Sorge, traduzido como "cuidado”, 5 para descrever a atitude que prevalece do Dasein. O ser humano é, como sempre foi, "lançado" ao mundo já existente e, portanto, tem que ser responsável por si mesmo, envolvendo-se adequadamente com o mundo encontrado. Assim, cuidado ou adequação caracteriza nossa interação incessante com tudo o que encontramos, utilizamos ou com o que nos envolvemos. Esta é a estrutura do modo pelo qual nós habitamos a vida: o relacionamento ativo, a condição constituinte e indispensável do Dasein. A ênfase de Heidegger na elucidação dessa interdependência entre ser humano e mundo reforça sua rejeição da distinção tradicional entre o sujeito pensante e o mundo objetivo exterior, e dos problemas decorrentes de demonstrar a existência e a natureza verdadeira desse mesmo mundo. Ele argumenta que esta distinção é falsa e que um relato fenomenológico correto de como as coisas são revela que os seres que se dispõem a construir a prova de existência do mundo externo são de antemão parte deste mundo.
Eles são "seres-no-mundo", não isolados e também não sendo distintos dele. Entretanto, Heidegger não tenta acomodar nossas construções racionais referentes aos objetos físicos, assim como o espaço e o tempo das ciências teóricas, à compreensão fenomenológica. Por exemplo, uma ferramenta do mundo, tal como um martelo, pode, segundo o filósofo, ser entendida como algo"pronto-para-a-manipulação", enquanto "em-uso" e ainda como um elemento da minha atividade presente de ser no mundo. Por outro lado, ele pode ser entendido como um objeto dado, isto é, "à mão", disponível no mundo. Estas são, simplesmente, perspectivas diferentes sobre o martelo. O incorreto seria compreender, segundo Heidegger, a concepção científica como superior à concepção prática, bem como sua declaração de verdade sobre a natureza da realidade como fundamental e superior.
Relacionado ao "cuidado" está o conceito de angústia ou medo, um tema dominante na filosofia existencialista. Tal como Kierkegaard, Heidegger distingue entre "angústia" e "medo", assinalando que medo é medo de algum objeto, enquanto que "é óbvio que a angústia é caracterizada pelo fato de que suas ameaças não estão em lugar algum”. 6 A angústia é um reconhecimento do ser no mundo; é experimentada com um sentido esmagador da presença inescapável e totalmente sem sentido da existência.7 Ela impõe uma consciência vivida da existência e, sobretudo, uma contemplação das possibilidades que existem para a pessoa no futuro. Assim, cuidado é característico dessa experiência total: a preocupação de alguém com a situação presente, com o futuro que está aberto diante de si e o caminho pelo qual ele se relaciona com os outros e com as coisas.
Os seres humanos, afirma Heidegger, estão constantemente fugindo dessa experiência de liberdade e responsabilidade, escondendo-se no anonimato de uma vida comunitária irrefletida. Esta é a situação inescapável que constitui o Dasein: não existirmos somente como parte de uma comunidade, mas como indivíduos isolados. Ambos os modos de existência são constituintes do modo de existência humana no mundo. Eles são sua estrutura universal. A experiência da angústia, ou medo, revela-nos que podemos escolher nós mesmos nosso caminho se assim o desejarmos; ela também nos revela que podemos fugir da responsabilidade de realizar essa escolha perpétua.
Heidegger afirma que a compreensão da morte de alguém é a chave para a autenticidade. Pelo reconhecimento de que a morte torna tudo sem significado, colocando um ponto final em todas as possibilidades, nós entendemos, diz o filósofo, que tanto podemos confrontar este fato como procurar esquecê-lo. Uma completa aceitação da morte não é rejeitar a participação na vida do mundo. É, isto sim, simplesmente entender as atividades do mundo no contexto de uma consciência da morte e confrontar o absurdo de encontrar-se como um habitante da vida que foi precedida pelo nada e será também sucedida pelo nada. Esta é a compreensão que pode fazer uma pessoa aceitar a responsabilidade da sua existência. O que é entendido, com a clareza de uma revelação, é que a nulidade que rodeia a existência de uma pessoa estende a tudo o mais esta carência de sentido; que estes sentidos e valores só podem ser outorgados às coisas pela própria pessoa. A pessoa deve tomar o que está no mundo como se alguém tivesse desejado que aquilo fosse do jeito que é, e, então, fazer algo disto.
Em tudo isso, Heidegger não quer indicar que a vida autêntica é moralmente superior à inautêntica. O que ele afirma é estabelecer a estrutura do Dasein, e que assim o faz como uma preliminar necessária ao entendimento do Ser como um todo. Heidegger argumenta ser a temporalidade quem amarra a existência pessoal no todo, visto que a pessoa não é simplesmente alguém existindo no tempo, mas é um ser temporal; isto é, um ser com passado, presente e futuro que estão em interação e recriação perpétua para constituir uma existência pessoal. 8 A estrutura temporal desta existência é a condição da autoconsciência e da ação, e também da capacidade de postular um mundo mais amplo e todos os outros existentes, a respeito dos quais pode-se perguntar porque há tal Ser constituindo a totalidade. A temporalidade é a condição da história, e também um entendimento do Ser que, segundo Heidegger, depende da compreensão do tipo de movimento característico do movimento histórico. Assim, é tarefa do historiador discernir esses grandes movimentos. Uma vida autêntica é aquela vivida não somente de acordo com as noções de autoconsciência e temporalidade pessoais, mas também da estrutura baseada na historicidade e no destino.
Os escritos de Heidegger têm fama de ser extremamente obscuros. Isto ocorre não somente em razão do seu pensamento tentar infiltrar-se nas questões últimas e mais abstratas, mas também por fazer um uso altamente idiossincrático da linguagem. John Macquarrie, um dos tradutores de O ser e o tempo, descreve no prefácio ao livro como Heidegger utiliza as palavras de uma maneira incomum, produzindo seu próprio vocabulário e explorando a capacidade da língua alemã para construir novas palavras compostas. Macquarrie escreve:
Advérbios, preposições, pronomes, conjunções são levadas a servir como nomes; palavras que sofreram uma longa história de mudanças semânticas são novamente utilizadas nos seus sentidos mais antigos. Especialmente os idiomas modernos estão geralmente muito aquém dos limites com os quais eles ordinariamente seriam aplicáveis. Trocadilhos não são de modo algum incomuns e frequentemente uma palavra-chave pode ser usada em diversos sentidos, sucessivamente ou simultaneamente. 9
Os últimos escritos de Heidegger são até mais difíceis que os primeiros trabalhos, com um tom oracular, um estilo enigmático e conciso. Como consequência, ele passou a ser visto por muitos com um misto de irritação e reverência. Sua produção é considerável, abarcando um amplo leque de tópicos: lógica, filosofia da ciência, filosofia da história, ontologia, metafísica, linguagem, tecnologia, poesia, filosofia grega e matemática. A despeito da obscuridade das suas ideias, sua influência espalhou-se muito amplamente. Ele via a si mesmo como um filósofo cuja missão seria redimir a civilização, que foi vendida à tecnologia, à ciência e ao cálculo racional; tal "queda do Ser" deveria ser resgatada, levando uma vez mais o Ser "para casa". A intensidade com que coerentemente expôs e proclamou esse tema é notável. Num artigo denominado "Martin Heidegger aos oitenta", Hannah Arendt escreveu: "Heidegger nunca pensa sobre algo. Ele pensa algo."10
NOTAS
1.  Embora Dasein em alemão signifique literalmente "estar presente, estar aqui (aí, lá); ter vindo; existir, haver ou ter", tais significados não esgota o conceito de Dasein na filosofia de Heidegger. (NT)
2.  O Partido Nazista havia sido fundado em 1919, e desde então sua atuação tinha sido caracterizada pela xenofobia, racismo, antiparlamentarismo, homofobia e reacionarismo político. Com a difusão desse movimento, muitos dos contemporâneos de Heidegger, incluindo seu professor na Universidade de Freiburg, Edmund Husserl, tornaram-se alvo dos nazistas por esposarem ideias liberais, libertárias e socialistas ou em razão de possuírem ascendência judaica. Assim, os motivos que levaram à mudança de posição de Heidegger frente ao nazismo não podem ser limitados a uma tomada de consciência tornada possível apenas com a ascensão destes ao poder. Isto porque o passado do movimento nazista já prenunciava claramente o que seria a Alemanha sob o comando de Hitler a partir de 1933. (NT)
3.  Veja verbete sobre Husserl.
4.  Heidegger, Heingand time, trad. John Macquarrie e Edward Robinson. Oxford: Blackweel, 1962, p. 83 (Parte Um, Divisão 1,11).
5.  Em língua alemã, a palavra sorge significa exatamente preocupação, cuidado, inquietação. (NT)
6.  Ibid., p.23l.
7.  "A angústia heideggeriana é a própria intuição do nada, ou do vazio em cujo seio o ser humano flutua e que o faz entender que é um ser-para-o-nada ou para-a-morte, Se/n-zum-Tode: o homem "vive" o seu próprio nada, na medida em que sua existência não é todo o seu ser, mas simples aspiração de vir a ser, que nunca é satisfeita e jamais se completa, porque o ser-aí do homem consiste em não ser a totalidade do seu ser" (Almir de Andrade. As duas faces do tempo - ensaio crítico sobre os fundamentos da filosofia dialética, José Olympio/Edusp, 1971, § 128. (NT)
8.  A este respeito, temos que "A filosofia existencialista, especialmente na obra de Heidegger, representou outro marco importante no mesmo caminho, por ter vinculado os conceitos fundamentais de ser e de tempo e analisado o tempo como algo tecido nas malhas do próprio ser, incorporado ao ser como realização de suas possibilidades próprias, na medida em que este se temporaliza existindo e existe temporalizando-se. Consistiu, portanto, em outra reabilitação do tempo próprio, agora concebido como horizonte das possibilidades do ser do homem." (Almir de Andrade, 1971 § 349). (NT)
    9.     Ibid., Prefácio do tradutor, p. 14.
10.            Hannah Arendt,"Martin Heidegger at eighty" in Heidegger and modern philosophy, ed. M. Murray. New Haven e London:Yale University Press, 1978, p. 296.
VEJA TAMBÉM NESTA PUBLICAÇÃO Duns Scot, Kierkegaard, Husserl, Sartre.
PARA LER HEIDEGGER
Em português:
A caminho da linguagem. Petrópolis: Vozes, 2003.
A origem da obra de arte. Lisboa: Edições 70, 2000.
Ensaios e conferências. Petrópolis: Vozes, 2002.
Heráclito. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002.
Introdução à metafísica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1987.
Metafísica e niilismo. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2000.
Ser e tempo. 2 vols. Petrópolis: Vozes, 2001.
Sobre o humanismo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.
PARA SABER MAIS
Biemel.W. Martin Heidegger. London: Routledge and Kegan Paul, 1977.
Blackham, H.J."Martin Heidegger" in S/x existentialist thinkers. London: Routledge and Kegan Paul,
1961. Ettinger, E. Hannah Arendt e Martin Heidegger. Rio de Janeiro: Zahar, 1995. Farias,Victor. Heidegger e o nazismo. São Paulo: Paz e Terra, 1988. Inwood. Michael. Dicionário Heidegger. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. LyotardJ.F. Heidegger e os judeus. Petrópolis: Vozes, 1994. Macquarrie, J. Existentialism. Harmondsworth: Penguin, 1973. MehtaJ. L. The philosophy of Martin Heidegger. New York: Harper and Row, 1971. Murray, M. (ed.) Heidegger and modem philosophy. New Haven e London: Yale University Press,

1978. Nunes, B. Heidegger & Ser e tempo. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. Safranski, R. Heidegger. São Paulo: Geração, 2000. Steiner, G. Heidegger. Sussex: Harvester Press, 1978.
TRABALHO DE FILOSOFIA POLÍTICA PARA OS ALUNOS DAS TURMAS 313-A E 313-B, QUE NÃO FREQUENTAM AS AULAS NÃO CONTRA-TURNO EM RAZÃO DE ATIVIDADE LABORAL: 

1."A Filósofa Alemã Hannah Arendt (1906-1975) mostrou que, nos tempos, modernos o laço entre ética e filosofia política aparece de modo paradigmático em Immanuel Kant (1724-1804)"-  Explique esta afirmação, apresentando as referências bibliográficas. 

2. O que Hegel defendia como a "Filosofia do Espírito"? Aponte suas características?

Prazo de entrega dia 03/09/2014, improrrogável.

Prof. Edson Couto

terça-feira, 12 de agosto de 2014

História e Sociologia Ensino Médio Política : Monarquia e República (principais conceitos e diferenças); parlamentarismo e presidencialismo (principais conceitos e diferenças).
Prof. Edson Couto (edcouto@gmail.com)
Obs.: este material é apenas um facilitador das aulas. Todo o conteúdo aqui exposto se encontra disponível em livros e na internet, embora não sejam citadas as fontes. Não há restrições quanto à sua reprodução. Caso tenham sugestões ou dúvidas, entrem em contato por meio do e-mail supracitado.
1. Estado e Governo
Estado: conjunto de instituições políticas da sociedade, as quais dominam um determinado território e são orientadas por leis.
Chefe de Estado- o mais alto representante de um Estado; papel diplomático; representa o poder soberano de um país.
Governo: a direção política que um grupo social confere às instituições estatais. O Governo é uma espécie de ação inserida no âmbito do Estado.
Chefe de Governo- responsável pela direção e coordenação das funções executivas de governo.
2. Formas de Estado Organização do território
Estado unitário- entidade única, sem subdivisões territoriais. A soberania (autoridade superior) é do governo central.
Federalismo- subdividida em territórios autônomos, dotadas de governo próprio. A soberania é do governo central.
Confederação- a mesma organização territorial da Federação. No entanto, a soberania é dos entes federativos.
3. Formas de governo Quem manda?
Monarquia- um monarca (chefe político devido a critérios hereditários) é chefe de Estado.
República- chefe de Estado é eleito pelo povo. O chefe de Estado pode (ou não) acumular as funções de chefe de governo.
4. Sistemas de governo Como manda?
Parlamentar- o chefe de Estado não é eleito pelo povo. Há eleições para o poder Legislativo (parlamento), o qual, por sua vez, escolhe os membros do poder Executivo, determinando a duração de seus respectivos mandatos.
Chefe de Governo- Primeiro-ministro ou Chanceler

Chefe de Estado- Rei ou Rainha (monarquias); Presidente (república).

6.  Qual o significado político das seguintes denominações?
A Inglaterra é uma Monarquia Parlamentar Constitucional. A França é uma República Unitária Semipresidencialista. O Brasil é uma República Federativa Presidencialista. A Alemanha é uma República Federal Parlamentarista.
7.  Observações sobre as relações entre Executivo e Legislativo no Brasil:
Em tese, a separação dos poderes no presidencialismo poderia favorecer a dispersão de representatividade política. Em outras palavras, os poderes Executivo e Legislativo estariam sob controle de partidos diferentes, o que garantiria a representação de vários setores da sociedade, bem como a vigilância mútua entre os poderes do Estado.
Há a expectativa de que a presença destes interesses plurais favoreça a vigilância e controle mútuo entre os poderes, de forma a produzir decisões mais representativas e responsáveis (Sociologia. Explorando o Ensino, pág. 283).
Porém, se compararmos o presidencialismo vigente atualmente com aquele que vigorou entre 1946 e 1964 (pós-Estado Novo), constatamos que hoje há uma concentração de poder nas mãos do presidente da República. Assim, o poder Legislativo fica refém do Executivo, já que este poder detém o controle das políticas públicas e dos recursos públicos. Ao lado disso, constatamos que hoje o presidente tem poder de legislar - uma atribuição parlamentar. Dentre as atribuições do presidente, podemos citar:
       Apresentação de projetos de lei;
       Propostas de Emenda Constitucional;
       Solicitação de regime de tramitação urgente4;
       Leis orçamentárias são de iniciativa do poder Executivo.
Embora o Executivo tenha bastante poder para influenciar os trabalhos parlamentares, o Legislativo dispõe de recursos para controlar o presidente, tais como o veto e a possibilidade de modificar as propostas governamentais.
Logo, o presidente é obrigado a manter negociações com os parlamentares para poder governar. Além disso, o chefe do poder Executivo sempre tem que estabelecer coalizações com os partidos, uma vez que o multipartidarismo no país dificulta a obtenção de maioria parlamentar para o partido vencedor das eleições presidenciais.