quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Cientistas comprovam a reencarnação humana

 
Cientistas comprovam a reencarnação humana
Desde que o mundo é mundo discutimos e tentamos descobrir o que existe além da morte.
Desta vez a ciência quântica explica e comprova que existe sim vida (não física) após a morte de qualquer ser humano.
Um livro intitulado “O biocentrismo: Como a vida e a consciência são as chaves para entender a natureza do Universo” “causou” na Internet, porque continha uma noção de que a vida não acaba quando o corpo morre e que pode durar para sempre. O autor desta publicação o cientista Dr. Robert Lanza, eleito o terceiro mais importante cientista vivo pelo NY Times, não tem dúvidas de que isso é possível.
Além do tempo e do espaço
Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Advanced Cell Technology Company. No passado ficou conhecido por sua extensa pesquisa com células-tronco e também por várias experiências bem sucedidas sobre clonagem de espécies animais ameaçadas de extinção.
Mas não há muito tempo, o cientista se envolveu com física, mecânica quântica e astrofísica. Esta mistura explosiva deu à luz a nova teoria do biocentrismo que vem pregando desde então. O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o universo.
É a consciência que cria o universo material e não o contrário.
Lanza aponta para a estrutura do próprio universo e diz que as leis, forças e constantes variações do universo parecem ser afinadas para a vida, ou seja, a inteligência que existia antes importa muito. Ele também afirma que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas mas sim ferramentas de nosso entendimento animal. Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós “como tartarugas”, o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem.
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A teoria sugere que a morte da consciência simplesmente não existe. Ele só existe como um pensamento porque as pessoas se identificam com o seu corpo. Eles acreditam que o corpo vai morrer mais cedo ou mais tarde, pensando que a sua consciência vai desaparecer também. Se o corpo gera a consciência então a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que uma caixa de tv a cabo recebe sinais de satélite então é claro que a consciência não termina com a morte do veículo físico. Na verdade a consciência existe fora das restrições de tempo e espaço. Ele é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e no exterior de si mesma. Em outras palavras é não-local, no mesmo sentido que os objetos quânticos são não-local.
Lanza também acredita que múltiplos universos podem existir simultaneamente. Em um universo o corpo pode estar morto e em outro continua a existir, absorvendo consciência que migraram para este universo. Isto significa que uma pessoa morta enquanto viaja através do mesmo túnel acaba não no inferno ou no céu, mas em um mundo semelhante a ele ou ela que foi habitado, mas desta vez vivo. E assim por diante, infinitamente, quase como um efeito cósmico vida após a morte.
Vários mundos
Não são apenas meros mortais que querem viver para sempre mas também alguns cientistas de renome têm a mesma opinião de Lanza. São os físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de múltiplos universos. Multiverso (multi-universo) é o conceito científico da teoria que eles defendem. Eles acreditam que não existem leis físicas que proibiriam a existência de mundos paralelos.
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O primeiro a falar sobre isto foi o escritor de ficção científica HG Wells em 1895 com o livro “The Door in the Wall“. Após 62 anos essa ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett em sua tese de pós-graduação na Universidade de Princeton. Basicamente postula que, em determinado momento o universo se divide em inúmeros casos semelhantes e no momento seguinte, esses universos “recém-nascidos” dividem-se de forma semelhante. Então em alguns desses mundos que podemos estar presentes, lendo este artigo em um universo e assistir TV em outro.
Na década de 1980 Andrei Linde cientista do Instituto de Física da Lebedev, desenvolveu a teoria de múltiplos universos. Agora como professor da Universidade de Stanford, Linde explicou: o espaço consiste em muitas esferas de insuflar que dão origem a esferas semelhantes, e aqueles, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores e assim por diante até o infinito. No universo eles são separados. Eles não estão cientes da existência do outro mas eles representam partes de um mesmo universo físico.
A física Laura Mersini Houghton da Universidade da Carolina do Norte com seus colegas argumentam: as anomalias do fundo do cosmos existe devido ao fato de que o nosso universo é influenciado por outros universos existentes nas proximidades e que buracos e falhas são um resultado direto de ataques contra nós por universos vizinhos.
Alma
Assim, há abundância de lugares ou outros universos onde a nossa alma poderia migrar após a morte, de acordo com a teoria de neo biocentrismo.
Mas será que a alma existe? Existe alguma teoria científica da consciência que poderia acomodar tal afirmação? Segundo o Dr. Stuart Hameroff uma experiência de quase morte acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e se dissipa no universo. Ao contrário do que defendem os materialistas Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência que pode, talvez, apelar para a mente científica racional e intuições pessoais.
A consciência reside, de acordo com Stuart e o físico britânico Sir Roger Penrose, nos microtúbulos das células cerebrais que são os sítios primários de processamento quântico. Após a morte esta informação é liberada de seu corpo, o que significa que a sua consciência vai com ele. Eles argumentaram que a nossa experiência da consciência é o resultado de efeitos da gravidade quântica nesses microtúbulos, uma teoria que eles batizaram Redução Objetiva Orquestrada.
Consciência ou pelo menos proto consciência é teorizada por eles para ser uma propriedade fundamental do universo, presente até mesmo no primeiro momento do universo durante o Big Bang. “Em uma dessas experiências conscientes comprova-se que o proto esquema é uma propriedade básica da realidade física acessível a um processo quântico associado com atividade cerebral.”
Nossas almas estão de fato construídas a partir da própria estrutura do universo e pode ter existido desde o início dos tempos. Nossos cérebros são apenas receptores e amplificadores para a proto-consciência que é intrínseca ao tecido do espaço-tempo. Então, há realmente uma parte de sua consciência que é não material e vai viver após a morte de seu corpo físico.
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Dr. Hameroff disse ao Canal Science através do documentário Wormhole: “Vamos dizer que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir e os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída, não pode ser destruída, ele só distribui e se dissipa com o universo como um todo.” Robert Lanza acrescenta aqui que não só existem em um único universo, ela existe talvez, em outro universo.
Se o paciente é ressuscitado, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente diz: “Eu tive uma experiência de quase morte”.
Ele acrescenta: “Se ele não reviveu e o paciente morre é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo talvez indefinidamente, como uma alma.”
Esta conta de consciência quântica explica coisas como experiências de quase morte, projeção astral, experiências fora do corpo e até mesmo a reencarnação sem a necessidade de recorrer a ideologia religiosa. A energia de sua consciência potencialmente é reciclada de volta em um corpo diferente em algum momento e nesse meio tempo ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade e possivelmente, em outro universo.
E você o que acha? Concorda com Lanza?
Grande abraço!
Indicação: Pedro Lopes Martins
Artigo publicado originalmente em inglês no site SPIRIT SCIENCE AND METAPHYSICS.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015





Complemento de Estudos do Medievo- 1º Ano Ensino Médio










A Inquisição tinha poderes absolutos. FALSO
Olivier Tosseri
Prisões arbitrárias, condenações sem julgamento e torturas: os inquisidores eram mais cruéis e autoritários que a justiça secular, certo? Errado!
Que imagens nos vêm à mente quando pensamos na palavra “Inquisição”? Confissões arrancadas sob tortura e o brilho das fogueiras expurgando os pecados de hereges. Em termos práticos, o Santo Ofício foi um tribunal da Igreja Católica romana, investido do direito canônico e encarregado de tomar decisões sobre os casos de comportamento contrário aos dogmas religiosos. Essa jurisdição excepcional representava, em meio à fragilidade dos tribunais eclesiásticos regulares, a autoridade do próprio papa.
Com a renovação do direito romano, já na Idade Média, a área de atuação dos procedimentos inquisitoriais foi sendo gradualmente alterada. Em um primeiro momento, durante os séculos XII e XIII, seu objetivo foi preservar a disciplina eclesiástica; em seguida, a Igreja passou a se servir da repressão na luta contra as heresias, mas de uma maneira diferente daquela que costumamos imaginar.
Os castigos aplicados pela instituição, por exemplo, eram reproduções das punições já instituídas pelo poder temporal, que em geral se encarregava de condenar e queimar os hereges, as feiticeiras ou os sodomitas. Em uma sociedade na qual imperava a fé, é de supor que os poderes civis se apropriassem, na tentativa de combater a desordem social ou os inimigos públicos, das prerrogativas religiosas.
Os procedimentos do tribunal eclesiástico eram tão rudimentares quanto os da autoridade civil da época. Algumas vezes, eram até mais progressistas: um notário transcrevia todos os debates, e os acusados não ficavam presos durante todo o inquérito, podendo recusar determinado juiz ou apelar para Roma contra alguma decisão do tribunal. Os que confessavam seus erros recebiam uma penitência religiosa – a fustigação pública durante a missa, a responsabilidade de cuidar de um pobre, o confisco dos bens, o exílio ou a peregrinação. Caso contrário, eram excomungados.
O recurso da tortura, muito comum nos tribunais seculares, não foi uma constante na Inquisição: a instituição recorreu muito raramente a esse procedimento. Ao todo, menos de 10% dos julgamentos envolveu a agonia física dos acusados. Com a imposição de uma regra que proibia os eclesiásticos de derramar qualquer gota de sangue dos réus, várias das confissões obtidas sob tortura perderam sua validade. Ao fim e ao cabo, o tribunal religioso condenou pouco.
Ou seja: o aparelho repressor da Inquisição foi bem menos implacável do que o civil. Por que, então, mantemos essa imagem tão sombria do Santo Ofício?
A memória coletiva acabou retendo o episódio da cruzada contra os albigenses, lançada pelos grandes barões do norte da França para acabar com a heresia dos cátaros no sul do país entre 1208 e 1249. Mas foi, sobretudo, o fanatismo do inquisidor espanhol Tomás de Torquemada, no século XV, que marcou definitivamente o espírito do Ocidente europeu. Então vieram a Reforma protestante do século XVI, o antipapismo da Igreja Anglicana, a luta do iluminista Voltaire contra o obscurantismo e, finalmente, o anticlericalismo dos séculos XIX e XX: um conjunto de elementos que pintaram um quadro tenebroso e distorcido da Inquisição. E essa é a imagem que ainda repousa na mentalidade de nosso tempo.
“Os que não aprendem com a História, vão repetir sempre os mesmos erros”.
Parte superior do formulário


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Império Bizantino


Império Bizantino foi herdeiro do Império Romano do Oriente tendo sua capital em Constantinopla ou Nova Roma. Durante o seu período de existência, o grande governante que teve em sua região foi Justiniano, um legislador que mandou compilar as leis romanas desde a República até o Império; combateu as heresias, procurando dar unidade ao cristianismo, o que facilitaria na monarquia.
Internamente enfrentou a Revolta de Nika (fruto da insatisfação popular contra a opressão geral dos governantes e aos elevados tributos), já no aspecto externo realizou diversas conquistas, pois tinha o objetivo de reconstruir o antigo Império Romano. Contudo, esse império conseguiu atravessar toda a Idade Média como um dos Estados mais fortes e poderosos do mundo mediterrâneo. É importante ressaltar que o Império Bizantino ficou conhecido por muito tempo por Império Romano do Oriente. No entanto, este não foi capaz de resistir à migração ocorrida por germanos e por hunos, o que acabou por fragmentar em reinos independentes.
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Área dominada pelo Império Bizantino entre 1000 e 1100.
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Constantino I
Como população teve a concentração dos Sírios, Judeus, Gregos e Egípcios. Destacando-se três governadores durante todo império: Constantino (fundador de Constantinopla); Teodósio (dividiu efetivamente o império); e, Justiniano. Este durante o seu governo atingiu o apogeu da civilização bizantina. Pois, teve uma política externa; retomou vários territórios; modificou aspectos do antigo Direito Romano (o Corpus juris Civilis – Corpo do Direito Civil); e ainda, realizou a construção da Igreja de Santa Sofia, altamente importante por seu legado cultural arquitetônico.
Com a utilização de uma política déspota e teocêntrica, utilizou uma economia com intervenção estatal, com comércio e desenvolvimento agrícola. Além do mais, durante o período denominado por Império Bizantino, a economia era bastante movimentada, principalmente no comércio marítimo e sob o controle o estado. Sendo que, o seu controle deu-se por Constantinopla até o século XI.
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Muralhas de Constantinopla
A sociedade urbana demonstrou enorme interesse pelos assuntos religiosos, facilitando o surgimento de heresias, como por exemplo, a dos monofisistas e dos iconoclastas, e de disputas políticas.
No âmbito religioso, as heresias deram-se através do arianismo que negaram a Santíssima Trindade; além do caso do arianismo, teve ainda, a questão monofisista, esta nega a natureza humana de Cristo, afirmando que Cristo tinha apenas natureza divina (o monofisismo foi difundido nas províncias do Império Bizantino e acabou identificada com aspirações de independência por parte da população do Egito e da Síria); por fim, no tocante à iconoclastia, ocorre a grande destruição de imagens e a proibição das mesmas nos templos.
Durante o período que ficou conhecido por Cisma do Oriente, ocorre a divisão da Igreja do Oriente, a igreja divide-se em Católica Romana e Ortodoxa Grega.
Fontes:
ARAUJO, Adriene. Idade Média. Alta Idade Média – Império Bizantino. Disponível em: http://www.juliobattist.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia008.asp, acessado em 08/03/2010.
BORGES, Lucio Machado. A Queda de Constantinopla e o Mediterrâneo Bizâncio – História Virtual. Disponível:  http://contextopolitico.blogspot.com/2009/06/queda-de-constantinopla-e-o-html. Acessado em 26 de fevereiro de 2010.
Império Bizantino: Continuação do Império Romano no Oriente – “Rica em prestígio, mais rica ainda em dinheiro”. Disponível em: http://www.culturabrasil.org/bizantino.htm, acessado em: 13 de fevereiro de 2010.
Formação do Império Bizantino
Retornando ao século IV em meio a um período de conturbações dentro do Império Romano, formou-se neste momento o que ficou conhecido historicamente por Império Bizantino, no local da antiga colônia grega de Bizâncio foi fundada por Constantino I a cidade de Constantinopla (atual Istambul, capital da Turquia).  Em Roma, o imperador Teodósio dividiu o Império Romano em dois eixos: Ocidente e Oriente.

No Império Romano do Oriente sempre se teve uma boa abertura comercial, e ainda, por apreender uma abastada agricultura e obter bons lucros em suas relações com o Ocidente, acabou sendo menos afetado durante a crise do escravismo. Sendo que, o império proporcionou contrastes com as sociedades da Europa Ocidental. O desenvolvimento agrícola e comercial fortaleceu o império para uma posterior resistência a invasores. As atividades desenvolvidas levaram a formação de uma mistura de elementos ocidentais com orientais gerando um enorme aparato, principalmente na cultura, enriquecendo as cidades de beleza. Porém, essa cultura não sobreviveu muito tempo, pois foi substituída pela helenística.

A decadência e a ruralização Ocidental levaram Constantino a construir a cidade de Constantinopla (no Oriente), assim, firma suas origens em Roma. A sua construção ocorreu entre o Mar Negro e o Egeu. Os bizantinos mantiveram uma política de subordinação ao despotismo e a uma teocracia monárquica. A formação populacional deu-se através dos povos sírios, judeus, persas, gregos e egípcios.

Dentro do Império Bizantino, a autoridade era o imperador, este recebia o auxílio de uma extensa burocracia, o imperador era o componente fundamental das estruturas políticas dominantes (exercia seus poderes no exército e na igreja). A tática adquirida pelo o Império Bizantino (apelando para a guerra e utilizando uma diplomacia para afastar e/ou englobar diversos povos enfraquecidos por sua dominação) fez com que ele cruzasse por onze séculos.

Já que estamos falando de divisão política, destacamos aqui os responsáveis pela formação, crescimento e resistência do Império Bizantino, sendo os seguintes: Constantino (fundador da cidade de Constantinopla – na época era a capital do Império Romano Oriental); Teodósio (responsável pela divisão efetiva do império); e Justiniano (este acabou sendo de todos os imperadores o mais destacado, pois utilizou uma política extensionista, formulou o Corpo do Direito Civil e foi responsável pela construção da Igreja Santa Sofia).

Na sociedade bizantina teve-se uma discussão em torno da fé cristã, o que induziu para o surgimento de heresias. Essa discussão seguiu com diversas interpretações sobre a origem e natureza de Cristo (essa discussão representava vários negócios, fossem econômicos, políticos e/ou eclesiásticos). Logo após as heresias inicia-se um período de declínio.

Bibliografia:
ARAUJO, Adriene. Idade Média. Alta Idade Média – Império Bizantino. Disponível em: http://www.juliobattist.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia008.asp, acessado em 08/03/2010.

Império Bizantino. Continuação do Império Romano no Oriente. “Rica em prestígio, mais rica ainda em dinheiro. Disponível em: http://www.culturabrasil.org/bizancio.htm, acessado em 13 de fevereiro de 2010.

O Império Bizantino. Disponível em: Áticahttp://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=78, acessado em 13 de fevereiro de 2010.

Arianismo

Arianismo é uma linha filosófica que circulava principalmente, nos primeiros séculos da era cristã e consistiu na negação da consubstanciação, ou seja, Jesus e Deus Pai não seriam a mesma pessoa, segundo tal teoria. O arianismo afirmava que há apenas um Deus e que este não seria Jesus. Jesus é filho de Deus e não o próprio Deus para os adeptos do arianismo. Seria um superior ao homem, mas não Deus.

O Cristo é considerado por essa linha de pensamento, uma criatura elevada, por ser filho de Deus, mas CRIATURA. Essa doutrina foi sugerida no século IV d.C. pelo professor Arius. O contexto histórico – teológico era o seguinte: A Igreja estava ainda em processo de discussão de suas doutrinas e dogmas. Um dos principais assuntos nessa época era a existência da Trindade, ou seja, o mistério de Deus Uno e Trino ao mesmo tempo.

Qual a importância de Jesus para o arianismo?

Jesus como ser superior aos homens, para o arianismo, tinha um importante papel na humanidade por ser Ele o Cristo. Porém um Cristo criatura. Jesus teria sido criado em algum momento e não existente eternamente.

Os fatores divinos presente em Jesus Cristo seriam méritos dados por Deus Pai para o exercício da missão messiânica de Jesus na Terra e por honra do Filho.
Resumindo a filosofia de Ário, esta dizia que o Filho teria surgido paralelamente ao restante das criações. Quando Deus criou tudo, do nada, foi aí que criou Seu Logus, ou Filho.

Quem combateu essa doutrina?

Santo Atanásio
Santo Atanásio de Alexandria, considerado Doutor da Igreja Católica, foi o principal e mais corajoso combatente da heresia cristã presente no Arianismo. Sua defesa da divindade de Jesus se resume na seguinte frase: “Deus é Pai apenas porque é o Pai do Filho. Assim o Filho não teria tido começo e o Pai estaria com o Filho eternamente. Portanto, o Filho seria o filho eterno do Pai, e o Pai, o Pai eterno do Filho.”

Através do Concílio de Nicéia, o pensamento de Ário foi rebatido e depois de, aproximadamente, um século de discussões, o Arianismo foi declarada pela Igreja como heresia e seus pensamentos, dissidentes da doutrina cristã.

O Arianismo ainda existe?


Não com o nome original, mas ainda perseveram linhas de pensamento com cunho arianista. As Testemunhas de Jeová, por exemplo, trazem filosofias bem semelhantes ao pensamento principal do arianismo. A Igreja mundial do poder de Deus, seita que vem se alastrando por diversas áreas do mundo, também defende o pensamento de que Jesus não existe desde sempre e para sempre. Seu fundador disse falando sobre Jesus: Ele é a imagem do Deus invisível, a encarnação do verbo. Mas ele não é sempiterno, é eterno. O pai que é Deus é sempiterno, aquele que antes dele nunca existiu como ele, nem existirá depois dele, sempre existiu e sempre existirá. A primeira obra dele foi Jesus Cristo”.

sábado, 3 de outubro de 2015

 

Texto egípcio e recém-encontrado revela poder absurdo de Jesus Cristo

Por  | Super Incrível – qui, 1 de out de 2015
 
  

Jesus Cristo era uma pessoa bastante diferenciada segundo os textos bíblicos. Podia, por exemplo, caminhar sobre a água tranquilamente. Mas um novo texto revela um poder ainda mais surpreendente para ele.

Datado de 1200 anos atrás, um antigo texto egípcio foi encontrado recentemente e pode mudar a história. Ele narra parte da vida e da crucificação de Jesus, com informações que mudam completamente os conceitos já conhecidos.

Descrito em língua conta, ele descreve, por exemplo, Pôncio Pilatos como um discípulo fiel e não como um traidor. Segundo o texto, ele teria oferecido seu próprio filho para ser sacrificado no lugar de Jesus Cristo.

Mas a parte mais surpreendente do texto é um relato que envolve Jesus e Judas. Segundo ele, o segundo teve que beijar o Messias para identificá-lo aos romanos. Isso porque, segundo o texto, Jesus Cristo era capaz de modificar sua aparência.

“Então os judeus disseram a Judas: como o prenderemos se ele não tem uma forma única, mas sua aparência muda? Algumas vezes é negro, outras é branco, outras é vermelho, algumas vezes tem a cor do trigo, algumas vezes é amarelo… Algumas vezes é jovem, outras vezes é um homem velho”, diz o texto em questão.

Outra questão da Bíblia tradicional que é mudada pelo texto diz respeito ao dia no qual Jesus foi preso. Acreditava-se, até hoje, que isso teria acontecido numa quinta-feira. Mas, de acordo com o texto egípcio, o Messias foi levado à prisão em uma terça-feira — as datas, claro, tem relação com a celebração da Páscoa.

O responsável por traduzir os textos egípcios é o professor Roelof van den Broek, da Universidade Utrecht, na Holanda. Segundo ele, é possível que os fatos não tenham ocorrido exatamente como são descritos, mas que sejam relatos coletados do que as pessoas da época pensavam sobre Jesus.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Império Merovíngio

  
Império ou Reino Merovíngio perdurou entre os anos de 481 a 751, descendentes de Meroveu (impôs sua hegemonia na Gália), os primeiros reis francos (constituíram o mais poderoso reino da Europa Ocidental) dessa dinastia passaram a ser chamados de Merovíngios. Os francos passaram a ser conhecidos na história a partir do século III, devido suas ações de pirataria nas costas do mar do Norte e por terra, no momento que a Gália sofria invasões por volta do ano 258. Os francos aproveitaram o momento em que Roma se encontrava enfraquecida, por causa das invasões bárbaras de 406, e assim, adentraram com o intuito de ampliar suas fronteiras.
O primeiro franco a iniciar o reinado merovíngio foi o neto de Meroveu, Clóvis. Este organizou campanhas militares, aliando-se à Igreja. Vez que, na Batalha de Tolbiac (496) venceu os alamanos, convertendo-se ao cristianismo. Em 500, junto aos visigodos venceu os burgúndios. Sete anos mais tarde acabou com os visigodos. Com o desenvolvimento administrativo e as conquistas territoriais, Clóvis ampliou as fronteiras do Reino Merovíngio. Sendo assim, foi de fato o fundador do reino, unificando todos os reinos francos. De certo modo, a conversão de Clóvis e/ou sua ligação com a Igreja fortaleceu o poder real. Após sua morte, o reino foi dividido entre seus filhos, como era de costume entre os francos, principalmente devido a disputa ocorrida entre os herdeiros. Mas, o reino foi unificado novamente com a chegada Clotário II ao poder em 613.
Dentro do Reino Merovíngio, o rei era tido como uma forma de patrimônio, esse indicava magnatas para funções administrativas. Esperando que fosse mantido com produtos de seu domínio. Com o passar do tempo, aos poucos, o sistema foi evoluindo até o feudalismo, durando suas expectativas até a Guerra dos Cem Anos.
Segue com a tabela abaixo uma linha cronológica aproximada dos reinados merovíngios e suas principais ações desenvolvidas por seus reis.
Reis Merovíngios
Ano em que assumiu o Reinado
Principais Ações
Clotário I
558
Estabelece a capital do reino em Paris.
Clotário II
613
Consegue restabelecer a unidade merovíngia e herda outros reinos.
Dagoberto
639
Dividiu novamente o reino em dois, um na Austrásia e outro em Borgonha, a partir deste momento a nobreza foi perdendo forças.
Childerico III
-
Não resistiu ao poder dos carolíngios. Devido a dinastia está assumindo praticamente função formal.
Pepino III
750
Derrubou a dinastia merovíngia que naquele momento era liderada por Childerico III. Surgindo assim, a dinastia carolíngia.
Obs.: Acima contém apenas alguns dos reinados merovíngios.
Curiosidades:
Os Merovíngios assumiam os títulos de reis com 12 anos, sendo que, cabia aos Administradores do Palácio o cargo de governar.
Mesmo os merovíngios teoricamente convertidos ao cristianismo, tinham sinais ligados ao misticismo, pois acreditavam em seres místicos (a exemplo de Meroveu que acreditava em um segundo pai, que vivia no mar – o Quinotauro), e ainda, o motivo dos reis merovíngios terem cabelos cumpridos dava-se devido a Sansão (personagem bíblico) que continha a sua força nos cabelos. Por isso, Pepino ao derrotar a dinastia merovíngia mandou cortar os cabelos de Childerico para mostrar superioridade e humilhar os merovíngios.
Os reis e rainhas detinham certo poder sob o poder eclesiástico, com isso, desfrutavam de algumas regalias. Vários foram os merovíngios que acabaram recebendo o título de santos, simplesmente por servirem de bispos e abades ou ainda por instituírem abadias.
A economia foi ruralizada devido a queda artesanal, a destruição de caminhos, e a falta de moeda que fez o comércio decair, com isso, as principais atividades econômicas passaram a depender exclusivamente da terra (agricultura).
Império Carolíngio
História do Império Carolíngio, Carlos Magno, conquistas, arte, educação, administração, coroação


Introdução 

O Império Carolíngio, também conhecido como o Império de Carlos Magno, foi o momento de maior esplendor do Reino Franco (ocupava a região central da Europa). Este período ocorreu durante o reinado do imperador Carlos Magno (768 – 814).

Com uma política voltada para o expansionismo militar, Carlos Magno expandiu o império, além dos limites conquistados por seu pai, Pepino, o Breve. Conquistou a Saxônia, Lombardia, Baviera, e uma faixa do território da atual Espanha.


Embora as conquistas militares tenham sido significativas, foi nas áreas cultural, educacional e administrativa que o Império Carolíngio demonstrou grande avanço. Carlos Magno preocupou-se em preservar a cultura greco-romana, investiu na construção de escolas, criou um novo sistema monetário e estimulou o desenvolvimento das artes. Graças a estes avanços, o período ficou conhecido como o Renascimento Carolíngio. 


Reforma Educacional 

Na área educacional, o monge inglês Alcuíno foi o responsável pelo desenvolvimento do projeto escolar de Carlos Magno. A manutenção dos conhecimentos clássicos (gregos e romanos) tornou-se o objetivo principal desta reforma educacional. As escolas funcionavam junto aos mosteiros (escolas monacais), aos bispados (escolas catedrais) ou às cortes (escolas palatinas). Nestas escolas eram ensinadas as sete artes liberais: aritmética, geometria, astronomia, música, gramática, retórica e dialética.


Administração territorial 

Para facilitar a administração do vasto território, Carlos Magno criou um sistema bem eficiente. As regiões foram divididas em condados (administradas pelos condes). Para fiscalizar a atuação dos condes, foi criado o cargo de missi dominici. Estes funcionários eram os enviados do imperador para fiscalizar os territórios. Ou seja, eles deveriam verificar e avisar ao imperador sobre a cobrança dos impostos, aplicação das leis e etc.

O centro administrativo do império era a corte palaciana, formada por pessoas de confiança do imperador. Entre os principais funcionários da corte, podemos destacar: camareiro, camerlengo, senescal, copeiro, marechal e conde palatino.

O império não possuía uma capital fixa, mas sim itinerante, pois ela se fixava na cidade em que a corte estava.


Arte carolíngia 

A arte sofreu uma grande influência das culturas grega, romana e bizantina. Destacam-se a construção de palácios e igrejas. As iluminuras (livros pequenos com muitas ilustrações, com detalhes em dourado) e os relicários (recipientes decorados para guardar relíquias sagradas) também marcaram este período.


Coroação 

No ano de 800, um importante fato histórico representou o poder de Carlos Magno. Aproximou-se da Igreja Católica e foi coroado imperador, do Sacro Império Romano-Germânico, pelo papa Leão III. Desta forma, colocou-se como um defensor e disseminador da fé cristã pelas terras dominadas.

Principais regiões conquistadas por Carlos Magno:

- Conquista da Germânia em 772.
- Conquista da Pavia em 774.
- Anexação do Ducado de Friuli (Itália).
- Conquista das Ilhas Baleares em 779.
- Conquista do Ducado de Spoleto na Itália em 780.
- Tomada da cidade de Barcelona em 801.


Enfraquecimento do império 

Após a morte de Carlos Magno, em 814, o Império Carolíngio perdeu força. As terras do império foram divididas entre os netos de Carlos Magno, em 843, através do Tratado de Verdun.


BIBLIOGRAFIA:
ARRUDA, José  Jobson de Andrade. História antiga e medieval. 2ed, São Paulo: Ática, 1977.
AQUIlES, Davy. Dinástia Merovíngia e Carolíngia – verbete d Bassa. Disponível em: http://davymoura.blogspot.com/2009/08/dinastias-merovingia-e-carolingua.html, acessado no dia 29 de junho de 210.
Os Merovíngios. Disponível em:
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MVTextos.html. Acessado no dia 29 de junho de 2010.
SIQUEIRA, Andre Luiz. Os Merovíngios. Disponível em:
http://andreluizsiqueira.wordpress.com/2009/07/31/os-merovingios/. Acessado no dia 29 de junho de 2010.
WOLLMANN, Lauri José. Origem e declínio do Império Carolíngio. Disponível em: http://www.mundovestibular.com.br/articles/4857/1/Origem-e-declinio-do-imperio-Carolingio/Paacutegina1.html. Acessado no dia 29 de junho de 2010