sábado, 28 de outubro de 2017

Tema de redação: caminhos para combater a violência e o preconceito contra LGBTs

Texto 1

Assassinatos por homotransfobia atingem o maior índice no Brasil

“RIO – Foram mortas, em 2016, 343 pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais (LGBT) no Brasil — um recorde levantado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) nos 37 anos em que compila anualmente o número de vítimas fatais da homofobia. Isto significa que, aproximadamente a cada 25 horas, pelo menos uma pessoa com estas orientações sexuais é assassinada no país.
(…) O GGB destaca, porém, que a subnotificação dos assassinatos é grande — e reflete uma falha dos governos no monitoramento destes crimes.
(…) Outro sintoma do que o grupo chama de ‘homofobia institucional’ é o dado de que apenas 10% dos casos registrados em 2016 levaram à abertura de um processo judicial. ‘Quando há testemunhas, muitas vezes estas se recusam a depor, devido ao preconceito anti-LGBT.‘ 
Você pode gostar de ler: 11 citações e ideias para a redação

Texto 2

Só 2 em cada 10 brasileiros admitem ser preconceituosos

“O levantamento do Ibope encomendado pela Ambev-Skol, obtido com exclusividade pelo Estado, questionou se os entrevistados têm algum tipo de preconceito. De 2.002 brasileiros e brasileiras abordados pelo Ibope, 17% disseram ‘sim’. (…) No entanto, 73% dos entrevistados assumem já ter feito comentários considerados racistas, machistas ou homofóbicos, segundo levantamento do Ibope.
‘As pessoas tendem a dar a resposta politicamente correta. Quando perguntamos diretamente se a pessoa tem preconceito, ela acha que não tem. Só que, quando apresentamos frases preconceituosas, o índice aumenta bastante.‘(…)
No Brasil, 44% dos pesquisados disseram já ter presenciado ou feito algum comentário homofóbico. A frase que os brasileiros mais declaram ter usado é ‘Pode ser gay, mas não precisa beijar em público’ (25%). Entre os que assumem ser preconceituosos, a homofobia é o preconceito mais declarado (29%), em todas as regiões do Brasil.”
Fonte: Estadão

Texto 3

Jovens representam o maior número de vítimas LGBT

tema de redação lgbt - gráfico de assassinato por faixa etária

Texto 4

Texto 5

Governo reduz repasses a políticas contra a homofobia

O governo do presidente Michel Temer (PMDB) reduziu a zero, em 2017, os repasses federais para programas específicos de defesa da comunidade LGBT. O Ministério dos Direitos Humanos confirma essa paralisação e diz que o dinheiro agora está sendo usado para campanhas de conscientização.
Historicamente vinculados a ministérios como os de Direitos Humanos, Justiça e Cultura, os projetos para essa parcela da população têm sido paulatinamente cortados desde 2015 e estão, até agora, extintos neste ano.
Levantamento feito pelo Aos Fatos em registros dos sistemas de acompanhamento orçamentário Portal da Transparência e Siga Brasil demonstra que os investimentos federais para ações específicas de combate à homofobia saíram de pouco mais de R$ 3 milhões em 2008 para R$ 519 mil em 2016.
Fonte: Uol Notícias

Texto 6

Estudantes criam aplicativo que mapeia casos de violência e discriminação contra LGBTs

“Como parte da disciplina Projeto Integrado, estudantes do curso de Sistemas e Mídias Digitais da Universidade Federal do Ceará desenvolveram um aplicativo que mapeia e destaca relatos de discriminação e violência contra pessoas LGBT em Fortaleza. O “Te Orienta Bixa!” nasceu pela necessidade de visibilizar casos de homofobia e transfobia, que muitas vezes são marginalizados e esquecidos. (…) Lucas Monteiro conta que ‘A importância do ‘Te Orienta Bixa! é mostrar às pessoas que o preconceito está presente, porque esse tipo de ação é negligenciada. A homofobia não é classificada como crime, e precisamos pressionar as autoridades‘, afirma.
(…) Apesar de ter foco em depoimentos, o aplicativo tem também um caráter informativo, visto que grande parte da população desconhece os direitos que possui. Na interface existem duas seções com viés de informação: ‘Leis’ e “Glossário”. São explicitadas leis sobre LGBTfobia, Discriminação, Casamento, Família, Transgênero e Violência.”
Fonte: O Povo
Para o tema de redação sobre o combate à violência e o preconceito contra LGBTs, respeite os Direitos Humanos.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Mais um link de estudos



https://alunos.geekiegames.geekie.com.br/agpzfmdlZWtpZWlkchkLEgxPcmdhbml6YXRpb24YooCE_qbe4REM/content-group/all/learning_object/5540d0c07c8a510023b7e73a
Blog com algumas dicas de humanas para estudar:


http://quizenemhumanas.blogspot.com.br

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Dicas para o Enem
As provas costumam dar prioridade para temas relacionados a questões ambientais, sociais e políticas. Impactos da tecnologia na sociedade, questões de cidadania, História do Brasil, problemas urbanos e, meio-ambiente caem bastante nas provas de História, Geografia, Sociologia e Filosofia. "A prova de Português exige bastante interpretação de texto, conhecimento de gêneros textuais, de figuras e funções de linguagem, literatura e gramática", comenta Guilherme. Já para os testes de língua estrangeira, é importante estar atento à gramática e também à interpretação de texto.

Redação
É importante que o aluno esteja acompanhando as notícias e treinando a escrita com frequência. "Nossa experiência com os alunos do curso preparatório para o Enem mostra que muitos assuntos se repetem, mas é importante se manter atualizado no que está acontecendo no mundo", diz Guilherme Maynard.
Para quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a preparação para a redação é fundamental. Isso porque essa prova vale 1000 pontos, enquanto nas outras áreas de conhecimento, o valor varia por conta da Teoria de Resposta ao Ítem (TRI), método que dá pesos diferentes para as questões de acordo com o número de erros e acertos.

A exemplo dos últimos anos, a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano deve continuar tratando de temas sociais. “A gente especula que a prova continue tratando de algum tema de grande abrangência e polêmica social, como tem sido nos últimos anos”, avalia o professor de sociologia e filosofia de uma escola particular do Rio de Janeiro Leandro Vieira, que também dá aula de atualidades para alunos que se preparam para a prova.

Entre as apostas do professor estão a questão ambiental e a mobilidade urbana, com foco no transporte público nas grandes cidades. “Esse tem sido um grande tema, desde os grandes eventos como a Copa e as Olimpíadas, e costuma ser cobrado na redação do Enem”, diz. Ele também lembra do assunto liberdade de expressão. “Nos últimos anos tem havido um grande debate sobre o que pode ou não ser dito, os limites para a liberdade de expressão”, diz.

A professora do laboratório de redação de um colégio particular de São Paulo Maria Aparecida Custódio elaborou uma lista com cerca de 30 temas possíveis para a prova deste ano. Entre os destaques estão os caminhos para combater a homofobia no Brasil, a gravidez na adolescência, os hábitos alimentares relacionados à obesidade infantil, o bullying e a violência nas escolas. Entre os temas ambientais, a professora destaca como possíveis assuntos a serem abordados na prova as crises hídrica e energética, o marco da biodiversidade, a produção de lixo e o consumo sustentável. “São assuntos da atualidade, que mobilizam a opinião pública e que são de interesse de todos nós”, diz.

Maria Aparecida lembra que os temas do Enem são predominantemente nacionais e sempre temas sociais, ambientais e relativos a direitos humanos. “São assuntos que de alguma maneira representam um problema que exige uma possível intervenção”, diz. Segundo a professora, o Enem sempre propõe temas que envolvem tanto a participação do Estado como da sociedade.

A coordenadora de redação de uma escola de Brasília Carolina Darolt também aposta que a redação do Enem deve continuar abordando a temática social e comportamental, como nos últimos cinco anos. Ela também cita a questão ambiental, com foco na escassez da água e na Floresta Amazônica. Mobilidade urbana e bullying também são possíveis temas, segundo a professora.

No entanto, para Carolina, o aluno não deve perder tempo tentando adivinhar um possível tema da redação. “Estar preparado para receber qualquer tema é mais importante que acertar o tema. Ele deve pensar em referências textuais que poderiam permear muitos temas”, diz.


Enem 2017 vai concentrar prova da área de humanas em temas sociais

Pelo menos 6,5 milhões de brasileiros estão inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio deste ano, com o objetivo de concorrer a uma vaga em instituições de ensino superior. Os números são do último relatório parcial divulgado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC).
Com as inscrições encerradas desde a última sexta-feira (19), a próxima etapa é a preparação dos alunos, que deve acontecer de forma contínua ao longo do ano.
Com o objetivo de auxiliar nesse processo, o NOVO consultou professores de todas as áreas de conhecimento abordadas na prova e preparou um guia com dicas que devem ser colocadas em prática a partir de agora para garantir um bom desempenho em novembro, quando as provas serão aplicadas em todo Brasil.
Para a primeira matéria da série, consultamos o professor de história do colégio CEI Mirassol, Wellington Albano, que informa o que e como estudar para conquistar uma vaga nos cursos da área de ciências humanas, em especial o mais concorrido deles: direito.
Dentre as principais recomendações do professor, está a elaboração de um calendário de estudos diário, com pelas menos quatro horas diárias. O professor também cita recursos tecnológicos que podem ser úteis para aprendizagem, como vídeo aulas, e realização de simulados.
O professor também definiu uma diretriz com temas recorrentes nas últimas provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e alerta que os alunos devem ficar atentos a conjuntura social, política e econômica no Brasil e no mundo.
“Muitos alunos pensam que estudar é se encher de aulas, mas, na verdade, o estudante precisa de tempo para colocar os assuntos em dia e fixar os conteúdos vistos em sala de aula”.

Estudos regulares

O curso de direito está entre os mais concorridos pelos alunos que enveredam na área das ciências humanas. No último Sisu, a nota de corte para o curso foi 716,60 pontos em Natal e 819,37 pontos em Caicó.
De acordo com o professor de história do CEI Mirassol, Wellington Albano, um aluno que deseja concorrer a uma vaga no curso tem que ter uma rotina intensa de estudos em casa, além da carga horária escolar.
Ele afirma que a primeira coisa que os estudantes precisam fazer agora é organizar um horário de estudos para revisar os conteúdos e fazer atividades em casa e recomenda pelo menos quatro horas de estudos por dia de segunda a sexta-feira.
“Muitos alunos pensam que estudar é se encher de aulas, mas, na verdade, o estudante precisa de tempo para colocar os assuntos em dia e fixar os conteúdos vistos em sala de aula” ressalta o professor.
Ele afirma que para concorrer a uma vaga em cursos muito disputados, como direito, a carga horária de estudos deve ser de 4h diárias e recomenda que esse estudo seja feito em casa, de forma individual, revisando e praticando os conteúdos vistos em sala de aula.
O que estudar?
O professor avalia que a prova do Enem tem um perfil sócio cultural no campo das Ciências Humanas e suas Tecnologias.
Na prova de história, por exemplo, grande parte das questões são a cerca de hábitos cotidianos, conquistas sociais, políticas afirmativas, grupos étnicos, políticas de gênero e aspectos culturais da sociedade. A preparação para essa prova consiste em um estudo frequente da história cotidiana e contemporânea, com foco na conjuntura política, econômica e social do Brasil e do mundo.
Ainda de acordo com Wellington Albano, as questões de história estão em diálogo com outras disciplinas de ciências humanas a ponta de ser difícil identificar o limite entre as matérias em algumas questões.
Em sociologia, a prova costuma abordar conflitos sociais, que também são abordados nas provas de história e geografia. O professor também alerta que, nos últimos anos, novas tecnologias de informação e comunicação foram temas recorrentes nas provas de sociologia.
No que diz respeito as questões de geografia, o professor alerta para os conteúdos relacionados a meio ambiente e trabalho.

Prática

O professor ressalta também a necessidade constante de praticar as teorias estudadas em sala de aula e conta que reserva um momento ao final de todas as aulas para um “exercício de fixação”, com cinco questões, para esclarecer possíveis dúvidas e aprofundar o tema com os alunos.
“Se considerarmos apenas esses pequenos exercícios, ao final de dez aulas, o aluno terá feito 150 questões. Acredito que cumprindo essa prática diária o aluno estará bem preparado ao final do ano”, exemplifica Wellington Albano.
Além das atividades de fixação em sala de aula, seus alunos também recebem uma lista com dez atividades para serem feitas em casa e debatidas na aula seguinte.
A prática também acontece através das avaliações regulares e dos simulados, que acontecem nos domingos à tarde, reproduzindo todas as condições de provas do ENEM.

Metodologia escolar

Nos últimos anos da vida escolar, os alunos do Cei Mirassol tem uma rotina de estudos preparatória para o ENEM, que pode ser dividida em diversos aspectos.
O primeiro contato com os conteúdos acontecem através de materiais didáticos e artigos científicos – que além de informar sobre o tema também desenvolve competências necessárias para a redação.
Além do estudo dos textos, o conteúdo é aprofundado através de recursos audiovisuais, como trechos de filmes e documentários, e aulas expositivas em que a teoria é trabalhada junto com a prática.
Os alunos também tem acesso a um sistema online que disponibiliza vídeo aulas, banco de dados, simulados e listas de exercícios para facilitar o estudo em casa.
No que diz respeito ao uso do celular, o professor Wellington Albano afirma que é um desafio constante, pois tira a atenção dos alunos na aula, mas que também pode ser usado de forma positiva, estimulando pesquisas momentâneas sobre o tema debatido em sala de aula.

Interdisciplinaridade

A prova do Enem tem como característica a relação entre conhecimentos de diversas disciplinas para resolução das questões. A partir desse aspecto, Wellington Albano ressalta a importância de que as escolas trabalhem os conteúdos de forma interdisciplinar, com aulas temáticas em que o mesmo assunto é abordado por diferentes professores. O professor exemplifica a experiência do CEI Mirassol, onde as aulas temáticas acontecem uma vez por semana com uma média de três professores para cada assunto.
A Revolução Francesa, por exemplo, pode ser trabalhada em aulas conjuntas de história, geografia e sociologia. A Revolução Industrial, por sua vez, pode ser debatida entre os professores de história, física e química para que o primeiro aborde aspectos sociais enquanto os outros dois podem falar sobre o funcionamento das máquinas.

“Já ministrei aulas em conjunto até com um professor de biologia. Fizemos um estudo sobre doenças e enquanto ele lecionava a parte biológica, eu trabalhava o contexto em que a população foi atingida pela gripe espanhola ou pela epidemia de cólera”, relata o professor de história.