Império Bizantino
O Império
Bizantino foi herdeiro do Império Romano do Oriente tendo
sua capital em Constantinopla ou Nova Roma. Durante o seu período
de existência, o grande governante que teve em sua região foi Justiniano, um
legislador que mandou compilar as leis romanas desde a República até
o Império;
combateu as heresias, procurando dar unidade ao cristianismo, o que
facilitaria na monarquia.
Internamente
enfrentou a Revolta de Nika (fruto da insatisfação popular contra a opressão
geral dos governantes e aos elevados tributos), já no aspecto externo realizou
diversas conquistas, pois tinha o objetivo de reconstruir o antigo Império Romano. Contudo, esse império conseguiu atravessar toda a
Idade Média como um dos Estados mais fortes e poderosos do mundo mediterrâneo.
É importante ressaltar que o Império Bizantino ficou conhecido por muito tempo
por Império Romano do Oriente. No entanto, este não foi capaz de
resistir à migração ocorrida por germanos e por hunos, o que acabou por fragmentar em reinos
independentes.
Área dominada pelo Império Bizantino
entre 1000 e 1100.
Constantino I
Como população teve a
concentração dos Sírios, Judeus, Gregos e Egípcios. Destacando-se três governadores
durante todo império: Constantino (fundador de Constantinopla); Teodósio (dividiu
efetivamente o império); e, Justiniano. Este durante o seu governo
atingiu o apogeu da civilização bizantina. Pois, teve uma política externa;
retomou vários territórios; modificou aspectos do antigo Direito Romano (o Corpus
juris Civilis – Corpo do Direito Civil); e ainda, realizou a
construção da Igreja de Santa Sofia, altamente importante por seu legado
cultural arquitetônico.
Com a utilização de
uma política déspota e teocêntrica, utilizou uma economia com intervenção
estatal, com comércio e desenvolvimento agrícola. Além do mais, durante o
período denominado por Império Bizantino, a economia era bastante movimentada,
principalmente no comércio marítimo e sob o controle o estado. Sendo que, o seu
controle deu-se por Constantinopla até o século XI.
Muralhas de Constantinopla
A sociedade urbana
demonstrou enorme interesse pelos assuntos religiosos, facilitando o surgimento
de heresias, como por exemplo, a dos monofisistas e dos iconoclastas, e de disputas políticas.
No âmbito religioso,
as heresias deram-se através do arianismo que
negaram a Santíssima Trindade; além do caso do arianismo, teve ainda, a questão
monofisista, esta nega a natureza humana de Cristo, afirmando que Cristo tinha
apenas natureza divina (o monofisismo foi difundido nas províncias do Império
Bizantino e acabou identificada com aspirações de independência por parte da
população do Egito e da Síria); por fim, no tocante à iconoclastia, ocorre a
grande destruição de imagens e a proibição das mesmas nos templos.
Durante o período que
ficou conhecido por Cisma do Oriente, ocorre a divisão da Igreja do Oriente, a igreja
divide-se em Católica Romana e Ortodoxa Grega.
Fontes:
ARAUJO, Adriene. Idade Média. Alta Idade Média – Império Bizantino. Disponível em: http://www.juliobattist.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia008.asp, acessado em 08/03/2010.
ARAUJO, Adriene. Idade Média. Alta Idade Média – Império Bizantino. Disponível em: http://www.juliobattist.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia008.asp, acessado em 08/03/2010.
BORGES, Lucio
Machado. A Queda de Constantinopla e o Mediterrâneo Bizâncio – História
Virtual.
Disponível: http://contextopolitico.blogspot.com/2009/06/queda-de-constantinopla-e-o-html.
Acessado em 26 de fevereiro de 2010.
Império Bizantino:
Continuação do Império Romano no Oriente – “Rica em prestígio, mais rica ainda
em dinheiro”. Disponível em: http://www.culturabrasil.org/bizantino.htm,
acessado em: 13 de fevereiro de 2010.
Formação
do Império Bizantino
Retornando ao século IV em
meio a um período de conturbações dentro do Império Romano, formou-se neste
momento o que ficou conhecido historicamente por Império Bizantino, no local da
antiga colônia grega de Bizâncio foi fundada por Constantino I a cidade de
Constantinopla (atual Istambul, capital da Turquia). Em Roma, o imperador Teodósio dividiu o
Império Romano em dois eixos: Ocidente e Oriente.
No Império Romano do
Oriente sempre se teve uma boa abertura comercial, e ainda, por apreender uma
abastada agricultura e obter bons lucros em suas relações com o Ocidente,
acabou sendo menos afetado durante a crise do escravismo. Sendo que, o império
proporcionou contrastes com as sociedades da Europa Ocidental. O
desenvolvimento agrícola e comercial fortaleceu o império para uma posterior resistência
a invasores. As atividades desenvolvidas levaram a formação de uma mistura de
elementos ocidentais com orientais gerando um enorme aparato, principalmente na
cultura, enriquecendo as cidades de beleza. Porém, essa cultura não sobreviveu
muito tempo, pois foi substituída pela helenística.
A decadência e a
ruralização Ocidental levaram Constantino a construir a cidade de
Constantinopla (no Oriente), assim, firma suas origens em Roma. A sua
construção ocorreu entre o Mar Negro e o Egeu. Os bizantinos mantiveram uma
política de subordinação ao despotismo e a uma teocracia monárquica. A formação
populacional deu-se através dos povos sírios, judeus, persas, gregos e
egípcios.
Dentro do Império
Bizantino, a autoridade era o imperador, este recebia o auxílio de uma extensa
burocracia, o imperador era o componente fundamental das estruturas políticas
dominantes (exercia seus poderes no exército e na igreja). A tática adquirida
pelo o Império Bizantino (apelando para a guerra e utilizando uma diplomacia para
afastar e/ou englobar diversos povos enfraquecidos por sua dominação) fez com
que ele cruzasse por onze séculos.
Já que estamos falando de
divisão política, destacamos aqui os responsáveis pela formação, crescimento e
resistência do Império Bizantino, sendo os seguintes: Constantino (fundador da
cidade de Constantinopla – na época era a capital do Império Romano Oriental);
Teodósio (responsável pela divisão efetiva do império); e Justiniano (este
acabou sendo de todos os imperadores o mais destacado, pois utilizou uma
política extensionista, formulou o Corpo do Direito Civil e foi responsável
pela construção da Igreja Santa Sofia).
Na sociedade bizantina
teve-se uma discussão em torno da fé cristã, o que induziu para o surgimento de
heresias. Essa discussão seguiu com diversas interpretações sobre a origem e
natureza de Cristo (essa discussão representava vários negócios, fossem
econômicos, políticos e/ou eclesiásticos). Logo após as heresias inicia-se um
período de declínio.
Bibliografia:
ARAUJO, Adriene. Idade
Média. Alta Idade Média – Império Bizantino. Disponível em:
http://www.juliobattist.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia008.asp,
acessado em 08/03/2010.
Império Bizantino.
Continuação do Império Romano no Oriente. “Rica em prestígio, mais rica ainda
em dinheiro. Disponível em: http://www.culturabrasil.org/bizancio.htm, acessado
em 13 de fevereiro de 2010.
O Império Bizantino.
Disponível em:
Áticahttp://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=78, acessado em
13 de fevereiro de 2010.
Arianismo
Arianismo é uma linha
filosófica que circulava principalmente, nos primeiros séculos da era cristã e
consistiu na negação da consubstanciação, ou seja, Jesus e Deus Pai não seriam
a mesma pessoa, segundo tal teoria. O arianismo afirmava que há apenas um Deus
e que este não seria Jesus. Jesus é filho de Deus e não o próprio Deus para os
adeptos do arianismo. Seria um superior ao homem, mas não Deus.
O Cristo é considerado por
essa linha de pensamento, uma criatura elevada, por ser filho de Deus, mas
CRIATURA. Essa doutrina foi sugerida no século IV d.C. pelo professor Arius. O
contexto histórico – teológico era o seguinte: A Igreja estava ainda em
processo de discussão de suas doutrinas e dogmas. Um dos principais assuntos
nessa época era a existência da Trindade, ou seja, o mistério de Deus Uno e
Trino ao mesmo tempo.
Qual a importância de
Jesus para o arianismo?
Jesus como ser superior
aos homens, para o arianismo, tinha um importante papel na humanidade por ser
Ele o Cristo. Porém um Cristo criatura. Jesus teria sido criado em algum
momento e não existente eternamente.
Os fatores divinos
presente em Jesus Cristo seriam méritos dados por Deus Pai para o exercício da
missão messiânica de Jesus na Terra e por honra do Filho.
Resumindo a filosofia de
Ário, esta dizia que o Filho teria surgido paralelamente ao restante das
criações. Quando Deus criou tudo, do nada, foi aí que criou Seu Logus, ou
Filho.
Quem combateu essa
doutrina?
Santo Atanásio
Santo Atanásio de
Alexandria, considerado Doutor da Igreja Católica, foi o principal e mais
corajoso combatente da heresia cristã presente no Arianismo. Sua defesa da
divindade de Jesus se resume na seguinte frase: “Deus é Pai apenas porque é o
Pai do Filho. Assim o Filho não teria tido começo e o Pai estaria com o Filho
eternamente. Portanto, o Filho seria o filho eterno do Pai, e o Pai, o Pai
eterno do Filho.”
Através do Concílio de
Nicéia, o pensamento de Ário foi rebatido e depois de, aproximadamente, um
século de discussões, o Arianismo foi declarada pela Igreja como heresia e seus
pensamentos, dissidentes da doutrina cristã.
O Arianismo ainda existe?
Não com o nome original,
mas ainda perseveram linhas de pensamento com cunho arianista. As Testemunhas
de Jeová, por exemplo, trazem filosofias bem semelhantes ao pensamento
principal do arianismo. A Igreja mundial do poder de Deus, seita que vem se
alastrando por diversas áreas do mundo, também defende o pensamento de que
Jesus não existe desde sempre e para sempre. Seu fundador disse falando sobre Jesus:
Ele é a imagem do Deus invisível, a encarnação do verbo. Mas ele não é
sempiterno, é eterno. O pai que é Deus é sempiterno, aquele que antes dele
nunca existiu como ele, nem existirá depois dele, sempre existiu e sempre
existirá. A primeira obra dele foi Jesus Cristo”.
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