segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Império Bizantino


Império Bizantino foi herdeiro do Império Romano do Oriente tendo sua capital em Constantinopla ou Nova Roma. Durante o seu período de existência, o grande governante que teve em sua região foi Justiniano, um legislador que mandou compilar as leis romanas desde a República até o Império; combateu as heresias, procurando dar unidade ao cristianismo, o que facilitaria na monarquia.
Internamente enfrentou a Revolta de Nika (fruto da insatisfação popular contra a opressão geral dos governantes e aos elevados tributos), já no aspecto externo realizou diversas conquistas, pois tinha o objetivo de reconstruir o antigo Império Romano. Contudo, esse império conseguiu atravessar toda a Idade Média como um dos Estados mais fortes e poderosos do mundo mediterrâneo. É importante ressaltar que o Império Bizantino ficou conhecido por muito tempo por Império Romano do Oriente. No entanto, este não foi capaz de resistir à migração ocorrida por germanos e por hunos, o que acabou por fragmentar em reinos independentes.
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Área dominada pelo Império Bizantino entre 1000 e 1100.
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Constantino I
Como população teve a concentração dos Sírios, Judeus, Gregos e Egípcios. Destacando-se três governadores durante todo império: Constantino (fundador de Constantinopla); Teodósio (dividiu efetivamente o império); e, Justiniano. Este durante o seu governo atingiu o apogeu da civilização bizantina. Pois, teve uma política externa; retomou vários territórios; modificou aspectos do antigo Direito Romano (o Corpus juris Civilis – Corpo do Direito Civil); e ainda, realizou a construção da Igreja de Santa Sofia, altamente importante por seu legado cultural arquitetônico.
Com a utilização de uma política déspota e teocêntrica, utilizou uma economia com intervenção estatal, com comércio e desenvolvimento agrícola. Além do mais, durante o período denominado por Império Bizantino, a economia era bastante movimentada, principalmente no comércio marítimo e sob o controle o estado. Sendo que, o seu controle deu-se por Constantinopla até o século XI.
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Muralhas de Constantinopla
A sociedade urbana demonstrou enorme interesse pelos assuntos religiosos, facilitando o surgimento de heresias, como por exemplo, a dos monofisistas e dos iconoclastas, e de disputas políticas.
No âmbito religioso, as heresias deram-se através do arianismo que negaram a Santíssima Trindade; além do caso do arianismo, teve ainda, a questão monofisista, esta nega a natureza humana de Cristo, afirmando que Cristo tinha apenas natureza divina (o monofisismo foi difundido nas províncias do Império Bizantino e acabou identificada com aspirações de independência por parte da população do Egito e da Síria); por fim, no tocante à iconoclastia, ocorre a grande destruição de imagens e a proibição das mesmas nos templos.
Durante o período que ficou conhecido por Cisma do Oriente, ocorre a divisão da Igreja do Oriente, a igreja divide-se em Católica Romana e Ortodoxa Grega.
Fontes:
ARAUJO, Adriene. Idade Média. Alta Idade Média – Império Bizantino. Disponível em: http://www.juliobattist.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia008.asp, acessado em 08/03/2010.
BORGES, Lucio Machado. A Queda de Constantinopla e o Mediterrâneo Bizâncio – História Virtual. Disponível:  http://contextopolitico.blogspot.com/2009/06/queda-de-constantinopla-e-o-html. Acessado em 26 de fevereiro de 2010.
Império Bizantino: Continuação do Império Romano no Oriente – “Rica em prestígio, mais rica ainda em dinheiro”. Disponível em: http://www.culturabrasil.org/bizantino.htm, acessado em: 13 de fevereiro de 2010.
Formação do Império Bizantino
Retornando ao século IV em meio a um período de conturbações dentro do Império Romano, formou-se neste momento o que ficou conhecido historicamente por Império Bizantino, no local da antiga colônia grega de Bizâncio foi fundada por Constantino I a cidade de Constantinopla (atual Istambul, capital da Turquia).  Em Roma, o imperador Teodósio dividiu o Império Romano em dois eixos: Ocidente e Oriente.

No Império Romano do Oriente sempre se teve uma boa abertura comercial, e ainda, por apreender uma abastada agricultura e obter bons lucros em suas relações com o Ocidente, acabou sendo menos afetado durante a crise do escravismo. Sendo que, o império proporcionou contrastes com as sociedades da Europa Ocidental. O desenvolvimento agrícola e comercial fortaleceu o império para uma posterior resistência a invasores. As atividades desenvolvidas levaram a formação de uma mistura de elementos ocidentais com orientais gerando um enorme aparato, principalmente na cultura, enriquecendo as cidades de beleza. Porém, essa cultura não sobreviveu muito tempo, pois foi substituída pela helenística.

A decadência e a ruralização Ocidental levaram Constantino a construir a cidade de Constantinopla (no Oriente), assim, firma suas origens em Roma. A sua construção ocorreu entre o Mar Negro e o Egeu. Os bizantinos mantiveram uma política de subordinação ao despotismo e a uma teocracia monárquica. A formação populacional deu-se através dos povos sírios, judeus, persas, gregos e egípcios.

Dentro do Império Bizantino, a autoridade era o imperador, este recebia o auxílio de uma extensa burocracia, o imperador era o componente fundamental das estruturas políticas dominantes (exercia seus poderes no exército e na igreja). A tática adquirida pelo o Império Bizantino (apelando para a guerra e utilizando uma diplomacia para afastar e/ou englobar diversos povos enfraquecidos por sua dominação) fez com que ele cruzasse por onze séculos.

Já que estamos falando de divisão política, destacamos aqui os responsáveis pela formação, crescimento e resistência do Império Bizantino, sendo os seguintes: Constantino (fundador da cidade de Constantinopla – na época era a capital do Império Romano Oriental); Teodósio (responsável pela divisão efetiva do império); e Justiniano (este acabou sendo de todos os imperadores o mais destacado, pois utilizou uma política extensionista, formulou o Corpo do Direito Civil e foi responsável pela construção da Igreja Santa Sofia).

Na sociedade bizantina teve-se uma discussão em torno da fé cristã, o que induziu para o surgimento de heresias. Essa discussão seguiu com diversas interpretações sobre a origem e natureza de Cristo (essa discussão representava vários negócios, fossem econômicos, políticos e/ou eclesiásticos). Logo após as heresias inicia-se um período de declínio.

Bibliografia:
ARAUJO, Adriene. Idade Média. Alta Idade Média – Império Bizantino. Disponível em: http://www.juliobattist.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia008.asp, acessado em 08/03/2010.

Império Bizantino. Continuação do Império Romano no Oriente. “Rica em prestígio, mais rica ainda em dinheiro. Disponível em: http://www.culturabrasil.org/bizancio.htm, acessado em 13 de fevereiro de 2010.

O Império Bizantino. Disponível em: Áticahttp://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=78, acessado em 13 de fevereiro de 2010.

Arianismo

Arianismo é uma linha filosófica que circulava principalmente, nos primeiros séculos da era cristã e consistiu na negação da consubstanciação, ou seja, Jesus e Deus Pai não seriam a mesma pessoa, segundo tal teoria. O arianismo afirmava que há apenas um Deus e que este não seria Jesus. Jesus é filho de Deus e não o próprio Deus para os adeptos do arianismo. Seria um superior ao homem, mas não Deus.

O Cristo é considerado por essa linha de pensamento, uma criatura elevada, por ser filho de Deus, mas CRIATURA. Essa doutrina foi sugerida no século IV d.C. pelo professor Arius. O contexto histórico – teológico era o seguinte: A Igreja estava ainda em processo de discussão de suas doutrinas e dogmas. Um dos principais assuntos nessa época era a existência da Trindade, ou seja, o mistério de Deus Uno e Trino ao mesmo tempo.

Qual a importância de Jesus para o arianismo?

Jesus como ser superior aos homens, para o arianismo, tinha um importante papel na humanidade por ser Ele o Cristo. Porém um Cristo criatura. Jesus teria sido criado em algum momento e não existente eternamente.

Os fatores divinos presente em Jesus Cristo seriam méritos dados por Deus Pai para o exercício da missão messiânica de Jesus na Terra e por honra do Filho.
Resumindo a filosofia de Ário, esta dizia que o Filho teria surgido paralelamente ao restante das criações. Quando Deus criou tudo, do nada, foi aí que criou Seu Logus, ou Filho.

Quem combateu essa doutrina?

Santo Atanásio
Santo Atanásio de Alexandria, considerado Doutor da Igreja Católica, foi o principal e mais corajoso combatente da heresia cristã presente no Arianismo. Sua defesa da divindade de Jesus se resume na seguinte frase: “Deus é Pai apenas porque é o Pai do Filho. Assim o Filho não teria tido começo e o Pai estaria com o Filho eternamente. Portanto, o Filho seria o filho eterno do Pai, e o Pai, o Pai eterno do Filho.”

Através do Concílio de Nicéia, o pensamento de Ário foi rebatido e depois de, aproximadamente, um século de discussões, o Arianismo foi declarada pela Igreja como heresia e seus pensamentos, dissidentes da doutrina cristã.

O Arianismo ainda existe?


Não com o nome original, mas ainda perseveram linhas de pensamento com cunho arianista. As Testemunhas de Jeová, por exemplo, trazem filosofias bem semelhantes ao pensamento principal do arianismo. A Igreja mundial do poder de Deus, seita que vem se alastrando por diversas áreas do mundo, também defende o pensamento de que Jesus não existe desde sempre e para sempre. Seu fundador disse falando sobre Jesus: Ele é a imagem do Deus invisível, a encarnação do verbo. Mas ele não é sempiterno, é eterno. O pai que é Deus é sempiterno, aquele que antes dele nunca existiu como ele, nem existirá depois dele, sempre existiu e sempre existirá. A primeira obra dele foi Jesus Cristo”.

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