GRÉCIA ANTIGA – BERÇO DA CIVILIZAÇÃO.
PROF. Edson Couto
CONTEÚDO – Resumo da 1ª Aula
Berço da Civilização Ocidental
Grécia Antiga deixou ao Ocidente um legado sem precedentes na
História. Além da filosofia, que teve lá seu início a partir do século VI a.C.,
os gregos da Antiguidade criaram a democracia, construíram monumentos inigualáveis
e ajudaram a estabelecer os princípios que levaram o mundo ocidental ao seu
desenvolvimento. Atenas, capital da Grécia, como não poderia deixar de ser, foi
uma grande protagonista desses tempos de glória. Mais do que isso: foi o
símbolo maior da civilização grega, de seus valores e parâmetros morais, políticos
e artísticos.
Nas ruas de Atenas nasceram a filosofia e a democracia, foram
encenadas obras dramáticas que marcaram a História e lá estão ainda hoje as
marcas de uma era em que os gregos dominaram o mundo. Por conta de seu poderio,
Atenas travou muitas guerras ao longo da Antiguidade. Uma das mais famosas foi contra
Esparta, cidade grega que era sua antagonista.
Disciplinados e guerreiros, os cidadãos de Esparta tinham
como norma a rigidez, a austeridade e a submissão total do indivíduo ao Estado.
Ainda hoje, se procurarmos a palavra "espartano" no dicionário de língua
portuguesa, encontraremos o significado: "aquele que é sóbrio, rigoroso,
austero e virtuoso".
Além de Atenas e Esparta, a Grécia também nos oferece muitos
tesouros arqueológicos e naturais em cidades como Tebas, Corinto e Delfos, além
de suas ilhas paradisíacas (a mais famosa delas é a de Creta).
No campo da arte, os gregos conseguiram harmonizar as formas
da natureza com as formas ditadas pelo espírito, conceito que percorreu toda a arte
produzida na Grécia Antiga e constitui um princípio básico da estética
ocidental, especialmente em seus momentos de recuperação dos valões clássicos.
Como podemos ver, os mistérios e tesouros deixados pela Grécia Antiga continuam
quase tão presentes quanto há milhares de anos. Por isso, vale a pena mergulhar
neste mundo de descobertas.
As invasões Indo Européias (Formação do povo Grego)
Hélade, território dos antigos gregos, abrangia o sul dos Bálcãs
(Grécia Continental), a Península do Peloponeso (Grécia Peninsular) e as ilhas
do mar Egeu (Grécia Insular), além de colônias na costa da Ásia Menor e na
Região conhecida como Magna Grécia – a Sicília e o sul da Península Itálica.
Seu primeiro polo cultural foi a ilha de Creta, a maior do Egeu. A civilização cretense
floresceu entre 2000 e 1400 a.C., antes da chegada das tribos helênicas à região.
Nesse período, Creta dominou o comércio marítimo no Mediterrâneo e estendeu sua
influência à Grécia Continental.
Dos Heróis de Homero ao “Período obscuro”
No século XII a.C., a sociedade cretense foi subjugada pelos
aqueus, tribos de origem indo-européia que se estabelecera em Micenas e em
outras cidades da Grécia Continental.
Sob a hegemonia de Micenas, os aqueus também conquistaram a
cidade de Tróia, Na Ásia Menor, numa guerra que se estendeu por dez anos.
Diz a lenda que o conflito resultou no rapto de Helena, a linda
esposa de Menelau, rei de Esparta, pelo príncipe Paris, filho do rei Príamo, de
Tróia. Em meados do século VII a.C., os episódios da guerra inspirariam uma
obra prima da literatura grega e mundial: o poema épico Ilíada (Tróia
também era chamada de Ílion), atribuído a Homero. Ele também é considerado o
autor de outra obra prima.
A Odisséia, que conta as aventuras do herói grego Odisseus (Ulisses) em
seu retorno para casa, após a Guerra de Tróia. Outros grupos apresentados aos
aqueus, como os eólios e os jônios, invadiram a Hélade até o século XII a.C.,
quando finalmente os dórios dominaram a região e provocaram o colapso da
cultura micênica. A partir de então, o mundo grego atravessou um período
difícil, designado por alguns historiadores como “Idade das Trevas” ou “Período
Obscuro”.
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