Tema de redação: caminhos para combater a violência e o preconceito contra LGBTs
Texto 1
Assassinatos por homotransfobia atingem o maior índice no Brasil
“RIO – Foram mortas, em 2016, 343 pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais (LGBT) no Brasil — um recorde levantado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) nos 37 anos em que compila anualmente o número de vítimas fatais da homofobia. Isto significa que, aproximadamente a cada 25 horas, pelo menos uma pessoa com estas orientações sexuais é assassinada no país.
(…) O GGB destaca, porém, que a subnotificação dos assassinatos é grande — e reflete uma falha dos governos no monitoramento destes crimes.
(…) Outro sintoma do que o grupo chama de ‘homofobia institucional’ é o dado de que apenas 10% dos casos registrados em 2016 levaram à abertura de um processo judicial. ‘Quando há testemunhas, muitas vezes estas se recusam a depor, devido ao preconceito anti-LGBT.‘ ”
Fonte: Jornal O Globo
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Texto 2
Só 2 em cada 10 brasileiros admitem ser preconceituosos
“O levantamento do Ibope encomendado pela Ambev-Skol, obtido com exclusividade pelo Estado, questionou se os entrevistados têm algum tipo de preconceito. De 2.002 brasileiros e brasileiras abordados pelo Ibope, 17% disseram ‘sim’. (…) No entanto, 73% dos entrevistados assumem já ter feito comentários considerados racistas, machistas ou homofóbicos, segundo levantamento do Ibope.
‘As pessoas tendem a dar a resposta politicamente correta. Quando perguntamos diretamente se a pessoa tem preconceito, ela acha que não tem. Só que, quando apresentamos frases preconceituosas, o índice aumenta bastante.‘(…)
No Brasil, 44% dos pesquisados disseram já ter presenciado ou feito algum comentário homofóbico. A frase que os brasileiros mais declaram ter usado é ‘Pode ser gay, mas não precisa beijar em público’ (25%). Entre os que assumem ser preconceituosos, a homofobia é o preconceito mais declarado (29%), em todas as regiões do Brasil.”
Fonte: Estadão
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Texto 3
Jovens representam o maior número de vítimas LGBT
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Texto 4
Fonte: Brasil de Fato
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Texto 5
Governo reduz repasses a políticas contra a homofobia
O governo do presidente Michel Temer (PMDB) reduziu a zero, em 2017, os repasses federais para programas específicos de defesa da comunidade LGBT. O Ministério dos Direitos Humanos confirma essa paralisação e diz que o dinheiro agora está sendo usado para campanhas de conscientização.
Historicamente vinculados a ministérios como os de Direitos Humanos, Justiça e Cultura, os projetos para essa parcela da população têm sido paulatinamente cortados desde 2015 e estão, até agora, extintos neste ano.
Levantamento feito pelo Aos Fatos em registros dos sistemas de acompanhamento orçamentário Portal da Transparência e Siga Brasil demonstra que os investimentos federais para ações específicas de combate à homofobia saíram de pouco mais de R$ 3 milhões em 2008 para R$ 519 mil em 2016.
Fonte: Uol Notícias
Texto 6
Estudantes criam aplicativo que mapeia casos de violência e discriminação contra LGBTs
“Como parte da disciplina Projeto Integrado, estudantes do curso de Sistemas e Mídias Digitais da Universidade Federal do Ceará desenvolveram um aplicativo que mapeia e destaca relatos de discriminação e violência contra pessoas LGBT em Fortaleza. O “Te Orienta Bixa!” nasceu pela necessidade de visibilizar casos de homofobia e transfobia, que muitas vezes são marginalizados e esquecidos. (…) Lucas Monteiro conta que ‘A importância do ‘Te Orienta Bixa! é mostrar às pessoas que o preconceito está presente, porque esse tipo de ação é negligenciada. A homofobia não é classificada como crime, e precisamos pressionar as autoridades‘, afirma.
(…) Apesar de ter foco em depoimentos, o aplicativo tem também um caráter informativo, visto que grande parte da população desconhece os direitos que possui. Na interface existem duas seções com viés de informação: ‘Leis’ e “Glossário”. São explicitadas leis sobre LGBTfobia, Discriminação, Casamento, Família, Transgênero e Violência.”
Fonte: O Povo
Para o tema de redação sobre o combate à violência e o preconceito contra LGBTs, respeite os Direitos Humanos.
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