segunda-feira, 22 de agosto de 2016

13ª Aula de Filosofia 1º, 2º e 3º - Motivacional

 Aula de  Filosofia 1º, 2º e 3º - Motivacional

O que são pessoas reativas e pessoas proativas?
Pessoas reativas são aquelas que pensam e atuam dentro de padrões de causa e efeito.
Pessoas proativas influenciam o meio, garantem harmonia, direcionam boas energias, iluminam tudo e à todos ao seu redor. Nunca se sentem vítimas das circunstâncias.
Quando um Proativo comete um erro, diz: “Enganei-me”, e aprende a lição. Quando um Reativo comete um erro, diz: “A culpa não foi minha”, e responsabiliza terceiros.
Um Proativo sabe que a adversidade é o melhor dos mestres.
Um Reativo sente-se vítima perante uma adversidade.
Um Proativo sabe que o resultado das coisas depende de si.
Um Reativo acha-se perseguido pelo azar.
Um Proativo enfrenta os desafios um a um.
Um Reativo contorna os desafios e nem se atreve a enfrentá-los.
Um Proativo compromete-se, dá a sua palavra e cumpre.
Um Reativo faz promessas e quando falha só se sabe justificar.
Um Proativo diz: “Sou bom, mas vou ser melhor ainda”.
Um Reativo diz: “Não sou tão mal assim; há muitos piores que eu”.
Um Proativo trabalha muito e arranja sempre tempo para si próprio.
Um Reativo está sempre “muito ocupado” e não tem tempo sequer para os seus.
Um Proativo ouve, compreende e responde.
Um Reativo não espera que chegue a sua vez de falar.
Um Proativo respeita os que sabem mais e procura aprender algo com eles. Um Reativo resiste a todos os que sabem mais e apenas se fixa em seus defeitos.
Um Proativo sente-se responsável por algo mais que somente o seu trabalho.
Um Reativo não se compromete nunca e diz sempre: “Faço o meu trabalho e é quanto basta”
Um Proativo é “PARTE DA SOLUÇÃO” Um Reativo é “PARTE DO PROBLEMA”.
Um Proativo diz: “Deve haver uma melhor forma de o fazer . . .”
Um Reativo diz: “Sempre fizemos assim. Não há outra maneira.”
Um Proativo consegue “ver a parede na sua totalidade”.
Um Reativo fixa-se “no azulejo que lhe cabe colocar”.
E você, é proativo ou reativo?
APATIA. ANTIPATIA. EMPATIA. SIMPATIA
Os processos organizacionais modernos, ainda que embasados em tecnologia, são todos decorrentes e dependentes de relacionamento humano. Nesse contexto a noção de ‘empatia’ tem notável importância. Entretanto, para compreender sua abrangência, precisamos refletir sobre os sentimentos (ou fenômenos sociais, sim, porque só ocorrem na presença do outro) ‘antipatia’ e ‘simpatia’, que são correlatos e igualmente importantes, porque frequentemente ocorrem juntos.
Uma análise dos conceitos evidencia que:
 APATIA
Para a filosofia, apatia é a carência de afetos ou paixões, ou ataraxia. A palavra vem do grego apátheia, onde páthos que remete para “aquilo que afeta o corpo e a alma”. É o estado de uma alma indiferente, que não é suscetível de se emocionar por falta de sensibilidade ou de sentimento.
O termo significa propriamente insensibilidade, isto é, indiferença em relação a todas as emoções, desprezo por elas.
Ausência de paixão.
Pessoas apaixonadas pelo que fazem, fazem melhor…
Antipatia = Vem do grego, ‘antipátheia’, também chegou à nossa língua e uso pelo latim, ‘antipathia’. Tem o seu significado, uso e aplicação a:
Aversão espontânea e instintiva; repugnância.
Com os significados de:’ em frente’, ‘de encontro a’, ‘ação contrária’, ‘oposição’, ‘contrariedade’, ‘contra’: (antiácido, anticlerical, antidemocrático).
Significa ‘do, ou pelo lado oposto, ou face oposta’.
Os sentimentos de antipatia podem facilmente derivar em constrangimento sabotagem, violência. Tem uma característica interessante porque num primeiro momento, ocorre de forma imediata e gratuita, isto é, sem conhecer a outra pessoa. Só pode ser modificado pela interação e pela convivência.
Empatia = Tendência para sentir o que sentiria caso estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa.
Estado de “sintonia” emocional e cognitiva com outra pessoa, atingido, especificamente, através da compreensão da situação dessa outra pessoa a partir de dentro, ou seja, do que essa situação significa para ela. A empatia pode preceder ou não a simpatia. O papel da empatia é muito discutido, quer na nossa compreensão das outras pessoas, quer nas nossas respostas éticas.
É uma projeção imaginativa dentro da situação de outra pessoa, especialmente para a apreciação de suas qualidades emocionais e motivacionais (o que motiva tal comportamento?). O contágio emocional, pelo qual alguém percebe a emoção visível de outra pessoa, às vezes inconscientemente e sem referência à sua causa ou ao seu “objeto”.
A empatia foi considerada uma precondição do pensamento ético e a maior colaboradora para a união social e para o altruísmo, atribuição de estado mental, uso da linguagem e interpretação.
Comportamento que nos leva a entender como a outra pessoa age ou pensar daquela maneira. Demonstra que concordamos com a pessoa (pelo menos a princípio).
Quando usamos a empatia reduzimos a carga emocional, o que nos aproxima da pessoa e possibilita a explanação dos argumentos.
Ao usarmos a empatia, o obstáculo permanecerá, pois ela apenas prepara para a aplicação de outros argumentos que superarão o obstáculo.
Exemplos de como usar a empatia:
Acho que compreendo o que o senhor quer dizer…
É impossível censurá-lo por…
Entretanto, seu ponto de vista…
Este é um pensamento perfeitamente natural…
Este é um ponto importante a considerar…
Isto me parece que sim, mas…
Muita gente tem sentido o mesmo…
Muitas pessoas pensam assim…
Penso exatamente como você a esse respeito…
Poderia parecer, entretanto…
Posso apreciar sua opinião sobre este ponto…
Posso perfeitamente entender-lhe o sentimento…
Posso ver, à primeira vista, porque o senhor…
Provisoriamente isto sugere que…
Sem dúvida, você tem boas razões para pensar assim…
Sim, compreendo sua posição…
Suas razões, sem dúvida, são bem fundamentadas…
Além dos comportamentos relacionados, há outros que podem ser usados independentemente de como esteja agindo a pessoa, pois são mecanismos que ajudam na conquista das pessoas ou na nossa aproximação.
Elogio – quando cumprimentamos a pessoa por alguma coisa que ela se orgulha. Exemplo: seu filho é um excelente aluno. Nota: tem que ser verdadeiro!
Favor – quando, através de cuidados, amizade ou consideração pelo cliente, fazemos gentilezas, além da obrigação. Exemplo: “mais tarde eu vou passar próximo dali, se aceitar, posso levar o livro”.
Identificação – interesses comuns, tanto de natureza social quanto profissional, que servem para nos aproximar da pessoa. Exemplo: “coincidentemente, também gosto desse intérprete”. Nota: tem que ser verdadeiro!
Testemunha – palavras usadas para afirmar a aprovação dada por outras pessoas ao nosso produto / serviço / trabalho ou o resultado positivo conseguido por outro com o isso. Exemplos: “todos os egressos desse curso hoje ocupam posições gerenciais”. Nota: tem que ser verdadeiro!
Em síntese, a empatia significa:
A capacidade de se colocar no lugar do outro;
A percepção daquilo que as pessoas estão sentindo e passando;
A habilidade de ouvir com carinho e atenção aquilo que estão nos comunicando através de palavras, gestos ou atos;
Apreciar e respeitar as diferenças: pessoas, raças, culturas, filosofias, religiões, formas de pensar, etc.
A prática da empatia é de grande importância para a convivência saudável e harmoniosa entre as pessoas. É a verdadeira inteligência emocional em uso, o que é importante para nosso sucesso.
Com certeza, podemos contribuir para tornar o ambiente de trabalho e a vida pessoal mais alegre e plena de significado, compreendendo e praticando a ‘simpatia’.
Simpatia = Vem do grego ‘sympátheia’, ‘participação em, ou sensibilidade ao sofrimento do outro’, ‘compaixão’, chegou à nossa língua pelo latim, ‘sympathia’. Efetivamente o termo se aplica:
As relações que há entre pessoas que instintivamente se sentem atraídas entre si.
Atração que uma coisa ou uma ideia exerce sobre alguém.
Faculdade de compartir as alegrias ou tristezas de outrem.
Interesse em atender às pretensões de alguém.
Pessoa muito simpática.
Primeiros sentimentos de amor.
Ritual posto em prática, ou objeto supersticiosamente usado, para prevenir ou curar uma enfermidade ou mal-estar.
Sentimento caloroso e espontâneo que alguém experimenta em relação a outrem.
Tendência ou inclinação que reúne duas ou mais pessoas.
Tendência que se julgava existir entre as qualidades de certos corpos.
Tratamento intencionalmente amistoso dado a alguém.
Da mesma forma que a ‘antipatia’, a ‘simpatia’ também pode ocorrer de forma imediata e gratuita, isto é, sem conhecer a outra pessoa. Esse sentimento (ou fenômeno social) também pode ser substituído pelo seu contrário através da interação e da convivência. É mais frequente do que se imagina. Isso indica que devemos pautar nossas ações e comportamentos com mais cuidado, especialmente em ambientes desconhecidos.

Uma reflexão sobre o tema nos leva a crer que os seres humanos em suas relações pessoais e profissionais deveriam ter mais simpatia uns pelos outros, respeitando mutuamente suas características e ajudarem-se uns aos outros nos seus momentos de dificuldades, operacionais, por exemplo.

Os ambientes organizacionais, de competição crescente e acirrada, favorecem a individualismo (no seu sentido pernicioso), que deriva em egoísmo, não compartilhamento. As pessoas que por alguma razão (preparação insuficiente, falta de treinamento, de orientação ou de colaboração) conhecem o insucesso são rotuladas como incompetentes ou fracassadas, sendo, portanto desprezadas ou descartadas pelo sistema. Os bem sucedidos, ainda que alardeados e exaltados como modelos, fortalecem seu individualismo (se tornam antipáticos) e geram inveja, também uma forma perniciosa, destrutiva. O ambiente de trabalho se torna insuportável.

Se você é do tipo com empatia, então usa as suas habilidades ao seu favor. É um bom negociador, controlando pessoas ou crianças, e no trato com o público; assim, trabalhos como de professor, líder de equipe são perfeitos para você. Também é provável que esteja sintonizado com as suas próprias emoções, fazendo uso adequado delas (emocionalmente inteligente), porque a empatia em relação às outras pessoas pressupõe que você se coloca no lugar delas. Procure evitar, contudo, usar essa capacidade apenas para atender aos seus interesses – em vez de ajudar as pessoas a se sentir melhores – e tornar-se uma pessoa manipuladora.

Se você é simpático, tem uma boa combinação para assumir uma postura direta e ainda assim ser capaz de sentir empatia. É provável que algumas pessoas sejam ainda incompreensíveis para você, mas se fizer um esforço conseguirá analisar a maioria das situações. Amplie as suas sensibilidades no que se refere à empatia – os cargos de supervisão e de gerência, assim como um trabalho voluntário são muito salutares.

Uma vida pessoal e profissional pautada pela ‘empatia’ e pela ‘simpatia’ resultará num ambiente mais produtivo, saudável e harmonioso. Em geral, as pessoas dão o melhor de si num ambiente assim. Sabendo disso, faça sua parte.

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